DAS (DES)VANTAGENS DA MIMESE
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v8i2.34854Palavras-chave:
Desvantagens, Mímeses, Análise, Desnaturalização.Resumo
O presente artigo propõe considerações outras acerca da mimese no pensamento ocidental. Primeiramente, ao discutirmos a noção de mimese enquanto emulação, com base na perspectiva de Holanda (2009). Posteriormente, ao abordarmos a desnaturalização da mimese proposta por Compagnon (2014), em nome de uma análise ressignificada da questão mimética. Nosso lugar de fala, entretanto, não se condiciona a uma apologia epistêmica a respeito da mimese. Ele se localiza na perspectiva teórica filosófico-culturalista em (des)conformidade à mimética, com vistas a subsidiar futuros estudos literários.
Downloads
Referências
AUERBACH, Erich. Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2007.
BLOOM, Harold. Shakespeare: a invenção do humano. Tradução de José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
BLOOM, Harold. O cânone ocidental: os livros e a escola do tempo. Tradução de Marcos Santarrita. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
COHEN, Pitter. A arquitetura da destruição. (Filme). Direção, roteiro e produção de Peter Cohen. Narração de Rolf Arsenius. Suécia:1989.
COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
DERRIDA, Jacques. Posições. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autentica, 2001.
EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Tradução de Mário Sá Rego Costa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2003.
GAGNEBIN, J.M. Do conceito de mímesis no pensamento de Adorno e Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 1993.
GOMBRICH, E.H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
HALL, Stuart. Quem precisa da identidade In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org. e Trad.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 103-133.
HOLANDA, Luisa Severo Buarque de. Da mímese antiga à imitação dos antigos. Ilhéus/BA: Especiaria - Cadernos de Ciências Humanas, v.11, n19 jan./jun.2008. p.133-148.
HOMERO. Ilíada. (em versos). 2. ed. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
JANZ, Curt Paul. Los diez años de Basilea:1869/1879. Madrid: Alianza Universidad, 1981.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Segunda consideração intempestiva: da utilidade e desvantagem da história para a vida. Tradução Marco Antônio Casanova. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Genealogia da moral: uma polêmica. Tradução, notas e posfácio Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
PLATÃO. A República. Tradução de Carlos Alberto Nunes. 3. ed. Belém: Editora Universitária UFPA, 2000.
SIEGA, Paula Regina. O novo cinema brasileiro é tropicalista (Glauber Rocha, 1969). Litterata – Revista do Centro de Estudos Portugueses Hélio Simões, v.4, n.1. p. 120-123. Ilhéus: EDITUS, 2014.
SOUZA, Eneida Maria de Souza. Apresentação a COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Tradução de Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
TODOROV, Tzvetan. O medo dos bárbaros: para além do choque das civilizações. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 2010.
TUCIDIDES. História da guerra do Peloponeso. Prefácio de Helio Jaguaribe; Tradução do grego de Mário da Gama Cury. 4. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).