Efeito do Diferimento sobre a Produção de Forragem e Composição Química da Leucena
Resumo
O efeito da época de diferimento sobre a produção e composição química da forragem da leucena (Leucaena leucocephala cv. Cunningham), durante a estação seca, foi avaliado em experimento conduzido em Porto Velho, Rondônia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e três repetições. As épocas de diferimento (28 de fevereiro, 28 de março e 28 de abril) representavam as parcelas principais e os períodos de utilização (30 de junho, 30 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro) as subparcelas. Quando o diferimento foi realizado em fevereiro ou abril não se observou efeito significativo das épocas de utilização. Com o diferimento em abril, os maiores rendimentos de MS foram obtidos com utilizações em agosto, julho e setembro. Para utilizações em junho e setembro, as maiores produções de forragem foram registradas com o diferimento em fevereiro,enquanto que com utilizações em julho e agosto, o diferimento em fevereiro ou março proporcionou os maiores rendimentos de MS. A utilização em junho, face ao menor período de tempo que as plantas têm para acumular forragem, implicou nos menores rendimentos de MS. Os teores de nitrogênio e magnésio não foram afetados (P>0,05) pelas épocas de diferimento e utilização. Os maiores teores de fósforo foram verificados com o diferimento em abril e utilização em junho, julho e agosto. Para os teores de cálcio, o diferimento em fevereiro, com utilização em junho e julho proporcionou as maiores concentrações. Para os teores de potássio, independentemente das épocas de utilização, os maiores valores foram registrados com o diferimento em abril. Os resultados obtidos sugerem a viabilidade do diferimento da leguminosa, de forma a se ter forragem de boa qualidade para a suplementação dos rebanhos durante o período da seca.
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