SOROPREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM AMOSTRAS DE GESTANTES NO PRÉ-NATAL

Autores

  • Adriana Antônia da Cruz FURINI Faculdade de medicina de São José do Rio Preto (Famerp), Centro Universitário de Rio Preto
  • Fernanda da Cruz GADOTTI Centro Universitário de Rio Preto
  • Maristela Sanches BERTASSO-BORGES Centro Universitário de Rio Preto
  • Rafaela Cristina Monteiro PIGNATA Centro Universitário de Rio Preto
  • Raphaela Martin Spinola SANCHES Centro Universitário de Rio Preto
  • Nayara Cruz FAITORONE Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
  • Izaura dos SANTOS Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
  • Tiago Aparecido MASCHIO-LIMA Centro Integrado de Pesquisa do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
  • Carlos Eugênio CAVASINI Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)
  • Ricardo Luis Dantas MACHADO Instituto Evandro Chagas (IEC-PA)

Resumo

Objetivo: Avaliar o perfil sorológico para toxoplasmose em amostragem de gestantes no pré-natal da região Noroeste Paulista. Metodologia: Estudo retrospectivo e descritivo exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado no período entre abril e agosto de 2013. Foram analisados 186 prontuários de gestantes. Os dados dos prontuários foram coletados através de questionário padronizado pela equipe do estudo. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 33 anos (dp ± 4,33). O pré-natal foi iniciado no primeiro trimestre por 87,63% das gestantes e 93% eram primigestas. Enzyme Linked Fluorescent Assay foi a técnica laboratorial empregada na sorologia para toxoplasmose. Foi identificada imunidade para o Toxoplasma gondii em 25,27% das gestantes, 73,65% tinham sorologia negativa e 1,08% tiveram sorologia positiva para os anticorpos da classe IgM. No grupo sororreagente, 47 gestantes foram positivas somente para dosagem de anticorpos da classe IgG. Uma gestante teve sorologia positiva para os anticorpos das classes IgM (1,04) e IgG (700,0 UI/ml). A elevada avidez dos anticorpos IgG de 89% indica infecção há mais de três meses. Conclusão: A soronegatividade descrita na maioria dos prontuários estudados alerta sobre a importância da conscientização dessas mulheres para os riscos de contato com o protozoário durante a gestação e reforça a necessidade dos exames diagnósticos para a toxoplasmose. Contudo, os resultados sororreagentes não garantem proteção total durante o período gestacional, em decorrência da variabilidade de cepas e virulência do Toxoplasma gondii. DESCRITORES Gestantes. Cuidado Pré-Natal. Sorologia. Toxoplasmose.

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Publicado

2016-03-16

Como Citar

FURINI, A. A. da C., GADOTTI, F. da C., BERTASSO-BORGES, M. S., PIGNATA, R. C. M., SANCHES, R. M. S., FAITORONE, N. C., SANTOS, I. dos, MASCHIO-LIMA, T. A., CAVASINI, C. E., & MACHADO, R. L. D. (2016). SOROPREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-TOXOPLASMA GONDII EM AMOSTRAS DE GESTANTES NO PRÉ-NATAL. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 19(3), 199–204. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/20576

Edição

Seção

Pesquisa