https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/issue/feedRevista Ártemis2024-12-18T17:37:02-03:00Revista Ártemisartemisestudosdegenero@gmail.comOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Ártemis</strong>, de <strong>ISSN 1807-8214 / 2316-5251 (versão impressa)</strong>, é um periódico semestral, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPB. Em julho de 2024, recebeu classificação <strong>Qualis A2</strong>, na última avaliação da CAPES. </p> <p>A revista divulga produção científica no campo dos estudos de gênero, feminismos e sexualidades pelo viés interdisciplinar, abordando fenômenos sociológicos, culturais, análises históricas, literárias, psicológicas, além de estudos interseccionais. O objetivo é contribuir com a construção de novas abordagens teóricas e metodológicas, difundir artigos e pesquisas nacionais e internacionais, resenhas, entrevistas e traduções. </p>https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72531Ártemis: 20 anos2024-12-18T16:19:19-03:00Luciana Calado Deplagnelucianaeleonora@yahoo.com.br2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72532Poesia e academia: essa rima pode dar samba? Anotações e reflexões para a Revista Ártemis2024-12-18T16:23:42-03:00Izabel F. O. Brandãoifob.izabel@gmail.com<p class="p1">Ao perguntar se a rima “poesia e academia” dá samba, teço algumas reflexões sobre o GT A Mulher na Literatura, sua importância para os estudos feministas no Brasil e a sua relação com o contexto literário. Da mesma forma, essas reflexões se estendem para a revista Ártemis que faz vinte anos, sendo esse aniversário uma celebração desses mesmos estudos feministas que abraçam várias áreas, incluindo a literatura. E fechando a rima, exponho sobre minha caminhada de poeta que intercala vida acadêmica e produção poética, numa ordem nem sempre linear, mas consequente e contínua.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72533Duas décadas em retrospecto: o entrelaçamento da editoria, do ensino e da pesquisa2024-12-18T16:24:55-03:00Liane Schneiderschliane@gmail.com2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72534Ártemis, feminismo à luz da lua: notas sobre a trajetória de uma autora e desafios de uma editora2024-12-18T16:25:59-03:00Loreley Garcialoreleygg@gmail.com2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72535“Não tenho roca de meu”: canções de mulher no limiar dos Tempos Modernos2024-12-18T16:27:19-03:00Ria Lemairerialemaire@hotmail.com2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71296As políticas para as mulheres no Brasil entre 2015 e 2019: estrutura, lideranças e orçamento2024-08-28T11:56:35-03:00Marina Alves Amorimmarina.amorim@fjp.mg.gov.brAna Paula Salejana.salej@fjp.mg.gov.brMaria Clara de Mendonça Maiamariaclara.maia@fjp.mg.gov.br<p class="p1">O artigo examina a desinstitucionalização das políticas para as mulheres no Brasil entre 2015 e 2019. A análise se inicia no ano anterior à queda da primeira mulher presidenta do País, Dilma Rousseff, e finaliza no primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro. Por intermédio do estudo de caso do organismo nacional de gestão de políticas para as mulheres, o trabalho analisa as alterações institucionais ocorridas no período delimitado; o perfil das mulheres que ocuparam o alto escalão; e o orçamento do organismo. Foi possível observar que, no período analisado, ocorreram quatro alterações no organismo em quatro anos – se, entre 2003 e 2015, havia um ministério dedicado exclusivamente às políticas para as mulheres, a partir de 2015 passou-se a um ministério que se dedicava, entre diferentes outros assuntos, a essas políticas. Em relação ao perfil das gestoras no alto escalão desses organismos, foi observada a transição das feministas às antifeministas, destacando que não se trata, somente, de uma mudança de desenho institucional do Estado, mas de uma mudança muito mais profunda, na direção da ação do Estado. A análise do orçamento evidenciou ainda mais a fragilidade institucional das políticas para as mulheres no Brasil entre 2015 e 2019:<span class="Apple-converted-space"> </span>houve uma redução de quase 90% dos recursos financeiros, a execução orçamentária foi muito baixa e ocorreu uma mudança de foco nas políticas. Ao final, argumentou-se que a luta contra as violências às mulheres sempre foi um dos pilares mais importantes das políticas públicas para as mulheres no Brasil, entretanto, entre 2016 e 2019, foi a única pauta que restou na agenda do organismo nacional de gestão de políticas para as mulheres.