Decisões Sob Risco À Luz da Teoria dos Prospectos Com Alunos de Diferentes Formações Acadêmicas Em Uma IES
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-1001.2022v10n2.55958Resumo
Objetivo: Verificar se o comportamento do tomador de decisão diante de risco se diferencia conforme a sua formação profissional.
Fundamento: As finanças comportamentais consideram que os indivíduos nem sempre agem de forma racional, devido vieses cognitivos capazes de levar à erros ou desvios sistemáticos, afetando o processo de tomada de decisão financeira e que a formação, renda e sexo podem influenciar os comportamentos.
Método: Utilizou-se do instrumento desenvolvido por Kahneman e Tversky (1979) em estudantes do último ano dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Serviço Social e comparou as escolhas feitas pelos indivíduos com auxílio dos testes não paramétricos de Qui-Quadrado e U de Mann-Whitney.
Resultados: Observou-se que estudantes da área de finanças tomam decisões de forma semelhante a estudantes da área de Não-Finanças e que os dois grupos possuem aversão ao risco e preferem ganhos menores certos ou prováveis em detrimento de um ganho maior que pode ou não se efetivar, ao contrário da preferência para o campo das perdas em que passam a ser tomadores de risco visando minimizar as perdas. Pôde-se perceber ainda que a aversão ao risco no campo dos ganhos e a disposição ao risco no campo das perdas não são simétricas, e que a predisposição à assumir perdas estaria associada à diferença material entre probabilidades ou entre o valor das perdas.
Contribuições: Os resultados fornecem feedback para os professores possibilitando traçar estratégias de ensino que desenvolvam competências e habilidades direcionadas à tomada de decisão de forma racional, minimizando vieses cognitivos.
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