Aufklärung: journal of philosophy
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<p><em><strong>Aufklärung, revista de filosofia</strong></em> (Qualis A3, DOI 10.18012/ARF) tem foco na publicação de artigos na área de filosofia, ou que sejam relevantes para a pesquisa em filosofia. Tem como objetivos: a) contribuir para a formação acadêmica de profissionais de filosofia [ensino e pesquisa] e áreas afins; b) contribuir para a efetivação de políticas da área de filosofia, ao propiciar a divulgação de resultados originados a partir de pesquisas filosóficas voltadas para a pós-graduação com base em princípios éticos tranparentes; e c) constituir-se como um espaço aberto para o debate entre pesquisadores do Brasil e do exterior.</p>Aufklärung: Journal of Philosophypt-BRAufklärung: journal of philosophy2358-8470<p><strong>Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:</strong></p><p>1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank">Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)</a>.</p><p>2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.</p><p><strong>Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório</strong><br />1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.<br />2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o <strong>OAI Identifier</strong> ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.</p><p>Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.</p>Eugenia e liberalismo
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<p>O presente trabalho tem como objetivo desenvolver, de forma muito breve, algumas reflexões acerca da eugenia, enquanto um método de seletividade social e sua relação com o liberalismo nas atuais sociedades. Para tanto, num primeiro momento apresentamos a presença da eugenia desde a Antiguidade, sua intima relação com a genética, assim como o processo de instrumentalização da ciência, exteriorizada na crítica de alguns epistemólogos. No segundo momento procuramos apresentar as discussões a respeito dos problemas éticos decorrentes das pesquisas direcionadas à biogenética sob a perspectiva do filósofo alemão Jürgen Habermas, para quem tais pesquisas podem, num futuro muito próximo, passar a ser reguladas por uma lógica de mercado, trazendo com isso profundas consequências para a autocompreensão normativa do indivíduo, cujo projeto de vida passa a ser orientado por preferências de cunho subjetivo de terceiros.</p>Jorge Alberto Ramos Sarmento
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2024-10-032024-10-03112112010.18012/arf.v11i2.68930Antes do nascimento da Biopolítica: para pensar o surgimento de uma noção em Michel Foucault
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<p>Dada a relevância e a recorrente presença em pesquisas acadêmicas da noção de “biopolítica”, elaborada pelo filósofo Michel Foucault, esse artigo busca colaborar com a compreensão dessa noção e sua emergência conceitual. Para tanto, o artigo analisa os quatro livros publicados por M. Foucault antes das primeiras utilizações do termo “biopolítica”, na segunda metade de 1970, a fim de localizar neles a presença de elementos constituintes da noção. Nesse livros foram encontrados elementos que depois comporiam a conceitualização da biopolítica e orbitariam os estudos do tema, em especial a problematização da população e da vida biológica. Esse artigo, no entanto, não visou encontrar, na obra de Foucault, uma análise biopolítica anterior ao estabelecimento da noção, mas identificou pistas relacionadas à medicina, à biologia, à estatística e à população, presentes em trabalhos anteriores de Foucault, que podem enriquecer o entendimento da noção de biopolítica e sua historicidade.</p>Helena Almeia e Silva SampaioLuiz Guilherme Augsburger
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2024-10-032024-10-03112213210.18012/arf.v11i2.69210A questão da afirmação da existência em O nascimento da tragédia de Friedrich Nietzsche
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<p>O texto explora as concepções de Nietzsche acerca da formação da arte, conforme apresentadas em <em>O nascimento da tragédia</em>, investigando a dualidade entre os impulsos artísticos apolíneo e dionisíaco. O enfoque central está na justificação estética da existência por meio da arte, seja pela forma proporcionada pelo apolíneo ou pela dualidade entre o apolíneo e o dionisíaco na arte trágica, como um jogo fundamental da vivência humana. Argumentaremos sobre a tensão entre a unidade universal e a individualidade que o filósofo apresenta como o cerne do efeito estético da tragédia, contribuindo para a afirmação da vida e a conquista da liberdade.</p>Camilo Lelis Jota Pereira
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2024-10-032024-10-03112334810.18012/arf.v11i2.68762La dialéctica entre alegoría y símbolo en Origen del Trauerspiel Alemán
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<p>El presente trabajo se propone analizar, de modo parcial, la dialéctica entre alegoría y símbolo elaborada a partir de la lectura retórico-estética de la forma artística del Trauerspiel alemán efectuada por Walter Benjamin. En función de ello, mediante una vía de interpretación expositiva, abordaremos cómo se articulan los siguientes tres momentos claves en el libro sobre el Trauerspiel alemán: el vínculo entre el Trauerspiel y la escena profana de la lectura, la particularidad de la significación alegórica y la inseparabilidad entre alegoría y duelo. A partir de la exposición de estos momentos, arribaremos a las consideraciones finales de que dentro del campo de la filosofía del arte, la dialéctica entre alegoría y símbolo constituye una concepción retórico-estética del significar (Bedeutens), pensada mediante una doble caracterización que encuentra Benjamin en dieSprache.<br /><br /></p>Eduardo García Elizondo
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2024-10-032024-10-03112496210.18012/arf.v11i2.69298Uma investigação sobre o trágico grego na filosofia de Martin Heidegger
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<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é entender qual o lugar da tragédia e do trágico na filosofia de Heidegger. Para isso, analisamos um compilado de referências em que o filósofo alemão menciona a tragédia grega ou a noção de trágico. Ao final, foi possível concluir de suas citações diretas ao trágico e à tragédia, que este tema é constituído e fundamentado na maneira como Heidegger pensa a história do ser, mas não somente isso, é possível perceber o movimento inverso ocorrendo também, ou seja, que a filosofia da história de Heidegger pode ser lida a partir do modo como o filósofo entende o trágico. </span></p>Marina Coelho Santos
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2024-10-032024-10-03112637810.18012/arf.v11i2.69938Conhecimento e indeterminação em Bergson
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<p>Este artigo revisita a solução, oferecida por Bergson, ao problema clássico da relação do corpo com o espírito, confrontando o sistema legado por esse filósofo com soluções anteriores, mas principalmente com a de Kant. Para isso, recupera-se as linhas maiores do argumento desenvolvido sobretudo em <em>Matéria e memória</em>, com o objetivo de articular sua definição concorrente de conhecimento.</p>Demétrio Rocha PereiraGabriel Cunha Hickmann
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2024-10-032024-10-03112799010.18012/arf.v11i2.69430Consequências Políticas do Construtivismo Social
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<p>Os assim chamados ‘Novos Movimentos Sociais' (feministas, LGBTQIA+ e racialistas) em grande parte abandonaram as tradições liberal e marxista e abraçaram teses relativistas, se alinhando ao que é chamado atualmente de ‘<em>Identity Politics</em>’ ou ‘Identitarismo’. As teses principais desses grupos têm forte influência do Construtivismo Social em Sociologia da Ciência, e acabam gerando consequências opostas às pretendidas quando aplicadas à política. Identificamos aqui sete dessas consequências: a dissolução do conceito de sujeito ativo, a justificação do autoritarismo e da violência política, o antirrealismo, a transformação da luta pela mudança da realidade em luta pela mudança da linguagem, a deslegitimação de conquistas culturais da humanidade, a dissolução de critérios de validação do conhecimento e a justificação do fundamentalismo religioso. É necessária a discussão crítica das bases teóricas desse tipo de atuação política, assim como das consequências já visíveis desta na sociedade, antes que causem um maior retrocesso nos direitos das minorias.</p>Gustavo CastanonFrederico KrepeJosé Olavo Smanio Brando
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2024-10-032024-10-031129110610.18012/arf.v11i2.68769Análises argumentativo-conceituais acerca do Tractatus Logico-Philosophicus de Ludwig Wittgenstein
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<p>A obra de Ludwig Wittgenstein chamada Tractatus Logico-Philosophicus, ao mesmo tempo que representa uma grande contribuição à mudança de concepção acerca da linguagem e suas capacidades em se relacionar com a realidade e a compreensão do mundo externo, traz também consigo uma série de problemas argumentativo-conceituais que parecem ter fugido do controle do autor, revelando-se uma obra polêmica e de forte presença nos debates de Filosofia da Linguagem e Ontologia. O caráter dogmático, compondo uma obra com base em aforismos, traz uma reflexão quase que inteiramente subjetiva e interna a um sistema novo e peculiar a Wittgenstein, gerando certamente muitas dúvidas sobre o poder de consenso público que o Tractatus pode estabelecer. Sem levar isso em consideração, é conveniente notar também que o próprio autor, por lidar com a definição de conceitos caros à Filosofia, acaba entrando em contradição consigo mesmo diversas vezes, revelando, talvez, porque o mesmo abandonara as ideias desse escrito para assumir uma postura mais pragmática em obras posteriores. Veremos como e onde algumas dessas contradições ocorrem, realizando também um diálogo com outros autores a fim de termos uma compreensão mais diversificada dos termos tratados.</p>Euclides Souza
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2024-10-032024-10-0311210711610.18012/arf.v11i2.69751A unidade na fenomenologia de Edmund Husserl
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<p>O presente artigo almeja estudar a fenomenologia de Edmund Husserl tendo como parâmetro o conceito husserliano de unidade. Conectada a diferentes nuances dessa fenomenologia, a unidade será investigada em seis seções, que apresentarão as dificuldade inerentes à fenomenologia, a crítica de Husserl a Locke e Berkeley, a representação e a abstração, a intuição e o <em>Lebenswelt</em> e a intencionalidade e o visar.</p>Daniel Branco
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2024-10-032024-10-0311211712610.18012/arf.v11i2.68785A destinação do erudito em Fichte
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo almeja examinar as preleções ministradas por Johann Gottlieb Fichte acerca da destinação do erudito, em particular as suas contribuições para se pensar a ética. Neste escrito, o filósofo realiza uma série de reflexões sobre o papel de cada indivíduo em sociedade, e afirma que cada um tem uma vocação a ser livremente escolhida, e, por conseguinte, exercitada. Sendo o ser humano essencialmente digno, ocorre que lhe é permitido se utilizar somente das coisas e não de seu semelhante: disso resulta que ele é o seu próprio fim. O erudito, em particular, possui a vocação de contribuir diretamente para que a finalidade última do ser humano seja alcançada, sendo que esta finalidade compreende o aperfeiçoamento moral por parte de cada indivíduo que compõe a sociedade. </span></p>Guilherme Felipe Carvalho
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2024-10-032024-10-0311212713810.18012/arf.v11i2.70185Marx e o processo revolucionário em Hannah Arendt e em Simone Weil
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<p>Nosso artigo visa apresentar um estudo comparativo entre os pensamentos de Hannah Arendt e Simone Weil a respeito de suas respectivas reflexões sobre o projeto revolucionário de Marx. Para que esse objetivo nos seja alcançável faremos um recorte pontual em uma das obras de cada uma dessas filósofas. Em Hannah Arendt acompanhamos o pensamento da filósofa em seu livro <em>Sobre a Revolução </em>(2011),<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a> principalmente, no início do capítulo <em>A questão Social</em> (pp. 92-99) e no fim de <em>A tradição revolucionária e seu tesouro perdido</em> (pp. 374-390)<em>.</em> Em Simone Weil nos dedicaremos ao texto <em>Reflexões sobre as causas da liberdade e da opressão social </em>(1996),<a href="#_ftn2" name="_ftnref2"><sup>[2]</sup></a> principalmente, no capítulo denominado <em>Crítica ao Marxismo</em> (pp. 235-251). Com esse recorte demonstraremos separadamente a crítica realizada por cada uma dessas filósofas, destacando as semelhanças e as diferenças de seus pensamentos. Enfim, apresentaremos brevemente as propostas dessas grandes pensadoras para uma verdadeira ‘revolução’ da condição humana, que, de certo modo, estão no âmbito da filosofia de cada uma delas.</p>Eduardo Lucas Alves Rodrigues
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2024-10-032024-10-0311213915010.18012/arf.v11i2.70157Da singularidade como acontecimento estético
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<div> <p class="Corpo"><span lang="PT">Partindo de um experimento mental, exploro como a forma usual para falarmos de experiências subjetivas não leva em consideração sua mediação por uma forma de vida, que enseja problematizar uma noção unitária e essencialista de identidade. Faço-o ao examinar algumas tensões imanentes ao modo como Kant modifica a relação entre singular e universal na passagem de sua primeira à sua terceira Crítica. Ali, volto-me ao juízo reflexionante enquanto surgimento da singularidade como acontecimento não-conceitualmente apreensível. Termino sugerindo uma aproximação entre o modelo estético de singularidade, que surge com a terceira Crítica, e a mobilização política de experiências subjetivas.</span></p> </div>Pedro Pennycook
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2024-10-032024-10-0311215116410.18012/arf.v11i2.67686Direito e ética na arquitetônica kantiana – uma crítica à tese da dependência
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<p>Este artigo apresenta uma crítica a tese da dependência do direito à moral na filosofia kantiana. O fio condutor de nossa análise será a exposição de tal leitura pelos argumentos de Höffe, o qual expõem em seu artigo a conclusão de um imperativo categórico do direito. Sustentamos nossa crítica nos fundamentos insuficientes do conceito moral do direito e a obrigatoriedade das ações jurídicas. Ademais, este artigo tem como objetivo apresentar uma correta leitura do direito e da ética como subclasses da lei moral, sem, contudo, mesclar seus elementos constituintes. Para isso, apresentaremos os argumentos da tese da dependência pela exposição de Höffe e, após, realizaremos nossa crítica aos fundamentos basilares de tal leitura. Por fim, exporemos o campo de atuação de cada subclasse da lei moral, a saber, o direito e a ética.</p>Cleiton Santos
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2024-10-032024-10-0311216517610.18012/arf.v11i2.70262