JORNALISMO, MEDIAÇÕES E REDES: a circulação como objeto emergente

Autores

  • Antônio Fausto NETO Universidade do Vale do Rio dos Sinos | UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-375X.2017v4n2.40093

Palavras-chave:

Jornalismo, Discurso, Circulação, Acontecimento, Midiatização.

Resumo

O artigo ancora-se em autores clássicos da comunicação e do jornalismo para traçar reflexões sobre a sociedade dos meios e vincular contribuições recentes sobre a sociedade em vias de midiatização a esses contributos clássicos. No centro desta comunicação está a circulação que, na era digital, aflora como uma instância em que o acontecimento produz-se e coproduz-se, afetando sobremaneira as instâncias jornalísticas convencionais, da produção e da recepção. Em sintonia com o tema central do Sinjorp – “Simpósio Nacional sobre o Jornalismo profissional e o ensino universitário na era da convergência”, o artigo propõe um conjunto de questões para pensar a formação universitária, a pesquisa acadêmica e o lugar do jornalista como agente de mediação.

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Biografia do Autor

Antônio Fausto NETO, Universidade do Vale do Rio dos Sinos | UNISINOS

JORNALISTA. Doutor em Sciences de La Comunication et de L'information – École des Hautes Études en Sciences Sociales, França (1982). Pós-doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (1977). Pesquisador 1A do CNPq. Consultor ad hoc do CNPq (área de Comunicação). Professor titular do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da UNISINOS. Professor-Convidado do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da UFPB. Presidente do Centro Internacional de Semiótica e Comunicação (Ciseco). Contato: fausto@unisinos.br

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Publicado

2018-06-01

Edição

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