Verminose Gastrintestinal em Bezerros e Seu Controle

Autores

  • Eneide Santiago Girão UFPI
  • José Alcimar Leal

Resumo

Entre janeiro de 1992 e dezembro de 1996, foi estudada a ocorrência das helmintoses gastrintestinais e avaliadas as formas de seu controle em bezerros Gir e mestiços (Holandês-zebu), com idade entre o nascimento e os oito meses. Os animais pertenciam ao rebanho leiteiro da Fazenda Experimental da Embrapa Meio-Norte, em Teresina, Piauí. Mensalmente eram coletadas amostras de fezes para os exames de contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e coprocultura, para identificação de larvas infectantes. Em função dos resultados de OPG definia-se a necessidade de vermifugação. Foram usados anti-helmínticos de largo espectro à base de levamisole, oxibendazole ou ivermectin, por via oral. Os helmintos mais freqüentemente verificados através do OPG foram Strongyloidea e Strongyloides, com um número médio anual de 146 e 164, respectivamente. Das 58 coproculturas realizadas, apenas uma (1,72%) apresentou resultado negativo. Foram identificados os seguintes gêneros com as respectivas prevalências: Haemonchus (97%), Strongyloides (97%), Cooperia (83%),Oesophagostomum (36%), Bunostomum (19%) e Trichostrongylus (10%). Ovos de Strongyloidea foram encontrados em maior intensidade entre a segunda metade do período chuvoso e o início do período seco (fevereiro a junho ), enquanto que de Strongyloides ocorreram de forma constante durante todo o período. Não foi constatado nenhum caso de morte por verminose. O tratamento anti-helmíntico foi suficiente para manter um baixo índice de infecção verminótica.

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Publicado

2009-07-12

Como Citar

Girão, E. S., & Leal, J. A. (2009). Verminose Gastrintestinal em Bezerros e Seu Controle. Revista Científica De Produção Animal, 4(1/2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rcpa/article/view/42664

Edição

Seção

Artigos