Um olhar sobre o jornalismo móvel: a forma e o estilo do reportátil
Palavras-chave:
Jornalismo Móvel, Reportátil, Mojo, Webjornalismo, Internet.Resumo
Multimídia, interatividade e atualização são aspectos do webjornalismo que serviram de base para o Mobile Journalism (mojo). Fruto de tal contexto, o reportátil, criado pelo jornalista pernambucano Álvaro Filho, é um modus operandi do repórter, que reúne o know-how televisivo, online e móvel. Consiste na produção de conteúdo em áudio e vídeo feito totalmente pelo smartphone. Captura de imagens, inserção de legendas, edição e publicação são todas feitas por meio do dispositivo móvel. O reportátil transforma-o em uma verdadeira central de produção, ressignificando o conceito de elaboração da notícia e de convergência de mídias. Neste artigo, o debate sobre o jornalismo móvel trará autores como: SILVA (2013); DALMONTE (2009); WARD (2007); e QUINN (2009, 2010).
DOI: 10.21204/2359-375X/ancora.v3n1p81-99
Downloads
Referências
ANATEL. Brasil fecha novembro com 236 milhões de acessos móveis. Disponível em: <http://bit.ly/1k3bVpQ>. Acesso em: 14 set. 2014.
ANGROSINO, Michael. Etnografia e observação participante. (Coleção Pesquisa Qualitativa). Porto Alegre: Artmed, 2009.
AZAMBUJA, Grace Kelly Bender. As tecnologias móveis de comunicação e as apropriações pelos "Repórteres de Ocasião": novas dinâmicas emergentes nos espaços públicos. In: VII SBPJor (CD-ROOM). São Paulo-SP/Brasil, novembro de 2009.
BARBOSA, M. Meios de Comunicação e história: um universo de possíveis. In: A.P.G. RIBEIRO; L.M.A. FERREIRA. (org). Mídia e memória: a produção de sentidos nos meios de comunicação. Rio de Janeiro, Mauad X, p. 15-35.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Domingos (et al., 2008, p.225)
BETHELL, Paul. Journalism student's experience of mobile phone techology: implications for journalism education. Asia Pacific Media Educaton, issue No.20, December 2010.
BOCZKOWSKI, Pablo. Digitizing The News. Innovation in Online Newspapers. Cambridge: The MIT University Press, 2004.
BORGES, J. Webjornalismo: política e jornalismo em tempo real. Rio de Janeiro: Apicuri, 2009.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989
BRAGINSKI, Ricardo. Celulares, los suportes del periodismo digital móvil. In: “Periodistas online”. Buenos Aires, Argentina, junho-julho 2004. Disponível em: <http://bit.ly/1z8urHg>. Acesso em: 14 set. 2014.
CASTELLS, Manuel; ARDÈVOL, Mireia Fernández; QIU, Jack Linchuan; SEY, Araba. Comunicaciónmóvil y sociedad. Barcelona: Ariel e Fundação Telefônica, 2006.
CHARAUDEAU, P. 2006. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 285p.
DALMONTE, Edson Fernando (2009). Pensar o discurso no webjornalismo: temporalidade, paratexto e comunidades de experiência. Salvador: EDUFBA, 2009.
DOMINGO, David.; et al. Métodos y técnicas de investigación para el estúdio de laprofesión y las rutinas productivasenciberperiodismo. In: NOCÍ, Javier Díaz; PALACIOS, Marcos (orgs.). Metodología para o estudo dos cibermedios: estado da arte & perspectivas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FORSBERG, Kerstin. Mobile newsmaking. Paper in informatics, paper 9, dez. 2001
GOGGIN, Gerard. Cell Phone Culture– mobile technology in everyday life. New York: Routledge, 2006.
GOMES, Itania Maria Mota Gomes (org.). Gêneros televisivos e modos de endereçamento no telejornalismo. Salvador: EDUFBA, 2011.
GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda., 2001.
KATZ, James E. Handbook of mobile communication studies. Cambridge-London: MIT Press, 2008.
MARCONDES FILHO, Ciro. A saga dos cães perdidos, 2ª edição. São Paulo: Hacker Editores, 2002.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.
MIELNICZUK, Luciana. Jornalismo na web: uma contribuição para o estudo do formato da notícia na escrita hipertextual. (Tese de Doutorado). FACOM/UFBA, Salvador, 2003.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo-Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1992.
MORETZSOHN, Sylvia. Jornalismo em tempo real – o fetiche da velocidade. Rio de Janeiro: Revan, 2002
MOUILLAUD, M. A crítica do acontecimento ou o fato em questão. In: M. MOUILLAUD; S. D. PORTO (org.) O jornal: da forma ao sentido. Brasília, Editora Universidade de Brasília, p. 49-84
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
PAIVA, Cláudio Cardoso de. Hermes no ciberespaço: uma interpretação da comunicação e cultura na era digital. João Pessoa. Editora UFPB, 2013.
PALACIOS, Marcos. et al. Um mapeamento de características e tendências no jornalismo brasileiro. 2002. Disponível em: <http://bit.ly/1qiSZ6J>. Acesso em: 10 ago. 2014.
PALACIOS, Marcos. Os Blogs e o alargamento do campo jornalístico, trabalho apresentado no Seminário Cultura e Pensamento (MINC/MEC). Recife, fevereiro, 2007. Disponível em:<http://bit.ly/1rm3Mmk>. Acesso em: 09 set. 2014.
PASE, A. F. Locast e o Potencial da Informação Geolocalizada em PELLANDA, Eduardo. (Org.). Locast Civic Media: Internet móvel, cidadania e informação hiperlocal. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2010
PATERSON, Chris. DOMINGO, David (orgs.). Making Online News - the ethnography of new media production. New York: Peter Lang, 2008.
PAVLIK, John V. Journalism and new media. New York: Columbia University Press, 2001.
POOL, Ithiel de Sola. Technologies of freedom. Cambridge: The Belknap Press of Harvard University Press, 1983.
QUINN, Stephen. Mojo - mobile journalism in the Asian Region. Singapura: KonradAndenauerStifung, 2009.
QUINN, Stephen. Mobile journalism (mojo) and journalism education. 2010. Disponível em: <http://goo.gl/DZqPK>. Acesso em: 13 ago. 2014.
SCOLARI, C., AGUADO, J.M. y Feijóo, C. (2012) “Mobile Media: Towards a Definition and Taxonomy of Contents and Applications”. InternationalJournalofInteractive Mobile Technologies, (6) 2, 193-220.
SILVA, Fernando Firmino. Jornalismo Móvel Digital: uso das tecnologias móveis digitais e a reconfiguração das rotinas de produção da reportagem de campo. Salvador, 2014.
SILVA, Fernando Firmino. Jornalismo e tecnologias portáteis na cultura da mobilidade: tipologias para pensar o cenário. In: SCHWINGEL, Carla; ZANOTTI, Carlos A.i. (Org.). Produção e Colaboração no Jornalismo Digital. 1aed.Florianopólis: Editora Insular, 2010, v. 1, p. 149-166.
SILVA, Naiana Rodrigues. O homem atrás da máquina: um estudo de caso sobre a reconstrução da identidade do jornalista de impresso diante do uso das novas mídias. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFC: Fortaleza, 2011
THIERY, Lucie. Les Mojosencouragent-ilsl’émergence d’une nouvelle forme de journalism?, 2012. Disponível em: <http://bit.ly/1mmCdZp>. Acesso em: 20 ago. 2014.
URRY, John. Mobilities. Cambridge: Polity: 2007.
VÄÄTÄJÄ, Helo; MÄNNISTÖ, Anssi; VAINIO, Teija; JOKELA, Tero. Understanding userexperience to support learning for mobile journalist´s work. IN: GUY, Retta.The evolution of mobile teaching and learning. Santa Rosa-Califórnia: InformationScience Press, 2009.
VIZEU, Alfredo. O jornalismo e as "teorias intermediárias". In: XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2003, Belo Horizonte. Mídia, Ética e Sociedade - Intercom 2003. São Paulo: Intercom, 2003. p. 56-56.
WARD, Mike. Jornalismo online. São Paulo: Rocca, 2006.
WEISER, M. The computer for the 21st century. In Scientific American, January, 1991.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
» Ao se efetivar a aprovação de artigos, entrevistas, relatos profissionais ou resenhas, o autor caso do trabalho se aprovado para publicação, o autor (autores) deve assinar Declaração de Autenticidade e de cessão de Direitos Autorais à Revista Âncora.
» When making the approval of articles, interviews, professional reports or reviews, the author if the work is accepted for publication, the author (authors) must sign the Declaration of Authenticity and assignment of copyright to the Journal Anchor.