https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/issue/feedRevista Espaço do Currículo2025-04-16T11:56:50-03:00Profa. Dra. Ana Claudia da Silva Rodrigues e Prof. Dr. Rafael Ferreira de Souza Honoratorec@ce.ufpb.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Espaço do Currículo - REC</strong> é uma publicação eletrônica de fluxo contínuo, com edições quadrimestrais e <strong>qualis A3 (2017-2020) em Educação</strong>, organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Seu objetivo é divulgar estudos curriculares nacionais e internacionais que dialoguem com as diversas vertentes epistemológicas do campo, destacando a relação entre sociedade, educação e currículo. A seleção dos artigos submetidos é feita por um Conselho Editorial formado por pesquisadores de diversas instituições e países. <em>A revista não cobra taxas para a publicação dos textos</em>.</p> <p><strong>Financiamento do Periódico</strong></p> <p>A REC é mantida financeiramente pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB.</p>https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/73655CURRÍCULOS COMO ÉTICAS-ESTÉTICAS-POLÍTICAS-POÉTICAS DA EXISTÊNCIA DOCENTE2025-04-16T11:56:50-03:00Rafael Ferreira de Souza Honoratorafaelhono@gmail.comAna Cláudia da Silva Rodriguesana.rodrigues@academico.ufpb.br<p>A apresentação deste número da Revista Espaço do Currículo se articula em torno da frase de Anayde Beiriz — “Eu escrevo para um mundo no qual possa viver” — como impulso ético, estético e político para pensar o currículo como criação. Os textos reunidos não se organizam por temáticas nem respondem a um projeto previamente estabelecido; operam como gestos que recusam o niilismo da repetição e experimentam modos de existência atravessados pela escrita, pela docência e pelo currículo. Atravessados pela indagação “em que mundo queremos viver?”, os artigos aqui apresentados não buscam respostas prontas, mas mantêm a pergunta em movimento, apostando na escrita como ato de resistência, como dobra do tempo e como potência de reinvenção. Mais do que descrever práticas ou prescrever caminhos, os textos performam uma vida que se quer obra de arte — uma vida que exige risco, estilo e implicação. Ao tomar o currículo como território de embate e invenção, este número propõe uma leitura comprometida com o que ainda não tem forma, mas já pulsa como possibilidade.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/73653A CONSTRUÇÃO DO COLÓQUIO INTERNACIONAL DE POLÍTICAS CURRICULARES2025-04-16T11:38:21-03:00Maria Zuleide da Costa Pereiramzulpereira4@gmail.comGessica Mayara de Oliveira Souzagessicamayara04@gmail.com<p>Nesta conversa, a professora Maria Zuleide compartilha a trajetória da criação do Colóquio Internacional de Políticas Curriculares, evento realizado na Universidade Federal da Paraíba, atualmente em sua décima primeira edição. A professora Zuleide revela as motivações, desafios e contribuições desse evento acadêmico, que se consolidou como um importante espaço de debate e reflexão sobre o campo das políticas curriculares. Além disso, destaca a importância da pesquisa e da colaboração de um grupo de pesquisa na construção de um evento que reúne especialistas e pesquisadores de diversas partes do mundo.</p>2025-04-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/70188CURRÍCULO EM AÇÃO2025-04-09T16:00:19-03:00Juh Círicojuhcirico@gmail.comAkira Aikyo Galvãoakira.aikyo@usp.br<p>O texto refere-se a uma resenha da obra “Currículo em ação-quando cabe aos professores fazer dar certo”, com autoria da professora Neide Aparecida Machado Scarpini, que oferece importantes contribuições sobre a aplicabilidade do currículo a partir de uma análise histórica, mediante a apresentação de um estudo de campo em uma escola de uma região periférica em São Paulo. O texto revela desafios enfrentados por professores, professoras e pela escola para a construção do currículo, implementação de projetos de orientação externa e o esforço coletivo para a execução e conclusão dos projetos escolares. A obra contribui ao instigar a reflexão acerca dos diferentes contextos educacionais no Brasil. Divide-se em seis capítulos – “O caminho das pedras: em busca das respostas às nossas dúvidas”, “A escola do parque e seus atores”, “Os projetos e os professores”, “A interferência da Secretaria da Educação”, “Os professores: entre os projetos indicados e os projetos executados”, e “Quando cabe aos professores fazer dar certo”, o livro revela a complexidade do dia a dia escolar e a importância de haver espaços para as micropolíticas na educação.