A vergonha japonesa por trás da guerra
Um estudo sobre os desdobramentos do caso das mulheres de conforto
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-9452.2025v12n24.68776Resumo
A colonização japonesa (1910-1945) foi caracterizada por uma intensa subjugação do povo coreano, deixando marcas que influenciam a forma como esses dois países se relacionam nos dias atuais, como a questão das “mulheres de conforto”. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo militar japonês esteve sob o controle de inúmeras “estações de conforto” distribuídas pela Ásia, nas quais mulheres de diferentes países foram coagidas a servirem sexualmente os soldados japoneses. Essa questão, intensamente julgada internacionalmente, ainda não foi resolvida e, como defendido pelo artigo, pode ser analisada ao se transpor características internas do Japão, entendido como possuindo uma “cultura da vergonha”, para o nível Estatal. A partir disso, o presente artigo tem como objetivo fazer uma breve exposição histórica do caso das “mulheres de conforto”, que ainda reflete no relacionamento entre a Coreia do Sul e o Japão, demonstrando a forma como esse caso é tratado internacionalmente; entender os conceitos de “cultura da vergonha” e “cultura da culpa”; compreender como o Japão pode ser considerado uma “cultura da vergonha”; para, assim, ter uma melhor compreensão do comportamento japonês no ambiente internacional.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista de Iniciação Científica em Relações Internacionais

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).