Milheto (Pennisetum americanum L.) uma Alternativa Forrrageira para a Alimentação Animal no Município de Mossoró
Resumo
Com o objetivo de avaliar o comportamento do milheto (Pennisetum americanum L.) em relação ao milho (Zea mays) nas condições edafo-climáticas do semi-árido, foi conduzido um experimento na Fazenda Experimental Rafael Fernandes da ESAM, localizada em Alagoinha, município de Mossoró - RN. As duas culturas foram plantadas em linhas corridas, espaçadas de 0,8m; 1,0m e 1,2m entre linhas, para avaliação dos parâmetros observados, referentes ao desenvolvimento vegetativo (crescimento); produção de fitomassa (Matéria Verde e Matéria Seca) peso de espigas e peso de espiguetas. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 2 x 3, com quatro repetições. O crescimento vegetativo do milheto e do milho apresentou respectivamente dados médios de: 0,71 m e 0,57 m com 30 dias; 1,32 m e 0,93 m com 45 dias; 1,44 m e 1,23 m com 60 dias; 1,53 m e 1,59 m com 75 dias. A produção de fitomassa resultou em 18,7 t/ha para o milheto e 11,9 t/ha para o milho. Também foi determinado o peso das espiguetas, observando-se 3 t/ha para o milheto e 2,8 t/ha de espigas para o milho. Nas análises de matéria seca das plantas com grãos, foram observados teores médios de 27% para o milheto e 31% para o milho. Com relação à matéria seca das plantas sem grãos, observou-se teores médios de 19% para o milheto e 25% para o milho. O milheto foi superior ao milho quanto à produção de matéria verde, confirmando sua potencialidade forrageira para as regiões secas. Os espaçamentos testados não exerceram efeitos significativos (P>0,05) sobre a produtividade do milheto.
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