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/72080POR UM CIBERCURRÍCULO UBÍQUO PARA ESCOLAS E UNIVERSIDADES QUE SE QUER QUE SEJA NÔMADE2025-04-09T16:00:25-03:00José Damião Trindade Rochadamiao@uft.edu.brPedro Henrique Ribeiro Fernandespedrofe1636@gmail.com<p>A partir da concepção de cibercultura como fenômeno técnico, num espaço/tempo cheios de tecnologias, de linguagem hipermidiática e movimento sociocultural com implicações na relação com o saber, com o mundo, com o outro, e conosco mesmos, abordaremos as tecnologias digitais como fundamento da aprendizagem ubíqua na era da mobilidade. Nossa questão norteadora perpassa pela pergunta: como tornar a sala de aula interativa com alunos organizados em filas, enquadrados por paredes e muros físicos, embasados em currículos organizados em disciplinas hierarquicamente isoladas? A partir desse pressuposto, trazemos uma amostra da pós-graduação no Tocantins para refletirmos a conexão contínua nos espaços ciber de hipermobilidade e (des)territorializar o currículo prescritivo oficial, centrado na disciplinarização do saber, perspectivando um cibercurrículo generativo, pervasivo (que se espalha, infiltra ou penetra facilmente em algo ou alguém), um cibercurrículo ubíquo para escolas e universidades que se quer que sejam nômades.</p>2025-03-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/71717PRÁTICAS EDUCATIVAS NÃO ESCOLARES PARA OUTROS CURRÍCULOS POSSÍVEIS2025-03-27T11:05:31-03:00Nilma Margarida de Castro Crusoénilcrusoe@gmail.com<p>Este artigo apresenta resultados de pesquisas em espaços não escolares de educação. Em diálogo com Paulo Freire busca-se estabelecer uma relação entre a pedagogia do oprimido, a perspectiva de humanização, e as práticas educativas em espaços sociais não escolares, cuja tônica é a formação de uma consciência crítica, que permita a homens e mulheres, se reconhecerem como seres no mundo. Nesse diálogo, aponta-se outros currículos possíveis na medida em que demonstra a retroalimentação existente entre espaços formativos, escolares e não escolares. Considera-se tencionar a necessidade de se estabelecer uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), na educação brasileira e, mais especificamente, se há possibilidade de tal intento em um contexto marcado por múltiplas configurações de currículos e práticas educativas, atravessadas por culturas, representações, discursos e processos de diferenciações que, obviamente, escapam a um modelo de ser, de pensar e de viver o mundo da vida.</p>2025-03-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/72325PESQUISA, FORMAÇÃO E EMANCIPAÇÃO2025-04-09T16:00:22-03:00Ozerina Victor de Oliveiraozerina@ufmt.brImar Domingos Queirozimarqueiroz@hotmail.comRosana Paula da Silva Nascimentoosanapaula629@gmail.com<p>Pode um exercício de pesquisa configurar emancipação? Sim, pode. Esta é a conclusão a que chegam as autoras deste artigo. Para expor o raciocínio que conduziu a esta conclusão, as autoras descrevem a realização de uma pesquisa-ação; desenvolvem reflexões sobre algumas implicações entre experiência de pesquisa e formação docente; e destacam elementos do processo de emancipação de uma professora, no contexto de formação, em um programa de Pós-graduação <em>stricto sensu</em>. O objetivo é pôr em debate a possibilidade de emancipação e dar visibilidade a uma experiência de pesquisa de uma professora, enxergando-a como visceralmente articulada à formação docente. As descrições, reflexões e destaques se encontram consubstanciados, fundamentalmente, pelas noções de experiência (Henning, 2019; Bondía, 2002), de formação (Monteiro, 2019; 2020) e de autonomia docente (Freire, 1987; 1996), chamando a atenção para a problematização, para a indignação, para o estudo sistemático, para o exercício da reflexão e para as relações horizontais e coletivas, entendidas como decisivas ao processo de emancipação. Ao final, as autoras situam a emancipação, no exercício constante, cotidiano e socialmente referenciado, do trabalho docente, sendo este articulado à formação e à pesquisa. A experiência de pesquisa problematizada e analisada pelas autoras foi apresentada no Painel 5 - Invenções Curriculares para/na Educação do Campo, no XI Colóquio Internacional de Políticas Curriculares, VII Seminário Nacional do Grupo de Pesquisa e Práticas Educacionais e IV Simpósio Curricular Regional Nordeste.