A emergência dos problemas ambientais e o questionamento da racionalidade dominante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2017v4n8.32730

Resumo

Este artigo tem como objetivo o questionamento da racionalidade dominante, a razão instrumental. Sua base teórica, vem das contribuições das teorias críticas e pós-estruturalistas das Relações Internacionais. Teoria essas, que em conjunto com os problemas ambientais de hoje e com as chamadas ‘teorias verdes’ já existentes, conseguem se unir para fazer uma crítica embasada ao sistema e a estrutura em que vivemos e também a forma de racionalidade que rege as sociedades modernas. Tendo em vista as sérias mudanças climáticas, perda de biodiversidade, aquecimento terrestre e todas as consequências dessas questões, a análise aqui feita é de extrema relevância para uma mudança estrutural necessária. A questão ambiental aparece como um traço da crise da razão moderna, do modelo econômico dominante e da ordem social, disso, propõe-se uma nova racionalidade. A proposta do trabalho é ambiciosa, entretanto, para que haja mudança da situação atual e dos problemas ambientais que vêm piorando, é necessário um certo grau de ambição.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Ressiore Campodonio, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Consultora da Unidade de Implementação e monitoramento do Protocolo de Montreal no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Graduada em Relações Internacionais pela instituição Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Campus de Franca, Brasil. Foi secretária Acadêmica do Grupo de Estudo, Pesquisa e Simulação de Organizações Internacionais (GEPESOI) e membro do Grupo de Estudos em Política e Direito Ambiental Internacional (GEPDAI). Se interessa e estuda principalmente temáticas relacionadas à política ambiental internacional; conservação do meio ambiente e espécies ameaçadas; teorias críticas, pós-modernas e pós-estruturalistas de Relações Internacionais; proteção da camada de ozônio; e Instituições Internacionais.

Referências

ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1985. P. 17-46

ALIER, Joan Martinez. O Ecologismo dos Pobres. Editora Contexto, São Paulo, 2007.

ALMEIDA, Jalcione P.; CORONA, Heida M. P. Teorias críticas, desenvolvimento e reprodução socioambiental: limites e possibilidades. DMA: Desenvolvimento e meio ambiente. Vol. 29, abril 2014.

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. Copyright renovado, 1979 . Cap. 2 e 3. P. 528-610.

BECK, Ulrich. Poder y contra-poder en la era global: la nueva economia política mundial. Barcelona: Paidós, 2004. 1. Introdución: nueva teoria crítica com intención cosmopolita. P. 23-67.

______, Ulrich. Sociedade de Risco: Ruma a uma outra modernidade. Editora 34. São Paulo-SP, 2011.

COP – 21. Acompanhe a Conferência do Clima com a ISA. Instituto Sócio Ambiental. Disponível em: http://www.socioambiental.org/pt-br/cop-21 Acesso: 10 de outubro, 2016.

ELLIOTT, Lorraine. “The Global Politics of the environment”. Second edition. New York: The New York University Press, 2004

ESCOBAR, Arturo. Encountering development: the making and unmaking of the Third World. Copyright by Princeton University Press Published by Princeton University Press. New Jersey: 1995. Cap. 1 e 2, p. 3-54.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense universitária, 2014. Cap. 1 ao 7, p. 23-91.

LANG, A. F. e WILLIAMS, J. Hannah Arendt and International Relations. Cap. 6, p. 113-178. New York: 2005.

LE PRESTRE, Philippe. Ecopolítica Internacional. São Paulo: Editora Senac. São Paulo: 2000.

LEFF, Enrique. La captalizacion de la naturaliza y las estratégias fatales del crescimiento insostenible. Universidad Nacional Autónoma de México. Resumido del capítulo 1 del libro "Saber Ambiental: Sustentabilidad, racionalidad, complejidad, poder", por Enrique Leff, investigador mexicano e integrante del PNUMA. Editado por Siglo XXI y PNUMA. México: 1998.

______, Enrique. Racionalidad Ambiental: La repropiación social de la naturaleza. Siglo XXI editores s.a. de c.v.. Primera edicíon. México: 2004.

______, Enrique. Saber Ambiental: Sustentabilidad, racionalidade, complejidad, poder. Editora: Siglo XXI editores. Primera edición. México, 1998.

LINKLATER, Andrew. Critical Theory and World Politics. New York: Routledge, 2007. Cap. 3. The achievements of critical theory, p. 45-59. Cap. 9. The problem of harm in world politics: implications for the sociology of states-systems, p. 145-159.

OLIVEIRA, Ana Maria S. de O. Relação Homem/Natureza no Modo de Produção Capitalista. Revista Eletrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Univesidad de Barcelona. Vol. VI, núm 199(18), 2002.

ONU. Measures for the Economic Development of Underdevelopment Countries. New York, 1951. Pag.15.

______. “Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future”. 1987. Disponível em: <http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/N8718467.pdf> Acessado em: 08 de outubro de 2016.

PATERSON, Matthew. Understanding global environmental politics: domination, accumulation, resistance. St. Martin’s press, Inc.. New York: 2000.

WEBER, Martin. In:_LAFERRIERE, E. e STOETT, P. J. (eds.). International Ecopolitical Theory: critical approaches. Capítulo 6. IR Theory, Green Political Theory, and Critical Approaches: what prospects? Vancouver/Toronto: UBC Press, 2006, p. 104-121.

Downloads

Publicado

10.08.2017

Como Citar

Ressiore Campodonio, A. (2017). A emergência dos problemas ambientais e o questionamento da racionalidade dominante. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 4(8), 52–78. https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2017v4n8.32730

Edição

Seção

Artigos