TY - JOUR AU - Fernandes, Telma Dias AU - Nóbrega, Elisa Mariana de Medeiros PY - 2020/11/18 Y2 - 2024/03/28 TI - A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências JF - Saeculum JA - SRH VL - 25 IS - 43 (jul./dez.) SE - Dossiê: A nova história (bio)política: sobre as capturas e as resistências DO - 10.22478/ufpb.2317-6725.2020v25n43.54943 UR - https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/srh/article/view/54943 SP - 09-20 AB - <p><span style="font-weight: 400;">Neste ensaio, abordamos algumas questões pertinentes aos estudos (bio)(necro)políticos, privilegiando uma perspectiva da história do presente, substanciada por meio dos conceitos de biopolítica, necropolítica e perspectivismo ameríndio. A bio, toda ela vida, participa da historiografia imprimindo às questões políticas a perspectiva de outras problematizações, indiciada pela ampliação dos atores, temáticas e fontes históricas, reconhecendo-as como legítimas à história. Propomos uma reflexão sobre as carnes-corpos (bio)políticas, sejam eles cinzas, putrefatas ou pulsantes, naquilo que compete aos seus fluxos de vida e morte, pois do contraponto ao aniquilamento, da memória e/ou da história, é necessário o “bom combate”. Os conceitos de biopolítica e biopotência em suas dimensões de controle, resistência e resiliência têm se desdobrado em outras práticas de análise, permitindo reflexões capazes de contribuir à compreensão das experiências contemporâneas, no que tange ao presente/passado, de alianças e combates, configurando múltiplas formas de sociabilidade. Necropolítica, racismo, psicopolítica, sociedade do cansaço, política da dívida, multidão e perspectivismo ameríndio são alguns dos temas dentre as contribuições recentes e sobre os quais pontuamos algumas reflexões.</span></p> ER -