Polos de Emprego no Interior: Mito ou Realidade?
Resumo
O objetivo deste texto foi o de verificar se e em que medida ocorreu uma significativa criação de polos de emprego formal no período 1996-2000, excluindo as áreas de influência direta das capitais estaduais e das metrópoles. Apesar dos critérios modestos de expansão utilizados para a seleção, os polos identificados foram pouco numerosos, não se situam em regiões de fronteira e não se vinculam a um setor de atividade específico. São individualmente pequenos e, mesmo em conjunto, têm uma participação pouco expressiva na criação de empregos formais no país. Embora tenha ocorrido descentralização do emprego, já que São Paulo e Rio de Janeiro perdem importância relativa, ela se dá no âmbito restrito do entorno das capitais e das metrópoles, não tendo ocorrido interiorização do emprego ou criação de polos de emprego no interior no período em questão. O artigo tem cinco seções: a primeira se dedica a uma análise do cenário econômico e das transformações nacionais no período 1996 a 2000. A segunda seção compreende a exposição das considerações metodológicas, enquanto a terceira apresenta os polos selecionados no estudo. A quarta seção inclui uma investigação acerca da expansão setorialmente diferenciada do emprego formal e por último as conclusões.Downloads
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