https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/issue/feedÁltera Revista de Antropologia2024-09-10T17:02:01-03:00Comitê Editorialrevistaaltera@gmail.comOpen Journal Systems<p><span style="font-weight: 400;">A Revista Áltera (ISSN 2447-9837) é um periódico científico de fluxo contínuo produzido pelo Programa de Pós-graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com o intuito de apoiar a produção antropológica nacional e internacional e realizar um trabalho de divulgação científica acessível e de qualidade. A revista conta com publicações em português, espanhol e inglês, sendo avaliada com conceito <em>Qualis A4</em>, um dos estratos mais qualificados segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES (</span><span style="font-weight: 400;">fundação vinculada ao Ministério da Educação do Brasil</span><span style="font-weight: 400;">).</span></p>https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/71062SANTOS, JOSÉ VANDILO DOS. QUILOMBOLAS DO TALHADO: IDENTIDADE E FRONTEIRAS ÉTNICAS NO VALE DO SABUGI – PB. CAMPINA GRANDE: EDUEPB, 2023. 193 P.2024-08-08T16:54:23-03:00Maria Janaína Silva dos Santosjanainasantospb@hotmail.com2024-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/65574“VAMOS VER OS JACARÉS?” 2023-01-23T20:13:34-03:00Vanessa Silva Bernardesvanessa-bernardes@uergs.edu.brFabiana Mayboroda Gazzottif.mayboroda@gmail.comLeandro Forellleandro-forell@uergs.edu.br<p>O ensaio fotográfico é um convite de um conjunto de crianças frequentadoras da Escola Comunitária de Educação Infantil, localizada dentro de um aterro sanitário. Metodologicamente está circunscrita em uma etnografia com crianças e objetiva refletir sobre as vivências e partilhas no campo com/das crianças. Assim, mais precisamente, acentuam-se os debates a respeito da pauta ético-metodológica adotada na realização de pesquisas com (sobre/para) crianças, a qual procura transformá-las em observadores protagonistas da pesquisa.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Ética. Fotografias. Etnografia com crianças. Educação Infantil.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/71429Editorial2024-09-10T17:02:01-03:00Maristela Oliviera de Andrademaristela.odeandrade@gmail.comLara Santos do Amorimamorimlaras@gmail.com2024-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/70663APRESENTAÇÃO2024-06-28T15:29:41-03:00Rodrigo Rosistolatorodrigo.rosistolato@gmail.comLuiz Alberto Couceiroluizalbertocouceiro@gmail.com<p>Apresentação do Dossiê Antropologia do Ensino e da Aprendizagem</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67682EDUCAÇÃO, CUIDADO E POLÍTICA: 2023-08-20T13:26:35-03:00Suzana Cavalheiro de Jesussuzanacavalheirodejesus@gmail.com<p>This article consists of a first systematization, of data from a postdoctoral research, which I develop together with CLACSO/RedINJU. This is an investigation inspired by the writing of Ochy Curiel (2019) on the construction of feminist methodologies, aimed at understanding the impact of the covid-19 pandemic on the daily education and care of<br />mothers, children and young people, indigenous peoples and quilombolas, proposing an offshoot of my doctoral thesis research, defended in 2015. Thus, the writing proposed here brings a comparative exercise of the methodological paths adopted in both investigations, in the construction of participatory ethnographies, which incorporate situated knowledge, from Donna Haraway (1995) and that walk with feminist foundations, in the terms of Ochy Curiel (2019).</p> <p>KEYWORDS:<br />Collaborative ethnography. Motherhood. Feminisms. Methodologies.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67523ENTRE A MATERNIDADE COMO APRENDIZADO E O APRENDIZADO DOS FILHOS: 2024-04-09T17:39:05-03:00Laura Cerlettilaurabcerletti@yahoo.com.ar<p>Este artigo aborda as formas como as mães aprendem a ser mães cuidando dos filhos, mais especificamente, ao dar conta de como seus filhos aprendem em relação à escola e à vida em geral. Analisam-se as práticas cotidianas que as mulheres exercem em relação à educação, cuidado e escolarização de seus filhos, tomando como analisador os relatos de suas experiências durante a pandemia de COVID-19. A partir da análise de um conjunto de entrevistas abertas e em profundidade, realizadas com mulheres com filhos em idade escolar na Região Metropolitana de Buenos Aires, Argentina, evidencia-se a maternidade como um processo de aprendizagem e, ao mesmo tempo, indaga sobre as continuidades e transformações que a pandemia implicou na escala do cotidiano dos lares.