</p>2025-04-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/72097SE A FACULDADE DE PEDAGOGIA NÃO FORMA, QUEM O FARÁ? DISCURSOS CURRICULARES DOS CURSOS DE PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO2025-04-09T16:00:23-03:00Rita Frangellarcfrangella@gmail.com<p>O artigo examina a formação docente no Brasil, com foco na implementação da Política Nacional de Alfabetização (PNA) e suas consequências para o currículo de formação inicial e continuada de professores. O estudo aborda a estrutura do programa “Tempo de Aprender”, que visa aperfeiçoar práticas pedagógicas por meio de cursos baseados em evidências científicas, promovendo uma abordagem técnica e prescritiva. Discute-se a centralidade da prática docente como eixo da formação, refletindo sobre as disputas em torno de sua significação e sobre a introdução de um paradigma baseado em competências, criticado por reduzir o papel do docente a executor de práticas padronizadas. A partir de uma abordagem teórica fundamentada em Derrida, discute estrutura normativa e sua influência sobre a autonomia docente. A crítica se estende ao caráter prescritivo do currículo, questionando o alinhamento das políticas educacionais com padrões internacionais de avaliação e sua interferência na qualidade da educação.</p>2025-04-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/71791CURRÍCULOS FREIREANOS NA BUSCA DE MUNDOS POSSÍVEIS EM TEMPOS DE AVANÇOS DA EXTREMA DIREITA NO BRASIL2025-03-27T11:05:33-03:00Francisco Thiago Silvafthiago2002@yahoo.com.br<p>O artigo investigou pistas e elementos de um currículo freireano na busca de outros mundos possíveis diante do avanço das ideias e ações da extrema direita no Brasil. O recorte temporal para a reflexão é de 2017 a 2024. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica das obras principais de Paulo Freire e também a consulta no “Google Acadêmico” de textos que trouxessem as contribuições do intelectual para o campo do currículo. Com o intuito de complementar e consubstanciar os dados investigativos foi realizado um estado da arte inventariando pesquisas nos seguintes bancos de dados: BDTD, SciELO e nos anais do GT 12 de Currículo da Anped. Os resultados apontaram que um currículo (freireano) que colabore no enfrentamento das ideias extremistas da direita tem as seguintes bases: i. não se reduz a conteúdos; ii. é baseado na ação dialógica; iii. não se sustenta na prescrição, mas na vivência e na realidade local; iv. deve ser pensado a partir da vida humana e do subalterno; v. não abre mão da “curiosidade epistemológica”. vi. tem como eixos a integração e a interdisciplinaridade; vii. busca outros conteúdo e culturas, outras formas de bem estar e viii. repudia a violência e o preconceito/discriminação.</p>2025-03-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/72323EDUCAÇÃO INTEGRAL E AS (IM)POSSIBILIDADES PARA AS JUVENTUDES2025-03-27T11:05:36-03:00Juares da Silva Thiesenjuares.thiesen@ufsc.br<p>O texto resulta de sistematização da conferência apresentada na mesa temática: <em>Educação Integral e as (im)possibilidades para as juventudes</em>, durante o XI Colóquio Internacional de Políticas Curriculares - VII Seminário Nacional do Grupo de Pesquisa Currículo e Práticas Educativas e IV Simpósio da Região Nordeste, evento realizado em João Pessoa em outubro de 2024. No trabalho, busco demonstrar que a escolarização básica e das juventudes em perspectiva integral no Brasil, esteve e ainda se mantém associada à ideários de formação humana, disputando espaços e projetos entre outros interesses sociais, especialmente das forças liberais que veem e projetam a juventude como um ativo para o mercado e a vida produtiva. Com esse propósito, inicialmente situo a educação integral no conjunto das abordagens que a concebem como alternativa para outro mundo possível, para em seguida destacar projetos de educação integral dirigidos às juventudes que desafiaram e seguem desafiando forças de um modelo social marcado por interesses predominantemente econômicos, no qual o sentido público da educação vai sendo deslocado para um serviço de natureza privada. Concluo defendendo que as utopias da formação humana integral precisam ser recolocadas nos termos das lutas concretas, bem situadas, articulando-se concepções teóricas com estratégias de ocupação dos espaços políticos, lá onde são tomadas as decisões mais substantivas.