Religião e política: Três possíveis relações
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2018v15n2.44047Resumo
O presente ensaio analisa três possíveis relações entre religião e política: i) a religião como poderoso instrumento de governo (instrumentum regni), em dois sentidos: a religião que utiliza a política e vice-versa, uma política que utiliza a religião; ii) a religião “contra” a política, que é incompatível e crítica da política, e se propõe a transformar radicalmente a política; iii) a política como religião, a política que cria uma religião própria, em duas possíveis modalidades: uma religião civil de tipo democrático, uma religião política de tipo autoritário ou totalitário. Para a definição dessas relações recorremos a autores clássicos como Maquiavel e Rousseau e contemporâneos. No fim do ensaio, procuramos relacionar essas alternativas com a situação política brasileira, analisando sobretudo o fenômeno do fundamentalismo religioso como uma nova forma de fazer da religião um instrumentum regni perigosa para a democracia e os direitos humanos.Downloads
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