Entre a invisibilidade e o reconhecimento: o contexto da religiosidade afro-brasileira em Itu
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-6605.2022v19n2.66259Resumo
A cidade de Itu, no estado de São Paulo, fundada em 1610, é profundamente marcada pela presença da comunidade negra, desde o período colonial de nossa história. Uma das importantes expressões das africanidades e das afro-brasilidades em Itu é o samba de terreiro, ao qual se liga o samba de umbigada, conjunto de rituais festivos outrora realizados com regularidade por grupos religiosos locais. Tais rituais congregavam pessoas que transitavam por diferentes matrizes religiosas, dentre elas a católica, evidente em uma cidade repleta de templos desta Igreja, e o candomblé, a umbanda e a quimbanda, historicamente invisibilizados. Itu concentra um complexo de bens de natureza material patrimonializados pelo estado de São Paulo desde 1968. Desde 2017, desempenhou-se destacado trabalho pela patrimonialização do município ao nível federal, com vistas a candidatá-lo, futuramente, a patrimônio da humanidade, processo que demanda atenção aos diversos aspectos implicados na vida social, econômica, política, religiosa e cultural, especialmente aos segmentos e grupos sociais periféricos. A partir do método bibliográfico, o objetivo deste artigo é contextualizar as religiões e as práticas religiosas afro-brasileiras de Itu, procurando abrir chaves para a compreensão do lugar delas no cenário religioso desta cidade.
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