O NASF COMO DISPOSITIVO DA GESTÃO: limites e possibilidades

Autores

  • Juliana Sampaio
  • Claudia Santos Martiniano Sousa
  • Emanuella de Castro Marcolino
  • Fernanda Carla Magalhães
  • Fernanda Ferreira Souza
  • Aline Maria de Oliveira Rocha
  • Antônio Alves de Souza Neto
  • Gilberto Diniz de Oliveira Sobrinho

Resumo

Objetivo: O presente artigo tem como objetivo identificar em que medida o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) faz operar determinados processos organizativos da rede local de saúde, funcionando, desta forma, como dispositivo de gestão. Material e Métodos: Este estudo consiste num recorte de uma ampla pesquisa de abordagem qualitativa sobre o NASF, desenvolvendo análise documental, 240 horas de observação participante e 39 entrevistas semi-estruturadas com gestores e profissionais do NASF de Campina Grande-PB. Resultados: A investigação evidenciou dois pontos de análise. O primeiro revela que os documentos ministeriais sobre a temática deixam margem para uma diversidade de interpretação sobre a organização dos NASF e seu papel na conformação de redes de saúde locais; e o segundo, aponta para uma disputa no contexto local sobre como operacionalizar o NASF, permitindo a co-existência de diferentes modelos. Conclusão: É possível esperar a conformação de diferentes NASF, segundo o direcionamento dado pelas gestões locais de saúde, o que tem impactos diretos na defesa por diferentes modelos de saúde em disputa no SUS. DESCRITORES: Saúde Pública. Gestão em Saúde. Atenção Primária à Saúde.

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Publicado

2012-10-05

Como Citar

Sampaio, J., Sousa, C. S. M., Marcolino, E. de C., Magalhães, F. C., Souza, F. F., Rocha, A. M. de O., Souza Neto, A. A. de, & Oliveira Sobrinho, G. D. de. (2012). O NASF COMO DISPOSITIVO DA GESTÃO: limites e possibilidades. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 16(3), 317–324. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/12572

Edição

Seção

Pesquisa