</p>2025-03-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/71709OS OBJETOS DE CONHECIMENTO PODEM ERRAR DE ENDEREÇO?2025-03-27T11:05:39-03:00Clívio Pimentel Juniorclivio.pimentel@gmail.com<p><span class="TextRun SCXW221984399 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">Neste texto de posicionamento teórico, a</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ssumindo uma perspectiva epistemológica e política pós-estrutural, </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">busca-se </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">desenvolve</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">r</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">um</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> argumento </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">crítico </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">sobre</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">a</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> significação d</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">os</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> objetos de conhecimento</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> na </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">política </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">curricular </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">das Ciências da Natureza, na </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">B</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ase Nacional Comum Curricular</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">(BNCC)</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">,</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">como </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">um envio</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">objetivo</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> ao outro</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, passível de ser unicamente entendido </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">nos fazeres curriculares d</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">a relação educativa</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">.</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">Nesse trajeto, </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ao mobilizar noções filosóficas </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">derridianas </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">como </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW221984399 BCX8">destinerrância</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, </span></span><span class="TextRun SCXW221984399 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW221984399 BCX8">différance</span></span><span class="TextRun SCXW221984399 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, hospitalidade, </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ao lado de metáforas pós-estruturalistas diversas </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">provenientes do</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> campo d</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o currículo</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> como texto, rede transformativa</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> e</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> conversa complicada,</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">discorre-se sobre</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">a</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> vinculação determinística </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">e instrumental </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">entre aprendizagem de objetos de conhecimento e</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> condutas</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> socia</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">is</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">via significação da</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> cidadania</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> na</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">BNCC</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">tentando desconstruir </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">s </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">discursos</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">de controle do outro nas relações de produção de sentidos e conhecimento </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">na </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">escolar</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ização</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">. Ao </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">explora</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">r</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o modo como </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">a</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">s noções </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">filosóficas </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">e </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">as </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">teorias curriculares </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">pós-estruturais </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">permitem </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">ressignificar a relação entre </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">sujeito e</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">conhecimento n</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">o</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> currículo</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> pensando-os como envios </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW221984399 BCX8">destinerrantes</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> cuja indeterminação exerce papel constitutivo da própria estrutura relacional educativa,</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">defende-se que as perspectivas trabalhadas facultam </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">não apenas a crítica </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">à</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">racionalidades</span> <span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">deterministas e prescritivas de currículo expressas nas políticas das Ciências da Natureza na BNCC, como</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> também</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">,</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8"> permitem </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">abrir as perspectivas formativas da cidadania à </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">indeterminação</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, ao </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">imprevisível, ao </span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">porvir</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">, forjando espaço para o emergir da diferença no currículo</span><span class="NormalTextRun SCXW221984399 BCX8">.</span></span></p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/73084OS CIENTISTAS PODEM CONTRIBUIR NA CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS CURRICULARES EM PROL DE UM MUNDO NO QUAL POSSAMOS VIVER2025-04-09T16:00:17-03:00Guy Lapostolleguy.lapostolle@univ-lorraine.frSaeed Paivandisaeed.paivandi@univ-lorraine.fr<p>Este texto tem como tema a avaliação de políticas públicas em educação. As reformas educacionais são frequentemente elaboradas com o objetivo de superar os constantes relatos de fracasso transmitidos por ministros que se sucederam nos últimos 40 anos e que pretendem fazer melhor do que seus antecessores. Há um foco na eficácia das medidas implementadas no âmbito dessas políticas. No entanto, as informações obtidas sobre essa eficácia não parecem ter resolvido os problemas enfrentados pela educação. O texto busca realizar uma leitura crítica da centralidade atribuída à avaliação das políticas públicas com base no critério da eficácia, a qual tende até a obscurecer problemas muito mais profundos e provavelmente mais urgentes de serem enfrentados. Parece que os problemas e as soluções políticas são vistos principalmente a partir de uma perspectiva técnica. Trata-se de examinar de que maneira a pesquisa acadêmica em educação poderia contribuir para a construção de currículos que tornem social e politicamente aceitável o mundo em que se viverá. A análise de três casos concretos na França serve para mostrar que uma das condições estaria no fato de que as decisões que orientam a construção das políticas educacionais – e, em particular, dos currículos – sejam elaboradas segundo modalidades menos tecnocráticas e mais democráticas, envolvendo de maneira significativa os atores implicados.