EFEITOS DA APLICAÇÃO DO MÉTODO BOBATH E DO TREINO EM ESTEIRA COM SUPORTE PARCIAL DE PESO NA REABILITAÇÃO DA MARCHA PÓS-AVC: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Valton da Silva COSTA Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN
  • Luciana Protásio de MELO Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN
  • Viviane Tavares BEZERRA Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN.
  • Felipe Hadan Mascarenhas de SOUZA Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN.

Resumo

Introdução: Pacientes com sequela de AVC possuem, dentre outros, distúrbios na marcha. A reabilitação deve focar nesse déficit através de diversos métodos, desde os mais tradicionais até os mais modernos, como o método Bobath e a esteira com suporte parcial de peso corporal (ESPP). Objetivo: Verificar na literatura a existência de estudos clínicos que comparam o método Bobath com a ESPP na reabilitação da marcha de indivíduos pós-AVC. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática, com busca eletrônica nas bases de dados Scielo, PubMed, PEDro e Lilacs durante o mês de agosto de 2014. Foram incluídos ensaios clínicos que tratassem especificamente do tema desta revisão, publicados na íntegra em revistas científicas. Foram utilizados os descritores acidente vascular cerebral, acidente vascular encefálico, fisioterapia, reabilitação, esteira com suporte parcial de peso e Bobath, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Foram encontrados dez estudos, destes, quatro foram excluídos. Assim, os seis estudos restantes foram utilizados, sendo cinco ensaios clínicos controlados randomizados e um estudo de caso, publicados entre 1995 e 2008. Nesses estudos, foram analisados aspectos como cadência, comprimento do passo, velocidade e qualidade da marcha, deambulação funcional, equilíbrio e funcionalidade do paciente. Conclusão: O treinamento de marcha utilizando a ESPP mostrou melhores efeitos na reabilitação da marcha, com maior duração dos benefícios alcançados, em combinação com outras intervenções ou isoladamente, quando comparado ao treino de marcha apenas com o método Bobath. DESCRITORES Acidente Vascular Cerebral. Marcha. Atividade Motora. Reabilitação. Fisioterapia.

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Biografia do Autor

Valton da Silva COSTA, Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN

Acadêmico de Fisioterapia, Monitor de Cinesioterapia do Departamento de Fisioterapia da Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte.

Luciana Protásio de MELO, Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN

Fisioterapeuta e mestre em Fisioterapia (área de Aprendizagem Motora e Memória), Professora do Departamento de Fisioterapia da Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte.

Viviane Tavares BEZERRA, Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN.

Fisioterapeuta pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte.

Felipe Hadan Mascarenhas de SOUZA, Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte - Estácio-FATERN.

Fisioterapeuta pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte.

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Publicado

2015-03-23

Como Citar

COSTA, V. da S., MELO, L. P. de, BEZERRA, V. T., & SOUZA, F. H. M. de. (2015). EFEITOS DA APLICAÇÃO DO MÉTODO BOBATH E DO TREINO EM ESTEIRA COM SUPORTE PARCIAL DE PESO NA REABILITAÇÃO DA MARCHA PÓS-AVC: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 18(2), 167–174. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/15443

Edição

Seção

Revisão (Integrativa, Sistemática, ou de escopo)