EFFECT OF THE SALINITY VARIATION ON THE OSMOTIC RESPONSES OF <em>CRASSOSTREA RHIZOPHORAE</em> (GUILDING, 1828)(MOLLUSCA-BIVALVIA-OSTREIDAE): PHYSIOLOGICAL SUBSIDIES TO CULTIVATION

Autores

  • Orlando Pedreschi
  • Rosa Maria Veiga Leonel
  • Malva Isabel Medina Hernández

Resumo

Efeito da variação da salinidade sobre as respostas osmóticas de Crassostrea rhizophorea (Guilding, 1828)(Mollusca - Bivalvia - Ostreidae): subsídios fisiológicos para cultivo. A sobrevivência de adultos (4,5 cm de comprimento médio) e de sementes (2,0 cm de comprimento médio), a capacidade de isolamento e a osmolalidade de hemolinfa da ostra Crassostrea rhizophorae, foram analisadas em indivíduos aclimados a 30 psu, durante 48 h e submetidos a meios hiper e hiposmóticas. Após 20 dias, a tolerância de adultos foi maior que a das sementes, em todas salinidades testadas (entre 10 e 35 psu). Sem atingir o LT50, os maiores níveis de sobrevivência (acima de 90%) foram atingidos pelos adultos e sementes, nas faixas de salinidade entre 15 e 35 psu e entre 20 e 35 psu, respectivamente. Nos meios mais diluídos, a lenta diluição do fluido perivisceral de ostras adultas, evidenciou a existência de estratégia de proteção temporária contra uma rápida diminuição da concentração dos fluidos corpóreos. A concentração da hemolinfa variou linearmente com a concentração do meio (R2=0,9687), confirmado com C. rhizophorae a característica de animal osmoconformador. Embora C. rhizophorae apresentam meios de alta letalidade, sendo inadequados para o cultivo de espécie. Na seleção de áreas para cultivo de C. rhizophorae, recomenda-se que a salinidade do meio esteja dentro de uma faixa de variação entre 15 e 35 psu.

Palavras-chave:  Ostra, sobrevivência de adultos e sementes, capacidade de isolamento, osmolalidade da hemolinfa.

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Publicado

2010-11-02

Edição

Seção

Artigos