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/72923PASOLINI, PEDAGOGIA PÚBLICA, PRESENÇA SUBJETIVA2025-03-27T11:06:12-03:00William F. Pinarwilliam.pinar@ubc.ca<p>Neste artigo, invoco o intelectual italiano pós-Segunda Guerra Mundial Pier Paolo Pasolini, justapondo a pedagogia pública de Pasolini – sua presença subjetiva sempre sincronizada com o momento histórico – com um artigo de 2013 composto pelos acadêmicos norte-americanos contemporâneos Jake Burdick e Jennifer Sandlin, que discutem o que chamo de engenharia discursiva, descartando conceitos canônicos de educação (sem argumentos ou evidências), fantasiando que, ao mudar o que dizemos, podemos mudar o mundo. Infelizmente, Pasolini sabia melhor. Sem a segurança de um professor titular, Pasolini arriscou sua vida para ensinar ao público italiano, chamando a atenção para o caminho catastrófico que a humanidade tomou, especificamente substituindo a virtualidade pela realidade, uma tecnologização que imaginamos nos deixar imunes às consequências do capitalismo desenfreado. Com foco no romance inacabado de Pasolini, <em>Petrolio</em> (petróleo ou óleo cru), e em um filme de 2014 que se concentra nos últimos dias antes do assassinato de Pasolini, concluo essa justaposição curricular na esperança de esculpir o que Tetsuo Aoki chamou de espaço generativo de diferença, no qual podemos reexperimentar – até mesmo reativar – um momento antropológico anterior, quando ainda éramos – mais ou menos – “humanos”.</p>2025-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/68483DE PROFESSOR A CURADOR2025-04-09T16:00:15-03:00Roger dos Santosroger.santos@prof.uniso.brGuilherme Profetagacprofeta@hotmail.com<p>Este ensaio discute a fabricação de flexibilidades no currículo escolar por meio de práticas educativas baseadas em produtos da indústria cultural, abordando tanto as potencialidades quanto os riscos associados a essa abordagem. A análise se baseia em uma revisão de literatura narrativa, com destaque para os seguintes eixos teóricos: a evolução da concepção de currículo, a diversidade de perspectivas sobre a flexibilidade curricular, os desafios à atuação docente nesta era de cultura midiática e o uso de produtos da cultura <em>pop</em> como temas geradores. Conclui-se com a proposta de um “professor curador”, que adapta o currículo de modo a preencher suas lacunas com produtos da cultura <em>pop</em>, mas mantendo a consciência das contradições inerentes à industrial cultural, principalmente o seu potencial de alienação.</p>2025-04-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/68373EXPERIMENTAÇÕES ESTÉTICAS, CRIAÇÕES CURRICULARES E NARRAÇÕES COTIDIANAS DE VIDAPESQUISAFORMAÇÃO2025-04-09T16:00:20-03:00Joelson de Sousa Moraisjoelson.morais@ufma.br<p>O estudo em pauta se tece em um processo de dar a ver as experiências artísticas e estéticas com os cotidianos escolares, a partir da narração de histórias docentes, fruto de três pesquisas de doutorado em educação desenvolvida pelos(as) professores(as) pesquisadores(as) em diálogo com seus pares e alunos(as), durante o período da pandemia da Covid-19. Trata-se da narração de três teses produzidas em <em>pesquisaformação</em> narrativa (auto)biográfica em educação que se compõe com artes reveladas em escritas poéticas de si e com imagens fotográficas, desenhos, pinturas, música e outros registros estéticos produzidos em diferentes <em>espaçostempos</em> escolares e da vida professoral. Os objetivos propõem-se a compreender as implicações das narrativas do cotidiano escolar na contribuição de aprendizagens e conhecimento curriculares de <em>vidapesquisaformação</em> professoral, assim como refletir acerca da tessitura de experiências artístico-estéticas com a narração de histórias na (re)invenção de outros mundos possíveis no cotidiano docente. As pesquisas evidenciaram modos outros de aprender, saber, conhecer e produzir conhecimentos plurais, diversos e pautados na emoção, sensibilidade e dimensões artísticas e estéticas, que romperam com formas clássicas de produção de saberes, em uma perspectiva contra-hegemônica.</p>2025-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/67285AS LICENCIATURAS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NO PROCAMPO2025-03-27T11:05:49-03:00Ehrick Eduardo Martins Melzerehrickmelzer@ufpr.br<p>O objetivo do presente artigo foi o de analisar diferentes licenciaturas em educação do campo (LEDOCs) no que toca às formas de seus desenhos curriculares. O que motivou a presente análise foi o movimento da política educacional do Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (PROCAMPO) que inseriu dentro das Universidades e Institutos Federais de todo o Brasil inovações curriculares como a Alternância Pedagógica e a formação por área de conhecimento. Desta forma, foram analisados os Projetos Pedagógicos de Cursos de dezesseis instituições em relação ao: a) debate em torno da área de conhecimento; b) o debate da agroecologia e (c) a opção de cada curso e o arranjo curricular para trabalhar com a interdisciplinaridade e propiciar uma formação multidisciplinar por área de conhecimento. A análise pautou-se pelos textos curriculares e as matrizes desenvolvidas. Da análise dos dados o que se percebeu é que uma minoria de cursos traz debates mais aprofundados sobre Ciências da Natureza e Agroecologia em seus projetos. Também percebeu-se uma diversidade de formatos curriculares que se organizaram em três currículos distintos. De maneira geral o que se pode compreender é que o PROCAMPO impulsionou inovações curriculares nas Universidades brasileiras e contribuiu para o estabelecimento de uma diversidade curricular nas licenciaturas.