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Maternidade. Educação e cuidado. Aprendizagem. Pandemia.</p>2024-06-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/66880RECONFIGURAR AS NOÇÕES DE INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INICIAL A PARTIR DAS PEDAGOGIAS PRÓPRIAS DE ALGUNS GRUPOS AMAZÔNICOS2024-04-09T12:00:20-03:00Maritza Diazmanuena@gmail.com<p>Este artigo nos convida a repensar as práticas de educação infantil de forma historicamente contextualizada, politicamente desmistificada e eticamente reflexiva. Ou seja, pretende rever o sentido e a práxis da educação infantil, para sustentar um diálogo que vise reconhecimento, respeito e inspiração em “pedagogias próprias dos grupos étnicos”, para compor metodologias e uma configuração da infância a partir de uma perspectiva culturalmente situada que nos permita abordar o desenvolvimento integral, a exploração do meio, a expressividade e a construção do conhecimento de meninos e meninas na primeira infância. A pesquisa que realizei na região colombiana de Vaupés, especificamente em Piramirí, uma pequena aldeia localizada no rio Cuduyarí, um afluente do rio Vaupés, será utilizada como ponto de referência. Ela é habitada pelos Pediküa, uma comunidade Pãmiwa, comumente chamada de Cubeo na literatura etnográfica e linguística. Durante várias estadias a partir de 1993, eu consegui partilhar partes da sua vida cotidiana e manter uma longa conversa guiada principalmente por mulheres. A minha atenção centrou-se na infância dos Pãmiwa. As questões orientadoras do trabalho de campo ao longo dos anos giraram em torno de como as crianças são concebidas, qual é o seu processo de socialização, como são cuidadas, ensinadas e como elas aprendem. Estou particularmente interessada em examinar as respostas a estas questões em relação às incursões privadas ou estatais quanto ao cuidado e à educação das crianças.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Infâncias indígenas. Educação inicial. Pedagogias próprias.</p>2024-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67453APRENDER O COMUM NO FAZER DA ATIVIDADE:2023-07-27T17:59:39-03:00Maximiliano Rúamrua@uba.ar<p>Ao longo de um dia escolar, as crianças vivenciam diferentes atividades em sala de aula, que coproduzem aprendizagens no futuro da prática, colocando-as em diferentes enquadramentos relacionais. Em algumas ocasiões, a aprendizagem situa-se no quadro de experiências individuais, noutras desenvolve-se no quadro de enredos que envolvem mais do que duas crianças interagindo na resolução de uma mesma tarefa. Nesta apresentação, centramo-nos na análise de atividades que envolvam mais do que duas crianças na realização de uma mesma tarefa, que embora estejam centradas na aprendizagem de uma determinada tarefa escolar ou situação de ensino, provocam a aprendizagem de todo um quadro de práticas interligadas ao fazer comum.</p> <p>PALABRAS CLAVE:<br />Aprendizaje. Prácticas. Actividades. Hacer común.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67358CONSTRUINDO TRADUÇÕES E INTERCULTURALIDADE ENTRE MARGENS CULTURAIS DISTINTAS:2024-03-28T18:14:47-03:00Ricardo Vieiraricardo.vieira@ipleiria.ptAna Maria Vieiraana.vieira@ipleiria.ptJosé Carlos Marquesjose.marques@ipleiria.pt<p>Ensinar e aprender implicam uma comunicação intercultural, uma comunicação entre diferentes. O insucesso decorre, muitas vezes, da não contextualização e da não tradução entre margens culturais, da ausência de uma mediação intercultural e sociopedagógica que permita que a novidade faça sentido para os aprendentes. A aprendizagem implica uma mediação intercultural ou mesmo intrapessoal, materializável numa mediação sociopedagógica a partir das margens culturais donde provêm os educadores e os educandos, tornando cada self menos monocultural e, pelo contrário, mais completo e mestiço de si e dos outros. Por isso, mais intercultural. No âmbito deste argumento, este texto pretende apontar reflexões e modelos de ação para a construção de pedagogias mediadoras e interculturais como socioantropologias aplicadas à educação, seja esta escolar ou não escolar, ilustrados com contextos portugueses particularmente ligados à integração de imigrantes na sociedade portuguesa.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE:<br />Mediação intercultural. Mediação sociopedagógica. Tradução. Interculturalidade.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67462ANTROPOLOGIA E ENSINO: 2024-02-26T18:41:18-03:00Andrea Lucia da Silva de Paivaandrealpaiva@gmail.com<p>O presente trabalho se centra na abordagem antropológica sobre cultura presente nos materiais didáticos de 2021 aprovados pelo Plano Nacional de Livros Didáticos (PNLD), sob a nova roupagem criada com o Novo Ensino Médio: a área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHSA). Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), essa área do conhecimento, integrada por Filosofia, Geografia, História e Sociologia, se volta às seguintes categorias: tempo e espaço, território e fronteiras, indivíduo, natureza, sociedade, cultura, ética, política e trabalho. Descreveremos a parte cultural, visando a compreender como a Antropologia vem se fazendo presente nesse novo material didático. Trata-se de compreender e trazer para o debate a relação entre a Antropologia e a educação básica. Utilizaremos como metodologia a etnografia documental das obras da CHSA do ano de 2021 aprovadas pelo PNLD. Serão descritas seis coleções do total de catorze obtidas, uma vez que são aquelas mais utilizadas e observadas nas escolas onde os alunos de licenciatura em Ciências Sociais realizaram estágios durante o período de 2022 a 2023.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Antropologia. Novo Ensino Médio. BNCC. Material didático. Etnografia documental.</p>2024-08-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67547O ENSINO DE ANTROPOLOGIA NO INTERIOR DO NORDESTE BRASILEIRO2023-08-04T17:19:42-03:00Jonas Henrique de Oliveirajonashenrique@phb.uespi.br<p>Este trabalho tem o objetivo de analisar a relação entre a Antropologia e a Educação a partir da comparação entre dois cursos de licenciatura (Ciências Sociais e Pedagogia) na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). É importante salientar que, até bem pouco tempo, a universidade não contava com profissionais formados em Antropologia. Assim, temos a intenção de compreender os desafios de lecionar essa disciplina em uma universidade no interior do Nordeste brasileiro que possui poucos profissionais com formação na área. No entanto, ao mesmo tempo que aumenta a demanda por esse tipo de profissional, os cursos de licenciatura sofrem com uma crise sem precedentes para atrair jovens estudantes para a carreira docente.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Antropologia. Educação. Ensino. Licenciatura.</p>2024-06-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67543ENTRE PRIVILÉGIOS E PERRENGUES,2024-04-24T20:22:04-03:00Marisol Goiamarisol.goia@facc.ufrj.br<p>Este é um relato autobiográfico no qual abordo origens, percursos, “bagagens” e circunstâncias que tanto favoreceram quanto dificultaram o processo de me tornar uma professora universitária. Pretendo suscitar reflexões sobre a questão identitária do(a) docente, iluminando dimensões pouco exploradas sobre o(a) antropólogo(a), como as de suas condições materiais, econômicas, socioculturais e ético-morais. Considerando que aprendizagens diversas acontecem no processo de “aquisição” de uma identidade profissional, reconstruo os bastidores da minha formação e inserção profissionais, norteada por uma leitura bourdieusiana de meus capitais e privilégios, incluindo também minhas dificuldades e limitações. Dilemas éticos envolvendo a identidade antropológica também são discutidos a partir da minha atuação no meio empresarial. Faço uso de um estilo ensaístico que articula “subjetividades” e “reflexividades” com “cultura” e “estrutura”, buscando costurar a relação “indivíduo e<br />sociedade”.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Autobiografia. Carreira Docente. Identidade Antropológica. Ensino Superior.</p>2024-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/67137O HABITUS ANTROPOLÓGICO: 2024-04-09T12:05:35-03:00Amurabi Oliveiraamurabi_cs@hotmail.com<p>A reflexão sobre a trajetória de antropólogos e antropólogas é constitutiva do próprio campo, porém, ainda examinamos pouco os rituais da vida acadêmica, bem como os materiais por eles produzidos. Visando a contribuir para esse debate, analiso neste trabalho a ideia de um habitus antropológico, partindo dos memoriais para professor titular defendidos em uma universidade pública federal na região Sul do Brasil. Em um primeiro momento, apresento a organização da carreira de professor federal do magistério superior no Brasil, e, posteriormente, examino os memoriais, buscando, a partir deles, captar pistas sobre a existência de um habitus antropológico.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Professores de antropologia. Professor titular. Antropologia brasileira. Universidade.