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71681Contribuições internacionais para a visibilização das relações de gênero nas pesquisas sobre conhecimentos agrícolas tradicionais2024-10-01T18:18:03-03:00Renata Rocha Gadelharenatargadelha@gmail.com<p class="p1">Este trabalho objetiva apresentar elementos teóricos e metodológicos identificados em pesquisas internacionais sobre conhecimentos agrícolas tradicionais das mulheres. Para tanto, elencamos as características em comum dos estudos revisados, sobre esses conhecimentos; refletimos como a ciência tem invisibilizado esses saberes, apontando os elementos que ficam apagados nas investigações sobre biodiversidade, conhecimentos tradicionais etc.; indicamos pontos a serem levados em consideração na construção de um projeto de pesquisa que visibilize os conhecimentos das mulheres e buscamos evidenciar como a forma de fazer pesquisa, cega às relações de gênero, pode contribuir para o aceleramento da erosão dos conhecimentos tradicionais das mulheres e, com isso, com o enfraquecimento das comunidades tradicionais como um todo, assim como, da soberania, segurança alimentar e diversidade cultural dos povos.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71430Tomar a palavra: mulheres, feminismos e fala pública2024-09-10T20:08:44-03:00Amanda Bragabraga.ufpb@hotmail.com<p class="p1">Nos últimos anos, em diversos países do mundo, assistimos à emergência de trabalhos que demonstraram a regularidade das práticas de silenciamento às quais estiveram – e ainda estão – submetidas as mulheres. São trabalhos que revelam o funcionamento histórico e sistemático de tais práticas, além de seus modos de atuação e da danosa naturalização de seus efeitos. Nesse cenário, o ensaio bibliográfico que apresentamos dedica-se a uma apresentação crítica do modo como os movimentos feministas <span class="s1">problematizaram a fala das mulheres e, principalmente, agenciaram lugares de </span>resistência às interdições que lhe foram impostas. Trata-se de um percurso que tem início no século XIX e que desagua em nossos dias, contemplando, conforme o pretendemos demonstrar, pelo menos três distintas reivindicações: primeiramente, a reivindicação do pleno exercício oratório das mulheres; na sequência, a reivindicação da oferta de um regime de escuta a tal exercício; e, por fim, a reivindicação da legitimidade daquilo que dizem as mulheres. Para tanto, o ensaio lança mão de uma vasta bibliografia feminista.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71555As dinâmicas identitárias das personagens Tituba e John Indien no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem, de Maryse Condé2024-10-25T08:48:44-03:00Fernanda Kreuz Machadofernanda-krmachado@educar.rs.gov.brAnselmo Peres Alósanselmoperesalos@gmail.com<p class="p1"><span class="s1">O presente artigo tem por objetivo debater e explorar as representações e deslocamentos </span>identitários das personagens centrais Tituba e John Indien no romance <em>Eu, Tituba: bruxa negra de Salem</em>, de Maryse Condé. Inicialmente, o artigo visa apresentar a autora e contextualizar as personagens dentro do desenrolar do enredo e dos acontecimentos que permearam a suas vidas. A fundamentação teórica utilizada para explorar aspectos de produção da obra centram-se nas proposições de Evaristo (2024) e Roeber (2004). Para explorar as visões históricas, utilizou-se a obra de Federici (2017) e Davis (2016). Os fundamentos utilizados para explorar o conceito de interseccionalidade na obra parte dos escritos de Collins (2015) e Akotirene (2019), e, por último, a fundamentação utilizada para corroborar a pesquisa acerca de questões de identidade e pertencimento centra-se nas obras de Hall (2022), Silva (2014) e Laclau (2011). A análise enfatiza como a narrativa de Condé não apenas reescreve a história a partir de perspectivas esquecidas, mas também desafia e reconfigura as narrativas dominantes, promovendo uma maior inclusão e reconhecimento das diversas experiências e identidades que moldam a história e a literatura.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71690Mulheres em Marcha: o Canto das Margaridas que não cessam de lutar2024-10-03T02:01:36-03:00Simone Teles da Silva Santostelessilva3doc@gmail.comAnna Christina Freire Barbosaacbarbosa@uneb.brCarlos Alberto Batista dos Santoscabsantos@uneb.br<p class="p1">Este artigo aborda o “Canto das Margaridas”, entoado na 7ª Marcha das Margaridas de 2023, importante movimento de mulheres trabalhadoras rurais no Brasil. Ao longo dos anos, essas marchas se consolidaram como fundamental meio de expressar demandas relacionadas a gênero, terra, trabalho e justiça socioambiental. O movimento busca promover condições mais justas para as mulheres rurais, ampliando suas causas com o uso das músicas e dos gritos de alerta. Analisa-se o “Canto das Margaridas” como uma forma de denunciar questões e desafios enfrentados pelas participantes em sua busca por uma sociedade mais equitativa e sustentável. Para isso, utiliza-se uma abordagem qualitativa, e fundamentados nos aportes de Pêcheux e Maingueneau recorreu-se a análise do discurso dos versos entoados. Para enriquecer essa análise, o artigo dialoga com teóricas como Bell Hooks, Angela Davis, Judith Butler, além de Franz Fanon e Paulo Freire. Essas perspectivas teóricas fornecem uma base crítica para compreender as interseções entre gênero, raça, classe e colonialismo, assim como as pedagogias emancipadoras e críticas que informam a luta das mulheres trabalhadoras rurais nas marchas. A análise destaca a luta por políticas públicas agrárias, com ênfase na questão de gênero, ressaltando sua relevância nas discussões realizadas no Congresso Brasileiro em 2023.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72537hooks e a leitura crítica do mundo pelas lentes da cultura2024-12-18T16:56:00-03:00Eliza Araújoelizaaraujo@id.uff.br<p class="p1">Ler o mundo e ler a realidade pode parecer um processo assustador e traumático, embora necessário se desejamos transformações sociais efetivas. Com uma atenção profunda às implicações que as intersecções de raça, gênero e classe imprimiam na sua experiência, bell hooks se engaja neste processo teórico e analítico, com desejo de inventar uma forma de sobreviver às opressões que lhe são impostas e comunicar-se com audiências abrangentes (hooks, 2015). Neste artigo, para além de reconhecer a marca feminista do legado de hooks, observamos a criação de sua voz-escrita de em relação com a cultura popular, sempre referenciada em seus textos. Para alimentar o exercício de pensamento, a pensadora propõe que se recorra à cultura, em conversa e contato com a sua influência nas pessoas que habitam as margens, como canal de temas e discursos que precisam de reflexão com vistas à transformação de uma sociedade que, apesar de anti-intelectual, se vê necessitada da escrita e pensamento insurgentes.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71229Memória e espaços seguros de fala: o que trabalhadoras domésticas contam de si?2024-10-25T09:24:47-03:00Flávia de Almeida Mouraflavia.moura@ufma.brLarissa Leda Fonseca Rochalarissa.leda@ufma.br<p class="p1">Apresentamos neste artigo algumas narrativas de vida (Bertaux, 2010) de trabalhadoras domésticas maranhenses. Os relatos fazem parte de uma pesquisa em andamento que busca criar condições de escuta ativa (Lévinas, 2006) junto a um grupo de mulheres mediadas pelo Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Domésticas do Maranhão. A partir da ideia de Patrícia Collins (2019) de espaços seguros de fala e também na busca de memória como sinal de luta (Portelli, 2000), evidenciamos alguns aspectos encontrados que nos dão pistas para compreender de que formas essas mulheres, ao falarem de si, (re)elaboram, na linguagem, formas de opressão e violações de direitos historicamente vivenciadas por elas. Concluímos que falar de si em espaços seguros de fala gera confiança e faz parte de um processo de resistência em mulheres que foram, historicamente, silenciadas e hoje podem “erguer a voz”, mesmo que grande parte da sociedade machista e patriarcal ainda tenha muita dificuldade de ouvi-las.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/71999Da inquisição ao mundo do trabalho: a mulher à luz da historicidade2024-10-22T15:12:57-03:00Tamires Araújo Limattamireslima@hotmail.comSangelita Miranda Franco Marianosangelita.mariano@ifgoiano.edu.brFlávio Manoel Coelho Borges Cardoso flavio.cardoso@ifgoiano.edu.br<p class="p1">Este artigo explorou a trajetória da mulher desde a repressão imposta pela inquisição até sua inserção no mundo do trabalho, percorrendo um período histórico marcado por profundas transformações sociais e culturais. Ele teve como objetivo analisar as transformações sociais, culturais e legais que moldaram a posição das mulheres na sociedade. Por meio de uma análise crítica e embasada em pesquisas historiográficas de Federici, Louro, Scott, hooks, entre outros, o estudo examina as diferentes formas de opressão e resistência vivenciadas pelas mulheres ao longo dos séculos, destacando os desafios e conquistas que marcaram sua luta por emancipação. A pesquisa foi conduzida através de uma revisão bibliográfica detalhada, buscando compreender as dinâmicas de poder e a resistência das mulheres. Realizou-se uma pesquisa narrativa sobre o tema, para analisar a história da mulher, pode-se identificar as raízes da desigualdade de gênero e iluminar o caminho para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A análise dos dados coletados permitiu traçar um panorama abrangente da trajetória da mulher, perpassando pelas opressões e perseguições até os avanços na conquista de direitos civis e a sua emancipação. Os achados da pesquisa revelaram que a inquisição foi um período de intensa repressão o que limitou a atuação das mulheres e a inclusão delas no mercado de trabalho foi impulsionada por movimentos sociais e mudanças legislativas. Portanto, esse artigo oferece uma contribuição valiosa para entender a trajetória das mulheres enfatizando a necessidade de ações contínuas para superar as desigualdades persistente.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemishttps://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/72201Mulheres, natureza e literatura em questão2024-11-14T13:36:18-03:00Joana Gonçalves Coelho Silvajoanagcoelho0@gmail.com2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Ártemis