Sacra Censura: Santo Ofício e censura intelectual e literária no Império Português

Autores

  • Jamerson Marques Universidade Federal de Pernambuco
  • Bartira Ferraz UFPE

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61711

Resumo

O presente artigo se ocupa da censura da Inquisição portuguesa, seus sistemas, métodos e agentes, da metrópole ao ultramar. Tecemos uma análise acerca dos mecanismos da repressão e da fiscalização dos desvios e da potencialidade heterodoxa do gérmen da heresia no Reino através da ação do Santo Ofício destacadamente no controle intelectual e literário do Império, observando a ação censória dos tribunais sobre a produção livresca e sobre a dilatação e circulação dos saberes, bem como sobre as universidades, colégios e bibliotecas, seus agentes, conteúdos e produções. Ocupamo-nos de estudar como a Inquisição, ao se complexificar burocrática e juridicamente ao longo do tempo, sistematizaria a sua máquina da pravidade e da intolerância e como interferira e controlara os produtos intelectuais ibéricos e coloniais, analisando também as interações e colaborações ocorridas que endossaram a pujança dos tribunais da fé em matéria de censura.

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Biografia do Autor

Bartira Ferraz, UFPE

Licenciada e bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1987), com mestrado em História do Brasil Colonial pela Universidade Federal de Pernambuco (1991) e doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2004). Professora do departamento e da Pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2022-08-01

Como Citar

MARQUES, J.; FERRAZ, B. . Sacra Censura: Santo Ofício e censura intelectual e literária no Império Português. Religare, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 373–391, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1982-6605.2021v18n2.61711. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/religare/article/view/61711. Acesso em: 19 nov. 2024.