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/66462PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O CURRÍCULO DOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL DO SISTEMA ACAFE2025-03-27T11:05:50-03:00Rogerio Augusto Bilibiorogerio.bilibio@unoesc.edu.brMarcio Giusti Trevisolmarcio.trevisol@unoesc.edu.brDavi Alexandre Schoenardiedavischoenardie2002@gmail.com<p>Este ensaio analisa as ementas dos componentes humanísticos nos cursos de Engenharia Civil das instituições de ensino da Associação Catarinense das Fundações Educacionais a partir das contribuições da Pedagogia Histórico-Crítica. O problema investigativo se formula no seguinte questionamento: qual o sentido pedagógico das ementas dos Componentes Humanísticos nos Cursos de Engenharia Civil do Sistema ACAFE a partir da proposta educacional da PHC? Trata-se de uma pesquisa de método histórico-crítico, abordagem qualitativa e objetivo exploratório, com coleta de dados bibliográfica e documental. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo, considerando três categorias: historicização, concreticidade e neotecnicismo. A amostra é composta por cinco cursos de Engenharia Civil ofertados por instituições do sistema ACAFE. O estudo se divide em três momentos: primeiramente, delimitam-se os pontos principais da PHC. No segundo momento, descreve-se a metodologia, o universo e a amostra da pesquisa. No terceiro momento são feitas as análises dos componentes a partir da PHC. Os resultados apontam que, mediante a carga horária e os ementários estudados, não se pode afirmar que exista uma preocupação de um ensino crítico. Assim, as ementas dos componentes não apresentam uma filiação pedagógica alinhada à perspectiva da PHC. Ao contrário, as ementas reproduzem o neotecnicismo mascarado por um discurso de inovação pedagógica. Portanto, o sentido pedagógico dos componentes humanísticos dos cursos de Engenharia Civil é tomado pelas ingerências do mercado, na reprodução massiva de um ensino sem criticidade e voltado à formação de mão de obra qualificada para o mercado global.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/68490O PENSAMENTO FREIREANO NA DÉCADA DE 1950 SOBRE O “DESENVOLVIMENTO ESTÉTICO DA ALUNA-PROFESSORA”2025-03-27T11:05:44-03:00Teresinha Vilelatecabedelo21@gmail.comAristóteles Berinoaristotelesberino@yahoo.com.br<p>Esta escrita consiste em apresentar o pensamento freireano no início do seu itinerário educacional em Recife, seus colaboradores e algumas das suas contribuições. Traz parte do resultado de uma pesquisa, que buscou fazer um levantamento dos registros na década de 1950, de Paulo Freire, em Recife. Para tanto, detemo-nos no <em>Livro de Atas da Escolinha de Arte do Recife</em>. Como resultado obtivemos dados da participação de Paulo Freire como membro da Direção da Escolinha de Arte do Recife. Com estes documentos foi possível consolidar as ideias de Paulo Freire, contidas numa carta de 1958, que retrata seu comprometimento com o currículo e com a formação estética nos projetos da Escolinha de Arte do Recife. Desta forma, acreditamos que os resultados são relevantes para compreender, tanto sua contribuição para a história do ensino da arte, quanto o lugar da estética na sua concepção de educação.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/68469CONTRIBUIÇÕES DE ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS/AS PARA O ENSINO DE ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL2025-03-27T11:05:47-03:00Bruna Thais Rodrigues Furyamabruna.btr23@gmail.comRegina Ridão Ribeiro de Paulareginaridao@gmail.comHeloisa Toshie Irie Saitohtisaito@uem.br<p>Esta pesquisa tem como objetivo identificar, por meio dos pressupostos teóricos da Teoria Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica, as contribuições que o ensino de arte e a aproximação de artistas contemporâneos/as acrescentam para o desenvolvimento de crianças da Educação Infantil. