DLCV https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv <p>A revista DLCV (UFPB) - Língua, Linguística &amp; Literatura tem como objetivo divulgar estudos inéditos de caráter teórico, experimental ou aplicado, na área de Linguística, Literaturas e Letras Clássicas. A Revista é vinculada ao <a href="http://www.cchla.ufpb.br/dlcv/">Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas</a> e ao <a href="http://www.cchla.ufpb.br/dlpl">Departamento de Língua Portuguesa e Linguística</a> da UFPB, e publica artigos, ensaios, traduções, entrevistas e resenhas elaborados por profissionais vinculados ao ensino e à pesquisa nas áreas em questão, garantindo, assim, efetiva diversidade de temas e a livre afiliação teórica dos autores, zelando pela qualidade das discussões através de uma rigorosa seleção dos textos submetidos à publicação.</p> Editora UFPB pt-BR DLCV 1679-6101 <p>Ao submeter originais a este periódico, o autor está automaticamente concordando com as diretrizes editoriais da Revista do DLCV e, além disso, cedendo os direitos autorais relativos aos trabalhos publicados, mantendo para si os créditos da propriedade intelectual e/ou cultural.&nbsp;</p> Enquanto a casa arder https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/66482 <p>A partir de um recorte crítico que tem como aporte teórico as ideias propostas por Girogio Agamben em <em>Quando a casa queima</em> e Achille Mbembe em <em>Brutalismo</em> este artigo parte de uma questão fundamental: a circulação de narrativas invisíveis, esquecidas e soterradas faz do poder uma instituição sem memória? Temos visto “a casa queimar” e o brutalismo expandir sua economia política dos corpos numa escala global assustadora e contundente. Acreditamos que a arte – sua linguagem, seu rosto e sua potência – continua a ser o dispositivo essencial para, de algum modo, iluminarmos e recuperarmos alguns brutalíssimos esquecimentos.</p> Cristina Torres Copyright (c) 2024 DLCV https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 2024-12-31 2024-12-31 20 e024001 e024001 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.66482 Entre a vida e o luto https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/65386 <p>Ao considerarmos a narrativa de Kate Chopin um espaço, no século XIX, para a tematização de discussões relacionadas à condição da mulher, propomos nesta pesquisa, investigar, a partir da semiótica de Charles Sanders Peirce, como Kate Chopin, utilizou signos verbais no conto “A história de uma hora”, para refletir como o sentimento de liberdade emerge por meio da suposta morte de Brently Mallard e da morte da Sr<sup>a </sup>Mallard. Neste sentido, compreendemos que a semiótica atua, não apenas como uma forma de entendimento das construções implícitas do texto, mas também da escrita literária como um espaço de significações, representações e debate de questões sociais.</p> Fabiola Duarte Henrique Miguel de Lima Silva Copyright (c) 2024 DLCV https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 2024-12-31 2024-12-31 20 e024002 e024002 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.65386 O percurso do major Antônio Moraes, ator de O auto da compadecida, de Ariano Suassuna https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/67355 <p>O presente artigo tem como finalidade apresentar um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) defendido na Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, no ano de 2021, no qual sugerimos uma análise semiótica da performance do <em>major Antônio Moraes,</em> ator do<em> Auto da Compadecida, </em>de Ariano Suassuna, a fim de propor debates para o Ensino Médio. Para este espaço, privilegiamos a sistematização do debate temático, considerando o proposto no objetivo da pesquisa realizada. A metodologia desenvolvida para a pesquisa foi a da análise do discurso com abordagem qualitativa. O universo da pesquisa foram as obras do escritor Ariano Suassuna, entre as quais selecionamos como <em>corpus</em>, o<em> Auto da Compadecida</em>, que é uma coletânea de histórias que fazem parte do quotidiano do povo da região nordestina. Assim, temos uma sugestão de trabalho com a significação da atuação do personagem dentro do universo da obra, colocando em evidência as temáticas <em>status</em> e <em>poder</em>.</p> Mayara Benevenuto Duarte Maria Nazareth de Lima Arrais Copyright (c) 2024 DLCV https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 2024-12-31 2024-12-31 20 e024003 e024003 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.67355 A ceia infecta das mariposas https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/65791 <p><strong>: </strong>Desapegado das amarras devastadoras de seu próprio corpo, nos sortilégios maledicentes dos primeiros tempos, o pequeno infante dardeja suas relações objetais a partir da fragmentação e incorporação de seu frágil Ego. Desse modo, o bebê intenta, imperiosamente, colorir o mundo interno e externo que o (des)ampara, deixando à mercê seu próprio ser. Assim, frente a esse complexo mecanismo de defesa, ostensiva espada de dois gumes, cônscios dos poderes dissociativos e dominadores da criança, vislumbramos a elaborada obra de Silvina Ocampo (1982), em seu conto <em>A casa de açúcar</em>, invoca os estertores arcaicos da primeira infância. Nesse sentido, orquestram-se as calendas viscerais da fantasia e da psicose que, ao embarcarem nas estruturas narratológicas do fantástico, permitem uma fiel e singular tradução das intempéries primitivas da infância. Portanto, utilizando-nos dos aparatos teóricos da psicanálise (pós)freudiana, sobretudo os escritos kleinianos, para analisarmos a personagem ocampiana.</p> Matheus Pereira de Freitas Frederico de Lima Silva Hermano de França Rodrigues Copyright (c) 2024 DLCV https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 2024-12-31 2024-12-31 20 e024004 e024004 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.65791 “Amélia que era mulher de verdade” https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/dclv/article/view/66045 <p>As teorias literárias atuais (também chamadas de pós-modernas) envolvem os estudos culturais, os quais abraçam os estudos de gênero, dentre eles, aqueles voltados para a crítica feminista, sobretudo, a partir da segunda metade do século XX. Neste trabalho, transitaremos por entre os estudos de Badinter (1985; 1986), Showalter (1994), Holanda (1994), Butler (2003), Halls (2005), Jameson (2006), Bonnici (2007), Zinani (2011). Este artigo discutirá, a partir da análise da letra de duas músicas, o processo de construção e de desconstrução de estereótipo da imagem feminina retratada em duas músicas populares do Brasil. O enfoque será no viés discursivo sócio histórico e não focaremos em questões de estrutura poética. As músicas escolhidas foram “Ai que saudades da Amélia”, de Mario Lago e Ataulfo Alves, lançada em 1942 e “Desconstruindo a Amélia”, da cantora Pitty, lançada em 2009.&nbsp; O estudo não será comparativo, mas analisará, à luz, sobretudo, dos estudos da crítica feminista, a construção de um estereótipo da figura feminina (no caso, a figura da “Amélia”) e o processo de desconstrução desse estereótipo, buscando mostrar como ocorreu uma reconstrução de tal imagem.</p> Isaias de Oliveira Ehrich Maria Edileuza da Costa Copyright (c) 2024 DLCV https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0 2024-12-31 2024-12-31 20 e024005 e024005 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.66045