A DIMENSÃO UTÓPICA DA TÉCNICA MODERNA: A CRÍTICA DE HANS JONAS AO PROGRAMA BACONIANO E À TEORIA MARXISTA

Autores

  • Jelson Roberto de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR
  • Paulo Sérgio Guimarães Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v7i1.28665

Palavras-chave:

Utopia, Hans Jonas, progresso, técnica.

Resumo

Pretende-se neste artigo demonstrar que a tecnologia se apresenta atualmente como um poder ambivalente e de grande magnitude por estar apoiado sobre utopias que, desde o início da ciência moderna, implantam ideais de progresso e de melhoramento da vida. Hans Jonas critica a utopia em geral, entretanto, situa sua reflexão mais acentuada sobre dois tipos de utopias, a baconiana e a marxista, pois ambas pensam a tecnologia como forma de realização dos seus ideais. A crítica do autor às utopias concentra-se na constatação de que elas tendem a ocultar o lado negativo e perigoso da técnica moderna, sendo assim, tanto a natureza quanto o homem tornam-se objetos de sua prática.

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Biografia do Autor

Jelson Roberto de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR

Doutor em Filosofia. Professor e coordenador do programa de pós-graduação em Filosofia da PUCPR. Coordenador do GT Hans Jonas da ANPOF.

Paulo Sérgio Guimarães, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutorando em Filosofia pela PUCPR, com pesquisa sobre a liberdade em Hans Jonas. Professor de filosofia da PUCPR.

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Publicado

17-12-2016

Edição

Seção

Artigos