A inquisição portuguesa e a intolerância religiosa: os cristãos-novos e a criação do Tribunal do Santo Ofício

Autores

  • Priscila Gusmão Andrade Universidade Federal de Pernambuco
  • Josinaldo Sousa de Queiroz Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2018v8n2.41976

Palavras-chave:

Inquisição. Cristão-novo. Intolerância.

Resumo

No presente artigo, buscamos revisitar a criação e instalação do Tribunal do Santo Ofício português assim como sua perseguição aos chamados cristãos-novos. Com isso, objetivamos compreender a cultura judaica no país lusitano e as tramas que envolveram a sua “transformação” de judeus para neo-convertidos, após o batismo forçado. A inquisição moderna portuguesa, que funcionou entre os séculos XVI e o início do século XIX, tem uma forte ligação de intolerância para com os descendentes dos antigos Hebreus ibéricos, por diferentes vezes enxergados pelo tribunal religioso enquanto um grupo homogêneo. Ademais, o presente texto analisa, a partir de revisão de bibliografia clássica e atual, essa conturbada relação entre a implantação do tribunal com a perseguição aos neo-conversos.

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Biografia do Autor

Priscila Gusmão Andrade, Universidade Federal de Pernambuco

Doutoranda em História pela Universidade Federal de Pernambuco - Linha Mundo Atlântico.

Josinaldo Sousa de Queiroz, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em História pela Universidade Federal de Pernambuco - Linha Mundo Atlântico.

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Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Artigos: Dossiê