https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/issue/feed DLCV 2024-10-31T18:18:11-03:00 Editoria revistadlcv.ufpb@gmail.com Open Journal Systems <p>A revista DLCV (UFPB) - Língua, Linguística &amp; Literatura tem como objetivo divulgar estudos inéditos de caráter teórico, experimental ou aplicado, na área de Linguística, Literaturas e Letras Clássicas. A Revista é vinculada ao <a href="http://www.cchla.ufpb.br/dlcv/">Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas</a> e ao <a href="http://www.cchla.ufpb.br/dlpl">Departamento de Língua Portuguesa e Linguística</a> da UFPB, e publica artigos, ensaios, traduções, entrevistas e resenhas elaborados por profissionais vinculados ao ensino e à pesquisa nas áreas em questão, garantindo, assim, efetiva diversidade de temas e a livre afiliação teórica dos autores, zelando pela qualidade das discussões através de uma rigorosa seleção dos textos submetidos à publicação.</p> https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/65386 Entre a vida e o luto 2023-02-16T13:21:42-03:00 Fabiola Duarte fabiolla-mf@hotmail.com Henrique Miguel de Lima Silva henrique.miguel.91@gmail.com <p>Ao considerarmos a narrativa de Kate Chopin um espaço, no século XIX, para a tematização de discussões relacionadas à condição da mulher, propomos nesta pesquisa, investigar, a partir da semiótica de Charles Sanders Peirce, como Kate Chopin, utilizou signos verbais no conto “A história de uma hora”, para refletir como o sentimento de liberdade emerge por meio da suposta morte de Brently Mallard e da morte da Sr<sup>a </sup>Mallard. Neste sentido, compreendemos que a semiótica atua, não apenas como uma forma de entendimento das construções implícitas do texto, mas também da escrita literária como um espaço de significações, representações e debate de questões sociais.</p> 2024-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 DLCV https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/67355 O percurso do major Antônio Moraes, ator de O auto da compadecida, de Ariano Suassuna 2024-10-26T10:12:55-03:00 Mayara Benevenuto Duarte mayaraduartedga@gmail.com Maria Nazareth de Lima Arrais nazah_11@hotmail.com <p>O presente artigo tem como finalidade apresentar um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) defendido na Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, no ano de 2021, no qual sugerimos uma análise semiótica da performance do <em>major Antônio Moraes,</em> ator do<em> Auto da Compadecida, </em>de Ariano Suassuna, a fim de propor debates para o Ensino Médio. Para este espaço, privilegiamos a sistematização do debate temático, considerando o proposto no objetivo da pesquisa realizada. A metodologia desenvolvida para a pesquisa foi a da análise do discurso com abordagem qualitativa. O universo da pesquisa foram as obras do escritor Ariano Suassuna, entre as quais selecionamos como <em>corpus</em>, o<em> Auto da Compadecida</em>, que é uma coletânea de histórias que fazem parte do quotidiano do povo da região nordestina. Assim, temos uma sugestão de trabalho com a significação da atuação do personagem dentro do universo da obra, colocando em evidência as temáticas <em>status</em> e <em>poder</em>.</p> 2024-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 DLCV https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/65791 A ceia infecta das mariposas 2023-02-12T10:46:14-03:00 Matheus Pereira de Freitas matheusp1245@hotmail.com Frederico de Lima Silva fredlimaf2@gmail.com Hermano de França Rodrigues hermanorgs@gmail.com <p><strong>: </strong>Desapegado das amarras devastadoras de seu próprio corpo, nos sortilégios maledicentes dos primeiros tempos, o pequeno infante dardeja suas relações objetais a partir da fragmentação e incorporação de seu frágil Ego. Desse modo, o bebê intenta, imperiosamente, colorir o mundo interno e externo que o (des)ampara, deixando à mercê seu próprio ser. Assim, frente a esse complexo mecanismo de defesa, ostensiva espada de dois gumes, cônscios dos poderes dissociativos e dominadores da criança, vislumbramos a elaborada obra de Silvina Ocampo (1982), em seu conto <em>A casa de açúcar</em>, invoca os estertores arcaicos da primeira infância. Nesse sentido, orquestram-se as calendas viscerais da fantasia e da psicose que, ao embarcarem nas estruturas narratológicas do fantástico, permitem uma fiel e singular tradução das intempéries primitivas da infância. Portanto, utilizando-nos dos aparatos teóricos da psicanálise (pós)freudiana, sobretudo os escritos kleinianos, para analisarmos a personagem ocampiana.</p> 2024-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 DLCV https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/66045 “Amélia que era mulher de verdade” 2024-10-26T09:48:25-03:00 Isaias de Oliveira Ehrich prof_ehrich@hotmail.com Maria Edileuza da Costa edileuzacostauern@gmail.com <p>As teorias literárias atuais (também chamadas de pós-modernas) envolvem os estudos culturais, os quais abraçam os estudos de gênero, dentre eles, aqueles voltados para a crítica feminista, sobretudo, a partir da segunda metade do século XX. Neste trabalho, transitaremos por entre os estudos de Badinter (1985; 1986), Showalter (1994), Holanda (1994), Butler (2003), Halls (2005), Jameson (2006), Bonnici (2007), Zinani (2011). Este artigo discutirá, a partir da análise da letra de duas músicas, o processo de construção e de desconstrução de estereótipo da imagem feminina retratada em duas músicas populares do Brasil. O enfoque será no viés discursivo sócio histórico e não focaremos em questões de estrutura poética. As músicas escolhidas foram “Ai que saudades da Amélia”, de Mario Lago e Ataulfo Alves, lançada em 1942 e “Desconstruindo a Amélia”, da cantora Pitty, lançada em 2009.&nbsp; O estudo não será comparativo, mas analisará, à luz, sobretudo, dos estudos da crítica feminista, a construção de um estereótipo da figura feminina (no caso, a figura da “Amélia”) e o processo de desconstrução desse estereótipo, buscando mostrar como ocorreu uma reconstrução de tal imagem.</p> 2024-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 DLCV https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/66482 Enquanto a casa arder 2024-10-26T10:05:42-03:00 Cristina Torres profcristorres22@gmail.com <p>A partir de um recorte crítico que tem como aporte teórico as ideias propostas por Girogio Agamben em <em>Quando a casa queima</em> e Achille Mbembe em <em>Brutalismo</em> este artigo parte de uma questão fundamental: a circulação de narrativas invisíveis, esquecidas e soterradas faz do poder uma instituição sem memória? Temos visto “a casa queimar” e o brutalismo expandir sua economia política dos corpos numa escala global assustadora e contundente. Acreditamos que a arte – sua linguagem, seu rosto e sua potência – continua a ser o dispositivo essencial para, de algum modo, iluminarmos e recuperarmos alguns brutalíssimos esquecimentos.</p> 2024-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 DLCV