A construção de um regionalismo próprio: A quais sustentações teóricas temos recorrido e quais argumentos têm erodido?
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2020v7n13.41237Resumo
Acompanhando as mudanças políticos da região e ao que se há intitula “Giro à esquerda (Sanajuha 2012; Celi 2012) autores de distintas expertises e localidades têm trabalhado não somente em compreender estas mudanças em termos de políticas regionais, mas também categorizá-los. Dois enfoques provenientes, em boa parte da própria região, que tem alcançado grande repercussão, são o Regionalismo Pós-Neoliberal (Motta Veiga y Rios 2007) o Regionalismo Pós-Hegemónico (Riggirozzi y Tussie 2012) em que al porpor um olhar sobre a regionalidade, abriram espaços pelos quais se derivaram vários trabalhos que não apenas utilizam e reforçam estes conceitos, como também avançam em áreas como Defesa (Battaglino 2012, Diniz Guerra Silvestre e Winand 2018), Saúde (Herrero e Loza 2014) e Finanças (Briceño-Ruiz e Ribeiro Hoffmann, 2015), além das correntes que se dedicam aos Regionalismos. Entretanto, passado o momento histórico em que os drivers (Borzel 2015) nos quais esta mudança se insere, quais são os pilares de sustento que se debilitaram e quais seguem mantendo os dois enfoques mencionados? Por exemplo, ambos permitem pensar, como sugere Comini (2016) que fomos “sulamericanizados”, e, claro, não só as forças políticas de los países que “lideraram” este movimento merecem ser estudados (Nolte, Flemes e Wehner 2011), mas também o papel que as construções teóricas possuem, neste sentido. Nossa proposta consiste em, tendo à mão os principais argumentos do “Post”, analizar os eventos que o podem haver impactado. Não s etrata de um esforço de questionar estas correntes, porém trazer ao debate a pergunta: Quais avances e quais rupturas?
Palabras-Chave: Regionalismos; América do Sul; Regionalismo Post-Hegemônico
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