Revista Abordagens

DINÂMICAS DE PODER, ESTADO E MASCULINIDADES: REFLEXÕES E PERSPECTIVAS TEÓRICAS

2025-03-17T14:59:39-03:00

O texto aborda a complexidade e subjetividade do Estado e sua relação com gênero e masculinidades. O trabalho busca discorrer sobre a dificuldade de definir o Estado, destacando a diversidade de suas manifestações e seus efeitos no cotidiano. A partir de diversas perspectivas teóricas, como as de Norbert Elias, Pierre Bourdieu e Michel Foucault, discute-se a natureza e as dinâmicas de poder do Estado. Em seguida, o texto explora a intersecção entre Estado e gênero e, com a mobilização de autores, o texto traz gênero como uma categoria analítica fundamental para compreender as relações de poder e as estruturas sociais. Por fim, o foco se volta para as masculinidades, especialmente as masculinidades negras, explorando sua complexidade e as intersecções com raça e classe social. Finalmente, busca-se manifestar a necessidade de uma abordagem interseccional para compreender as subjetividades nas relações entre o Estado, masculinidades, gênero, raça e classe.

ANÁLISE DE TRAJETÓRIAS COMO FERRAMENTA METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS

2024-08-07T10:57:49-03:00

A incorporação de novas linguagens baseadas em uma nova lógica de obtenção de lucros, está diretamente ligada à ideia de que basta um esforço pessoal para conseguir alcançar objetivos – esses também fomentados pela lógica capitalista neoliberal. Um novo léxico é fundamental para que indivíduos se vejam não mais como meros empregados, mas agora como “colaboradores”, como parte de uma empresa que é como uma “grande família”. A crença de que as posições que ocupamos dependem simplesmente de mérito individual ganha ainda mais força porque nos fechamos em análises economicistas, que desconsideram processos de socialização, como por exemplo a socialização familiar, escolar, religiosa. O objetivo deste ensaio é elaborar uma discussão sobre a relevância do estudo de trajetórias como método de análise social, atentando para histórias individuais e de grupos que expressam as estruturas sociais existentes, a partir de que elementos se dá a manutenção ou rompimento dessas estruturas, e como tais estruturas sedimentam desigualdades – não somente a nível material, mas simbólico em inúmeros sentidos. Este ensaio é resultado de um breve levantamento bibliográfico sobre o tema, inspirado em discussões sobre a precarização do trabalho no Brasil, classes e frações de classe que se expressam desde o início dos anos 2000.

Problemáticas de Gênero e Sexualidade:

2024-08-06T11:30:15-03:00

A obra Sexualidade e Gênero: controle e subversão se originou a partir dos debates
propiciados por uma disciplina sobre gênero e sexualidade, ministrada pela Profa. Dra.
Marcela Zamboni, no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPB,
conjuntamente, em colaboração com as integrantes do GRAV (Grupo de Relações
Afetivas e Violência). O livro é organizado pelas professoras/pesquisadoras: Marcela
Zamboni, Helma J. S. de Oliveira, Mariana Melo, Juciane de Gregori e Emylli Tavares. É
composto por uma apresentação, nove artigos/capítulos e uma seção com informações
profissionais das organizadoras e articulistas.

Resenha de SOUZA, Ortiz Belo de. Carta Magna da Umbanda: Documento Oficial para a Religião da Umbanda. São Paulo: Instituto Carta Magna da Umbanda, 2020, 60 p.

2024-04-17T04:02:25-03:00

A obra aqui apresentada resulta de um documento coletivo, cuja organização teve início no ano de 2013, a partir da atuação de adeptos das práticas religiosas da Umbanda. De forma geral, o documento tem o objetivo de “criar unidade coletiva, sendo instrumento de defesa dos trabalhos litúrgicos e culturais, institucionalizando o referido instrumento com fonte segura indicando a Umbanda como religião de fato, existente em todo território Nacional e estando em diversos Países” (SOUZA, 2020, p. 11).