CONTAMINAÇÃO MICROBIANA EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS

Autores

  • Claudio Rafael KUHN Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense - Campus Pelotas
  • Ricardo Peraça TORALLES Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense - Campus Pelotas
  • Michele MACHADO Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense - Campus Pelotas
  • Letícia Scneider FANKA Universidade Federal de Rio Grande - FURG
  • Taiane Pontes MEIRELES Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Sul-Rio-grandense - Campus Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n4.33759

Resumo

Objetivo: este estudo teve como objetivo avaliar a contaminação microbiana de dois consultórios odontológicos (rede pública e particular) em uma cidade na Região Sul do interior do estado do Rio Grande do Sul por meio da detecção de micro-organismos indicadores. Material e Métodos: de ambos os locais, coletaram-se amostras de cinco superfícies (L1-mesa auxiliar 1; L2-mesa auxiliar 2; L3-alça do refletor; L4-bancada; L5-balcão pia.), utilizando a técnica do swab test (esfregaço), em uma área padrão de 25cm2. As amostras das superfícies foram avaliadas através de análises microbiológicas de enumeração de fungos filamentosos e de Estafilococos Coagulase Positiva (ECP). O tratamento estatístico utilizou contagens logaritmizadas e análise de variância com teste de comparação de médias, realizadas a fim de identificar possíveis diferenças entre superfícies e consultórios. Resultados: Foram identificadas elevadas contagens nas superfícies dos consultórios sem diferença (p<0,05) entre os micro-organismos contaminantes. Conclusão: Considerando-se os locais de coleta (público e privado), o consultório privado apresentou maior contaminação (p<0,05), com fungos atingindo maior concentração e, dentre as superfícies analisadas, as mesas auxiliares (L1 e L2) foram os locais de maior contaminação microbiana (p<0,05). Em todos os casos, evidenciou-se a necessidade de maior frequência e rigor nos procedimentos de higiene e assepsia dos locais analisados, realizados nos intervalos de atendimento e iguais procedimentos para a manutenção dos climatizadores utilizados como medida de prevenção. DESCRITORES: Staphylococcus. Contaminação. Biossegurança.

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Publicado

2018-06-27

Como Citar

KUHN, C. R., TORALLES, R. P., MACHADO, M., FANKA, L. S., & MEIRELES, T. P. (2018). CONTAMINAÇÃO MICROBIANA EM CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(4), 315–324. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n4.33759

Edição

Seção

Pesquisa