</p> <p>IMAGEM: </p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/69219A MODERNIDADE E UM CAPITALISMO LOCAL, HETEROPATRIARCAL, RACISTA E COLONIAL2024-01-29T08:35:11-03:00Natalia Bianchininataliabianchini.arg@gmail.com<p>Este artigo pretende apresentar alguns debates em torno da instalação da Modernidade e do capitalismo nos territórios da Nossa América e dos seus padrões hierárquicos de poder enraizados nas ficções de gênero, raça e classe. Para isso, serão tomados os estudos decoloniais e materialistas de diferentes autores que cunham as categorias de colonialidade do poder (Quijano, 2014), conhecimento (Lander, 2000), ser (Maldonado Torres, 2007) e gênero (Lugones, 2008). Esses padrões de poder afetam a configuração (histórica e atual) da divisão social sexual e racial do trabalho (Federici, 2010). Em seguida, será analisada a relação entre esta moderna divisão colonial e patriarcal de empregos e a participação política das mulheres (Pateman, 2009), principalmente dos setores populares. Estas chaves teóricas permitirão construir uma visão possível sobre a participação dos promotores de saúde nos programas de saúde comunitária da CeSAC nº 10 e 35. Por fim, as modificações introduzidas pelo DNU do atual presidente nas condições de trabalho que afetam as maternidades.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE:<br />Participação. Divisão social, sexual e racial do trabalho. Mulheres.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/65489GENTE LIVRE VAI AO PARAÍSO?2024-05-17T15:07:40-03:00Vanda Aparecida da Silvavandasilva@ufscar.br<p>Este ensaio discute algumas linhas de análise que convergem para o diálogo entre a antropologia e o turismo. A intenção é pensar sobre o conceito de vulnerabilidade como tema transversal nas distintas formas de deslocamento pelo planeta, sobretudo as turísticas. A partir de algumas experiências de mobilidade, com propósito de trabalho, turismo e suas combinações, proponho reflexões acerca das vulnerabilidades turísticas, tecidas com base em algumas pesquisas e repertórios analíticos. Por fim, enfatizo a necessidade de considerar as dimensões simbólicas que perpassam as mobilidades espaciais, evidenciando discriminações e desigualdades sociais que estão na gênese da concepção de vulnerabilidade e que se fazem igualmente presentes no fenômeno do turismo.</p> <p><br />PALAVRAS-CHAVE: Vulnerabilidades. Antropologia. Turismo. Mobilidades.</p>2024-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/69750‘KIAL É O PEIXE GANHADO NA BEIRA DO PORTO’: 2024-03-26T10:56:24-03:00Adriana Cecimcecimadriana@gmail.com<p>Este artigo faz reflexões sobre uma prática aparentemente livre realizada por pescadores/as e moradores/as da comunidade Vila dos Pescadores, Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, no município de Bragança, litoral do estado do Pará: o kial, que se resume aos atos de pedir e doar o peixe na beira do porto no momento do desembarque. Em decorrência da diminuição das safras de espécies mais rentáveis ao mercado, pescadores e pescadoras que trabalham dentro do estuário encontram dificuldades para manter a sua reprodução social. Dessa forma, além de um gesto de solidariedade e ajuda mútua, o kial tornou-se, também, uma prática comercial utilizada como estratégia para suprir as dificuldades financeiras desses atores e garantir a sua subsistência frente às intempéries da pesca artesanal.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE:<br />Antropologia da pesca. RESEX Marinha Caeté-Taperaçu. Vila dos Pescadores. Pesca Artesanal. Reciprocidade.</p>2024-06-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/altera/article/view/69172FESTA DOS TABULEIROS, TOMAR (PORTUGAL)2024-07-05T11:21:34-03:00Heloisa Afonso Arianoheloisa.ariano@ufmt.brFernando André Santos Camponêsandre.campones@gmail.com<p>O debate que se apresenta entra na senda da relação entre direitos culturais, em específico, os de gênero, e os direitos humanos na Festa dos Tabuleiros, Tomar, Portugal. Um problema de gênero se coloca na medida em que o ritual se caracteriza por uma marcada diferença e oposição nos dois principais papéis rituais da festa. O foco da reflexão é pensar a participação de mulher e homem, recorrendo a pesquisa etnográfica e à luz do aparato legal produzido pela UNESCO para a salvaguarda do patrimônio imaterial, em contraste com as teorias de gênero, nas quais o gênero é refletido sem essencialismos e em termos de performance reiterativa. Elabora-se também um contraponto entre o significado do ritual e a ação cotidiana no que diz respeito a questão de gênero.</p> <p><br />PALAVRAS-CHAVE: Festa; Patrimônio Imaterial; Gênero; Direitos Culturais; Direitos Humanos.</p>2024-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024