UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO SOBRE A DOENÇA DE PARKINSON: RITMOS BINÁRIO E QUATERNÁRIO NA QUALIDADE DE VIDA, SONO E SONOLÊNCIA.

Dança na qualidade de vida, sono e sonolência na doença de Parkinson.

Autores

  • Nataly Souza Severo Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Jéssica Amaro Moratelli Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) https://orcid.org/0000-0003-2007-4552
  • Kettlyn Hames Alexandre Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Silvia Rosane Parcias Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Zenite Machado Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães Universidade do Estado de Santa Catarina

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, Dança, Qualidade de vida, Sono

Resumo

Objetivo: comparar o efeito dos ritmos binário e quaternário da dança na qualidade de vida, sono e sonolência diurna em indivíduos com a doença de Parkinson. Método: 31 indivíduos (66,6±10,2 anos), diagnosticados clinicamente, recrutados por meio da Associação Parkinson Santa Catarina (APASC), randomizados em dois grupos de acordo com o ritmo binário - 18 indivíduos (68,3±8,6 anos) e ritmo quaternário - 13 indivíduos (64,3±14,8 anos), com intervenção duas vezes/semana, 45 minutos/aula, por 12 semanas.  Utilizou-se um questionário dividido em seis partes: 1) Mini exame do estado mental (MEEM); 2) Identificação pessoal e clínica; 3) Estágios de incapacidade de Hoehn e Yarh; 4) Qualidade de vida (PDQ-39); 5) Sonolência diurna (Escala de Epworth); 6) Escala de sono (PDSS). Para análise dos dados fez-se uso do pacote estatístico SPSS, versão 20.0; teste de Anova two way para análise pré e pós separadamente, teste Sydak para comparação dos grupos com nível de significância de 5% e teste de Cohen para verificação do tamanho de efeito dos resultados. Resultado: observou-se que o GB apresentou melhora significativa na variável da QV “mobilidade” (p=0,017), “AVD” (p=0,027), “emocional” (p=0,003) e “desconforto” (p=0,006); O GQ obteve melhora nas variáveis “emocional” (p=0,001), “comunicação” (p=0,007) e “desconforto” (p=0,002), somente o GB apresentou melhora significativa na qualidade do sono (p=0,002); Na sonolência diurna não houve diferença intergrupo (p= 0,181). Conclusão: Os protocolos de dança do ritmo binário e quaternário mostraram eficácia na melhora da QV e o ritmo binário mostrou eficácia na qualidade do sono.

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Biografia do Autor

Nataly Souza Severo , Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduada em Educação Física pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Jéssica Amaro Moratelli, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Doutoranda em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina. 

Kettlyn Hames Alexandre , Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestranda em Ciências do Movimento Humano pelo Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Silvia Rosane Parcias, Universidade do Estado de Santa Catarina

Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Zenite Machado, Universidade do Estado de Santa Catarina

Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina.

Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães , Universidade do Estado de Santa Catarina

Professora Doutora do Departamento de Educação Física e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

2023-03-31

Como Citar

Souza Severo , N., Amaro Moratelli, J., Hames Alexandre , K., Rosane Parcias, S. ., Machado, Z., & Coutinho de Azevedo Guimarães , A. (2023). UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO SOBRE A DOENÇA DE PARKINSON: RITMOS BINÁRIO E QUATERNÁRIO NA QUALIDADE DE VIDA, SONO E SONOLÊNCIA.: Dança na qualidade de vida, sono e sonolência na doença de Parkinson. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 27(01). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/62620

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa