Aufklärung: revista de filosofia
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<p><em><strong>Aufklärung, revista de filosofia</strong></em> (Qualis A3, DOI 10.18012/ARF) tem foco na publicação de artigos na área de filosofia, ou que sejam relevantes para a pesquisa em filosofia. Tem como objetivos: a) contribuir para a formação acadêmica de profissionais de filosofia [ensino e pesquisa] e áreas afins; b) contribuir para a efetivação de políticas da área de filosofia, ao propiciar a divulgação de resultados originados a partir de pesquisas filosóficas voltadas para a pós-graduação com base em princípios éticos tranparentes; e c) constituir-se como um espaço aberto para o debate entre pesquisadores do Brasil e do exterior.</p>Aufklärung: Journal of Philosophypt-BRAufklärung: revista de filosofia2358-8470<p><strong>Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:</strong></p><p>1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank">Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)</a>.</p><p>2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.</p><p><strong>Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório</strong><br />1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.<br />2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o <strong>OAI Identifier</strong> ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.</p><p>Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.</p>Regarding Animals: Kant's Account of Self-Deception and Its Relevance to Animal Welfare Advocacy
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<p><span style="font-weight: 400;">In recent decades, the deconstruction of the anthropocentric paradigm has placed issues such as animal exploitation at the heart of modern ethical and meta-ethical debates. This topic has also been the focus of attention within Kantianism. In light of the fundamental differences between humans and animals and the impossibility of assigning direct duties to animals posed by Kant's theory, making his practical philosophy useful for the defense of animal welfare seems an impossible task, other things being equal. Added to this difficulty is the criticism that a theory based on universal principles and individual duties may be inadequate to deal with animal welfare under cultural and situational considerations. By addressing these challenges, I aim to show that Kant's practical philosophy provides valuable resources for animal welfare advocacy. In this spirit, I contend that, though limited, Kant's account of self-deception is a promising way to bridge animal welfare alongside the ethos of Kant's moral theory. </span></p>Maria Eugenia Zanchet
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2023-01-312023-01-3193113010.18012/arf.v9i3.65348Intencionalidade e constituição de sentido: a Umwelterlebnis como estrutura intencional de uma filosofia sem sujeito transcendental
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<p>Argumento que o conceito <em>Umwelterlebnis</em> (vivência do mundo circundante), como Heidegger o apresenta na preleção de 1919<em> A ideia da filosofia e o problema da concepção de mundo, </em>diz respeito à estrutura intencional de uma filosofia sem sujeito transcendental. Defendo, porém, que o modelo dessa estrutura intencional envolve o autor no problema da constituição de sentido próprio ao projeto da fenomenologia enquanto ciência originária. </p>Christiane Costa de Matos Fernandes
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2023-01-312023-01-3193315010.18012/arf.v9i3.63882Anarqueologia como operador metodológico e éthos filosófico em Michel Foucault
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<p>A questão relacionada ao método, na obra de Michel Foucault, é uma problemática na qual alguns pesquisadores têm se debruçado, tendo em vista a diversidade dos caminhos de pesquisa trilhados ao longo de sua produção intelectual. Nesse sentido, o presente estudo, através de uma discussão teórica, pretende colocar em pauta o conceito de anarqueologia, desenvolvido pelo filósofo francês no curso <em>Do governo dos vivos</em>, de 1980. A hipótese que se pretende desdobrar é a de que o conceito em voga se inscreve em um percurso teórico-metodológico particular, abarcando um encadeamento dos três domínios ou eixos (ser-saber, ser-poder, ser-consigo) da obra de Foucault, viabilizando assim certa reformulação da interpretação foucaultiana acerca do sujeito.</p> <p> </p>Clayton Cesar de Oliveira Borges
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2023-01-312023-01-3193516610.18012/arf.v9i3.63004O conceito de saúde no Ecce Homo de Nietzsche
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<p>O presente artigo pretende explicitar a problematização acerca do conceito de saúde exposta no <em>Ecce homo </em>de Friedrich Nietzsche. Para tanto, o presente artigo está dividido em três momentos. Na primeira parte, trouxemos a relação entre a tríade de pensamentos (teoria das forças, eterno retorno e vontade de poder). Posteriormente, trouxemos a descrição do que seriam os critérios para classificar o processo saúde-doença (método, genealogia e fisiopsicologia), por fim, apresenta-se a classificação das doenças da vida expostas no Ecce <em>Homo</em>, tal como seu processo de disseminação. É oportuno ressaltar que durante nossa argumentação, destacamos o paradoxo que funciona como condição para o exercício filosófico de Nietzsche em <em>Ecce Homo, </em>cujo núcleo é composto pelo seguinte enunciado: só é possível recuperar a saúde, de um ponto de vista filosófico, se em algum momento anterior houve uma vivência de saúde e potência. </p>Flávio FreitasLeonice Silva
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2023-01-312023-01-3193678410.18012/arf.v9i3.63336Theory of Thomas Aquinas on human nature and its meaning in social life today
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<p>International integration is deepening, so people develop in all aspects. In society, communities with individuals have relationships in humans' material and spiritual life. When society grows, more people's knowledge of the world needs to learn so that people can understand themselves and act for the development of society. The article studies the thought of Thomas Aquinas to clarify human nature in social life. The paper uses analytical, synthesis, and argumentative methods to explain human nature with its behaviors and perceptions in social life; Aquinas argued that it is human nature to do the right thing to achieve happiness. However, society is more progressive and liberals, but people always realize their lives have many injustices and difficulties. People want their lives to be happy and good but feel depressed. In this article, in an excellent society, people live according to the law and adjust their behavior according to the regulations of society; each person in the society is also better, from which the society is also humane and reasonable that the basis for building a better society in Vietnam.</p>Xuan Dung Bui
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2023-01-312023-01-3193859610.18012/arf.v9i3.65673O positivamente indeterminado: Símbolo como entidade de sentido aberto
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<p>Martin Heidegger postula a recuperação da potência criativa da palavra como sendo a tarefa fundamental da fenomenologia, identificando na poesia a conservação dessa forma privilegiada de relação com a linguagem. O presente trabalho trata da linguagem como via de acesso às esferas primordiais do ser através de uma interpretação das experiências místicas como ocasiões para o rompimento do automatismo linguístico que impede ver na palavra algo além de um mero instrumento para a transmissão de informações. A partir das reflexões sobre o símbolo desenvolvidas por pensadores como Gaston Bachelard, Paul Ricoeur, Mircea Eliade e Gershom Scholem, propomos uma conceituação fenomenológica do símbolo como entidade de sentido aberto, cuja origem remete ao positivamente indeterminado que constitui o “objeto” das experiências místicas. Positivamente indeterminado é a nossa expressão para dizer o divino, interpretando-o como fonte de todo sentido que é, por isso mesmo, ausente de qualquer sentido determinado, não por uma falta, mas por um excesso de significação. O excesso de significação se apresenta, então, como a chave para uma forma de relacionamento com a palavra concebida como força de criação.</p>Lucas de Lima Cavalcanti Gonçalves
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2023-01-312023-01-31939710810.18012/arf.v9i3.62375As críticas de Sokal e Bricmont ao pós-modernismo: uma sistematização
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<p>As críticas de Sokal e Bricmont ao pós-modernismo contidas na obra “Imposturas Intelectuais” causaram diferentes reações no Brasil e no exterior. Entre nós, não houve, contudo, um estudo acadêmico que se dedicasse exclusivamente a compreender, sistematizar e descrever as ideias sobre o pós-modernismo contidas na obra como um todo. O presente artigo pretende suprir essa lacuna e contribuir para a literatura existente. Para cumprir o objetivo geral de compreensão, sistematização e descrição mencionado, a investigação filosófica da obra visou i) as características gerais e as raízes intelectuais e sociais do pós-modernismo; ii) as críticas filosóficas e sociopolíticas feitas por Sokal e Bricmont ao pós-modernismo; iii) os antídotos ou alternativas ao pós-modernismo apresentadas pelos autores. O resultado poderá ser útil como material de apoio no estudo da obra e no estudo do pensamento dos pensadores pós-modernos criticados por Sokal e Bricmont; para a análise crítica de outros pensadores pós-modernos; para quem queira se engajar no debate a respeito do pós-modernismo, seja para criticá-lo, seja para defendê-lo. Pelo seu conteúdo, poderá ser de particular interesse para estudiosos da filosofia e história do pensamento, da epistemologia geral e da epistemologia das ciências humanas e sociais, da sociologia da ciência e de quem se interessa pelas interseções entre ciência, racionalidade e emancipação social.</p>Henrique Napoleão Alves
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2023-01-312023-01-319312314210.18012/arf.v9i3.63908Consequências Metafísicas e Físicas da Teoria Quântica: a revisão do princípio da unidade das leis naturais e as teorias físicas parciais
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<p>Investigo as consequências metafísicas da teoria e do fenômeno quântico. Delineando alguns dos principais aspectos do debate filosófico contemporâneo acerca da interpretação da teoria quântica. Analisando três importantes obras recentes: <em>Quantum Ontology: A Guide for the Metaphysics of Quantum Mechanics </em>(2016) de Lewis;<span class="Apple-converted-space"> </span><em>Philosophy of Physics</em> (2019) de Maudlin; e <em>The Conceptual Foundations of Quantum Mechanics </em>(2019) de Barrett. Reivindicando, a partir de <em>The Grand Design </em>de Hawking e Mlodinow (2010), que uma interpretação <em>realista </em>da teoria quântica, e de sua influência no estado atual da teoria física, sugere que o princípio <em>metafísico</em> da unidade das leis físicas, e a busca por uma teoria física unificada, é <em>empiricamente injustificado</em>. Defendendo a hipótese de <em>leis e</em> <em>teorias físicas parciais</em>.</p>Hippolyto Ribeiro
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2023-01-312023-01-319314316010.18012/arf.v9i3.62078A melancolia como pivô das tópicas freudianas: notas sobre o descentramento da subjetividade
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<p>O inconsciente, a grande descoberta freudiana, foi o responsável por toda a composição da teoria psicanalítica. Como toda teoria, passou por adaptações de acordo com as descobertas de Freud, que se via na necessidade de reestabelecer as regras e os meios de funcionamento do aparelho psíquico. Através das antinomias pulsionais, das topologias relativas ao inconsciente e, em particular, da melancolia como pivô entre tópicas, mostraremos como Freud possibilita pensar não só as consequências da perda objetal, mas como esta influencia na composição do Eu. Elegendo-a como fundamental à instauração da segunda tópica, advogaremos que é a partir da melancolia que Freud nos permite compreender o Eu como descentrado e despossuído por uma “cena outra” que o coloca numa situação perpetuamente deficitária. Do advento da segunda tópica, defenderemos que Freud foi capaz de desvelar um Eu que é, também, inconsciente.</p>Diego Luiz WarmlingPetra Bastone
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2023-01-312023-01-319316117610.18012/arf.v9i3.62939Influência hegeliana no pragmatismo de John Dewey: alguns apontamentos
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<p>O texto <em>Influência hegeliana no pragmatismo de John Dewey: alguns apontamentos</em> tem como finalidade, exibir as decorrências da Filosofia hegeliana, no pragmatismo deweyano; entendendo-se que Hegel é um filósofo reconhecido como: idealista, célebre, e seus argumentos permeiam os conhecimentos úteis, para se explicar o mundo, e que o mesmo, na sua dialética, é aquele verdadeiramente universal; já a Filosofia de Dewey é respeitada em seu alcance global, e impactou as teorias psicológicas, com influência nessa ciência, e “seus escritos sobre a teoria e a prática democráticas, entusiasmaram profundamente os debates acadêmicos e também práticos. Dewey desenvolveu visões extensas e frequentemente sistemáticas, na ética, epistemologia, lógica, metafísica, estética e filosofia da religião; costumava adotar uma abordagem genealógica que expressava sua própria visão, na História mais ampla da Filosofia; também se pode encontrar uma metafilosofia totalmente desenvolvida em seu trabalho<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a>”. Dito isso, a produção em tela se baseia nos estudos da Literatura, e as notas a respeito do tema têm, também, o intuito de colaborarem com as discussões, adicionando-se às produções já existentes, em torno dos dois grandes filósofos.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> Disponível em: <a href="https://plato.stanford.edu/index.html"><em>Stanford Encyclopedia of Philosophy</em></a><em>. </em>Acesso em: 15/11/2021.</p>Miriam Barreto de Almeida Passos
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