TY - JOUR AU - Afonso, Paul Jardim Martins PY - 2020/11/30 Y2 - 2024/03/28 TI - O fantasma do corpo: A sexualidade como dispositivo do biopoder em A pele que Habito (2011) JF - Saeculum JA - SRH VL - 25 IS - 43 (jul./dez.) SE - Dossiê: A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências DO - 10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54536 UR - https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/54536 SP - 146-163 AB - <p>Os estudos historiográficos contemporâneos lançaram o corpo em problematizações que, sobre diversos ângulos, observaram os comportamentos, práticas, formas de interação e de constituição do corpo-sujeito. Suas representações e significados entram em cena na pesquisa histórica, e na esteira das elaborações, o presente artigo propõe compreender a sexualidade como dispositivo do biopoder e o corpo como superfície de investimento biopolítico, a partir do filme <em>A Pele que Habito</em> (2011), de Pedro Almodóvar. Para tanto, foram selecionados seis enquadramentos do filme em atos da personagem Vera/Vincent em que, à luz do que compreende Michel Foucault como dispositivo biopolítico, apresenta de que modo a sexualidade atua como elemento de esquadrinhamento, captura e controle dos corpos, em um primeiro debate. Em seguida, seguindo a questão proposta por Espinosa “O que pode um corpo”, delineia-se um debate acerca da constituição da identidade como aparato de enclausuramento, da ideia de representação como a própria imagem mantida para cessar o movimento de criação de possibilidades de vida e, por fim, como a personagem que encena esse corpo é capaz de nos direcionar para uma possibilidade outra de leitura ético- estética de viver.</p> ER -