IMAGINAÇÃO E REFLEXÃO NA ESTÉTICA:
ENTRE KANT E BENJAMIN
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v13i3.64355Palavras-chave:
obra de arte, Belo, imaginação, crítica, reflexãoResumo
Neste trabalho, focaremos em propor um diálogo entre Kant e Benjamin, a partir das noções de imaginação e reflexão propostas pelo filósofo moderno em suas Crítica da razão pura e Crítica da faculdade de julgar, e da noção de crítica de arte oriunda do movimento romântico alemão, extraída na tese de doutorado O conceito de crítica de arte no romantismo alemão do filósofo contemporâneo. O objetivo é apontar algumas semelhanças e diferenças entre as concepções estéticas de ambos os filósofos. Dito isso, nossa pergunta de partida será: como a arte se oferece à reflexão em cada um desses filósofos? A metodologia utilizada será a comparação de literaturas primárias (Kant e Benjamin) e secundárias (Hentz, Pippin, Gagnebin, Seligmann-Silva e Weber). Como conclusão, temos que a arte se oferece à reflexão em Kant ao ser impossibilitada de oferecer um conceito e originar a pretensão de universalidade objetiva; ao passo que, em Benjamin, temos que cada reflexão sobre a obra de arte, e, portanto, cada crítica, oferece um novo conceito sobre a mesma.
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Referências
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