Angola e a triste liberdade: um retrato dos anos que sucederam a independência

Autores

  • Vanessa Neves Riambau Pinheiro UFPB

Resumo

Este estudo realiza um percurso histórico-literário das gerações que antecederam e, principalmente, que sucederam o salazarismo e seus reflexos em Angola, a partir da análise de Predadores (2008), do escritor angolano Artur Pestana, conhecido como Pepetela. A obra do escritor luso-africano relata um período que vai de 1974, imediatamente após a queda do Estado Novo e um ano antes da independência, até 2004, três anos depois do fim da guerra civil que sucedeu a guerra pela liberação. Assim, temos duas gerações alternadas: os pré-74 – e entre estes estão os que lutaram pela liberdade de Angola e os que não se envolveram com política, bem como com seu posterior desfecho -, e os filhos da guerra, todos alienados em relação ao contexto político-social do qual fazem parte. Parece-nos válido comparar os relacionamentos entre essas gerações e verificar como se deu a representação dessas em Angola, uma das colônias que mais penou durante a colonização e mesmo depois dela. Em nosso estudo, recorremos aos conceitos formulados a partir da crítica histórica e pós-colonial. Embasamo-nos nos estudos de Anderson e Hobsbaw para analisar a representação da questão identitária em Angola. Palavras-chave: gerações – salazarismo – identidade

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Biografia do Autor

Vanessa Neves Riambau Pinheiro, UFPB

Doutora em Letras. Professora Adjunta de Literatura, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade Federal da Paraíba.

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Publicado

2013-03-01

Edição

Seção

Literaturas Africanas e da Diáspora Negra