DAS EXPRESSoES DO MEDO

Autores

  • Elizabeth Bastos DUARTE

Resumo

Hà imagens que comovem pela candura e despudor com que escancaram os traços e conteudos de humanidade que conseguem capturar. Olhando a fotografia, publicada pelo jornal La Nacidn (9-8-95) sobre a guerra instalada no cotidiano de Sarajevo, tem-se a pumgente sensação de familiaridade.E que ela diz de emogdes com que se convive diariamente: medo,fragilidade, sobrevivencia, e femeridade.O trabalho - a partir da análise de referido texto fotogrdfico que opõe comportamentos de militares e civis, frente a uma saraivada de metralhadoras • apresenta uma reflexão sobre o percurso passional do medo. O medo e o estado passional de que 6 acometido alguim que se sente ameaçado por um perigo real ou imaginario. Como sentimento, só pode ser observado pelas manifestações somáticas que provoca e pelos comportamentos dele decorrentes. Procura-se distingui-lo de outras paixões com as quais mantem relações de oposição ou contiguidade e estabelecer diferentes graus de intensidade para essa pulsSo passional: apreens&o, receio, tem or, horror, terror.Há ainda a variante medo individual vs coletivo.A consciencia dos perigos, tão presente no homem contemporaneo, torna-o mais permedvel ao medo, visto que a lucidez traz consigo uma maior sensibilidade as ameaças. Essa sensibilidade, por vezes exacerbada, faz com que facilmente se passe da realidade a fantasia, o que explicaria os altos indices de neuroses e de loucura deste final de milênio.

 

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