A INFLUÊNCIA DA TRADIÇÃO ANGLO-SAXÔNICA NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS BRASILEIROS: O QUE MUDOU (OU NÃO) NOS ÚLTIMOS 15 ANOS?

Autores

  • Fernanda Roda Cassundé Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Milka Alves Correia Barbosa Universidade Federal de Alagoas
  • José Ricardo Costa de Mendonça Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

Estudos organizacionais. Produção científica em Administração. Bibliometria. Estudo comparativo.

Resumo

Este estudo tem o propósito fazer uma releitura do contexto acadêmico em que os estudos organizacionais estão sendo desenvolvidos no Brasil. Para tanto, retoma-se a discussão iniciada por Rodrigues e Carrieri (2001) em que os autores apresentam a evolução dos estudos organizacionais no país até 1999. Utilizando-se do método comparativo, refez-se o percurso metodológico seguido pelos autores no sentido de possibilitar uma comparação dos resultados obtidos em 2001 com os de 2015. Ajustes metodológicos foram realizados no sentido de ampliar a base de dados para a pesquisa. Os resultados indicam que, nos últimos 15 anos, não houve grandes mudanças no desenvolvimento da produção científica dos estudos organizacionais brasileiros. Observa-se que permanece nas produções no Brasil e, especificamente, nos estudos organizacionais, a hegemonia anglo-saxônica como corrente teórica. É importante destacar que a contribuição desse estudo, ao se propor analisar o “estado da arte” ou “estado do conhecimento”, é o monitoramento periódico, do alcance das pesquisas desenvolvidas em um período de tempo específico, já que crescimento quantitativo não implica, necessariamente, critério de avanço no campo de investigação.

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Biografia do Autor

Fernanda Roda Cassundé, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Doutora em Administração pela UFPE, Mestre e Graduada em Administração pela mesma instituição, atua nas áreas de Administração Geral, Gestão de Pessoas e Ensino e Pesquisa em Administração. Professora vinculada ao Colegiado de Administração da Univasf.

Milka Alves Correia Barbosa, Universidade Federal de Alagoas

Doutora e Mestre em Administração pelo PROPAD/UFPE, graduação em ADMINISTRAÇÃO pela Universidade Federal de Alagoas (1994). Atualmente é docente da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tem experiência na área de Administração, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão organizacional, análise organizacional, comportamento organizacional, competências gerenciais em IES, gestão de IES, gestão de pessoas, gestão em instituições de saúde. Interesses de pesquisa: competências gerenciais, gestão pública, gestão de IES, gestão da saúde.

José Ricardo Costa de Mendonça, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EA/UFRGS), além de graduado em Administração pela Universidade de Pernambuco (UPE), graduado em Comunicação Social Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mestre em Administração pelo PROPAD/UFPE e Pós-Doutorado em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGS/FACHIF/UFMG - 2012). Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Administração (PROPAD/UFPE) e do Núcleo de Gestão (Campus Caruaru/UFPE).

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Publicado

06-06-2016

Como Citar

Cassundé, F. R., Barbosa, M. A. C., & Mendonça, J. R. C. de. (2016). A INFLUÊNCIA DA TRADIÇÃO ANGLO-SAXÔNICA NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS BRASILEIROS: O QUE MUDOU (OU NÃO) NOS ÚLTIMOS 15 ANOS?. Perspectivas Em Gestão &Amp; Conhecimento, 6(1), 238–254. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/pgc/article/view/27064

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa | Research Articles