Enriquecimento Protéico da Algaroba (Prosopis juliflora) com Aspergillus niger
Resumo
Neste trabalho foi avaliada a viabilidade do enriquecimento protéico da algaroba (Prosopis juliflora) com Aspergillus niger IA-UFPe 2003. Os experimentos foram conduzidos em bandejas medindo 30 x 50, utilizando algaroba "in natura" ou adicionada de 1 e 2% de uréia na base úmida, correspondendo respectivamente, a 0,5 e l,0% de nitrogênio na base seca. A temperatura de processo foi 22 ±1°C. A regressão Linear "Response Plateau" revelou que, quando se adicionou 0,5% de nitrogênio ao meio, a produção de proteína atingiu um platô com 197 horas de processo, enquanto nas demais condições de meio de cultura tal formação ocorreu após 300 horas de cultivo. A análise bromatológica mostrou aumentos significativos dos parâmetros na preparação enriquecida em comparação com a algaroba "in natura", e uma menor digestibilidade "in vitro". A algaroba enriquecida com Aspergillus niger apresentou teores de proteína verdadeira em tomo de 15% e de proteína bruta 21%, semelhante e maior, respectivamente, aos teores de proteína bruta das rações convencionais para aves, eqüinos, suínos e bezerros. Utilizando-se ovinos para teste toxicológico, não se constatou nenhum indício de toxicidade na ração produzida.
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