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter investigativo, que aproxima os estudos de Elkonin (2017) e Leontiev (2004) em uma abordagem que envolve os estágios do desenvolvimento infantil e a atividade principal de cada um deles na primeira infância, com a arte contemporânea. Primeiramente, relaciona-se o contexto da Educação Infantil e do ensino de arte sob a perspectiva da Pedagogia Histórico-Cultural para o desenvolvimento de crianças na primeira infância. Posteriormente, analisa-se as obras de arte contemporâneas e suas contribuições para a Educação Infantil. Ademais, conclui-se que o ensino da arte, em especial da arte contemporânea, na Educação Infantil traz contribuições para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança. Os resultados alcançados a partir desta pesquisa evidenciam a importância de o(a) professor(a) estruturar e sistematizar um ensino de arte que supere as atividades mecanizadas, naturalizadas e espontaneístas com crianças, porém, sem recair puramente em um tecnicismo. Defende-se um ensino da arte que possibilite o acesso da criança a conhecimentos históricos e culturais que a humanizem, com ênfase no desenvolvimento de suas funções psíquicas superiores.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/70457CIDADANIAS, CONVERSAS E CURRÍCULOS2025-03-27T11:05:42-03:00Rafael Marques Gonçalvesrafamg02@gmail.comDiego Rosadiegorosaop@gmail.com<p>O presente artigo busca examinar e refletir sobre conexão entre o direito à educação e a cidadania nos dias atuais, por meio das práticas educacionais realizadas por professores e estudantes nas escolas. Ao observar de perto a rotina da sala de aula, foi possível compreender como os currículos são construídos e aplicados, e como se relacionam com a sociedade, muitas vezes divergindo das propostas pedagógicas oficiais. O desenvolvimento de uma sociedade mais democrática e cidadã requer uma mudança na cultura educacional, baseada na cooperação entre indivíduos e na diversidade de métodos de aprendizagem. A partir das ideias da pesquisa no/do/com os cotidianos, destaca-se a importância das atividades do dia a dia, considerando a diversidade e as peculiaridade dos indivíduos envolvidos nos currículos <em>pensadospraticados</em>. Assimilar e incluir diferentes visões de mundo implica, portanto, reconhecer e valorizar os próprios sujeitos na criação do conhecimento, além de promover a colaboração e o diálogo essenciais para o desenvolvimento de pessoas mais conscientes e engajadas na mudança social. O projeto sugerido compromete-se com a interação e relação dinâmica entre as teorias de aprendizagem e as práticas cotidianas no contexto educativo, tornando-se uma ferramenta fundamental para compreender, valorizar e disseminar os saberes além das fronteiras acadêmicas.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rec/article/view/66062COMPONENTES CURRICULARES E CONTEÚDOS DISCIPLINARES DOS CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA DO BRASIL2025-03-27T11:06:09-03:00Eric Mateus Nascimento de Paulaericmateus@unifimes.edu.brAdolorata Aparecida Bianco Carvalhoadolorata.carvalho@unesp.br<p>Os cursos de graduação em Medicina Veterinária no Brasil têm certa autonomia para construção dos seus projetos político-pedagógicos, desde que componentes curriculares básicos obrigatórios estejam inclusos. Devem ainda garantir uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva com relação às atividades inerentes ao exercício profissional, no âmbito de seus campos específicos de atuação. O presente trabalho objetivou analisar os cursos de graduação em Medicina Veterinária existentes no Brasil, relacionando os componentes curriculares e as disciplinas ministradas por área de formação. Foi desenvolvido um estudo exploratório, descritivo e quantitativo, por meio de pesquisa e análise documental em matrizes curriculares de 196 cursos, públicos e privados. Observou-se uma média de carga horária total de 4.547,6 horas. Desse quantitativo, 3.815,7 são referentes às disciplinas obrigatórias, 459,8 ao estágio curricular supervisionado, 53,5 para trabalho de conclusão de curso, 96 para disciplinas optativas e 122,6 para atividades complementares. Dentro das disciplinas obrigatórias, 1.224,5 horas são destinadas às Ciências Biológicas e da Saúde, 299,1 horas às Ciências de Humanas e Sociais, e 2.292,9 horas às Ciências da Medicina Veterinária. Conclui-se que os cursos de graduação de Medicina Veterinária no Brasil têm cumprido, seguindo a legislação, a inclusão dos componentes obrigatórios em seus currículos. Contudo, existem variações entre os estados e as regiões brasileiras nessa distribuição de carga horária, em que a região Norte se destacou com os maiores números destinados às disciplinas obrigatórias e optativas, a região Centro-Oeste para o Trabalho de Conclusão de Curso, e a região Sul para o estágio curricular supervisionado.</p>2025-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículo