MORINGA - Artes do Espetáculo
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<p>MORINGA é uma publicação semestral do Departamento de Artes Cênicas e do Mestrado Profissional em Artes (ProfArtes) do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba (CCTA-UFPB). Fomenta o diálogo interdisciplinar no campo das artes do espetáculo. Seus eixos de interesse situam-se tanto nos aspectos que compõem os processos de criação quanto nas poéticas que regem as artes espetaculares em suas relações com os distintos campos de produção cultural e demais áreas das humanidades. Este periódico permite, aos autores, a manutenção de direitos sem restrições.</p>UFPBpt-BRMORINGA - Artes do Espetáculo1980-8348Ao submeter um artigo à Revista Moringa - Artes do Espetáculo e tê-lo aprovado, os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados, conexos à licença Creative Commons (CC by), conforme link a seguir. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BRANTUNES FILHO
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<p>O texto de caráter historiográfico comenta a trajetória do encenador Antunes Filho a partir da estreia de <em>Macunaíma</em>, em 1978, até a montagem de <em>A Pedra do Reino</em>, em 2019. A encenação da rapsódia de Mário de Andrade define a guinada experimental de um dos maiores diretores brasileiros e a formação do Grupo Macunaíma, modelo de trabalho que anuncia princípios de construção espetacular e dramatúrgica consagrados, uma década mais tarde, nos processos colaborativos do teatro de grupo. Durante o percurso do diretor, a formalização cênica é feita com base em atuação coral e a tragédia é um dos focos dominantes, alternando-se a traços distintivos da cultura brasileira, com as matrizes historicizadas convivendo com a essencialidade e a abstração.</p>Silvia Fernandes
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2024-11-292024-11-29152MESTRE, OU O SABER COMO EXTENSÃO DA VIDA
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<p>Nesta entrevista, realizada em 2001, Aderbal Freire-Filho (1941-2023) aborda o contato que teve com Klauss Vianna (1928-1992) na década de 1980. O primeiro na direção do espetáculo e o segundo como responsável pelo trabalho corporal na peça <em>Mão na Luva</em>, um texto de Vianinha. A publicação deste diálogo hoje, mais de vinte anos depois, rende homenagem póstuma a ambos, Aderbal e Klauss, mestres nos ofícios da direção e da direção de movimento no Teatro Brasileiro.</p>Joana Ribeiro da Silva Tavares
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2024-11-292024-11-29152EUGÊNIO KUSNET
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<p>O presente artigo é fruto da pesquisa de doutorado intitulada Eugênio Kusnet: [o ator e seu (próprio) método] – elogio à imaginação, concluída em 2019, na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. É resultado da investigação sobre Eugênio Kusnet (1898-1975). Recupera, reorganiza e explicita, a partir de entrevista ainda não publicada na íntegra, o pensamento e as propostas artísticas e pedagógicas de Kusnet.</p>Sérgio de Azevedo
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2024-11-292024-11-29152AS SCREENS DE GORDON CRAIG À SOMBRA DE PLAYS FOR DANCERS DE W. B. YEATS
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<p><em>Four plays for dancers</em> foi publicado pelo poeta irlandês W. B. Yeats em 1921. Criadas na década de 1910, sob o impacto das peças do teatro Noh japonês e do projeto <em>Scene</em> de Gordon Craig, elas formam um conjunto singular na dramaturgia de Yeats. Ele as apresentou como implicando na invenção de um modo próprio de encenação, projetado para “salas de estar”. A fortuna crítica do teatro de Yeats convalidou essa narrativa, minimizando a colaboração de Craig naquela formulação. O artigo reúne opiniões especializadas sobre esse material dramático, observado sobretudo pelas suas rubricas, e contrasta-as com documentos dos arquivos do Abbey Theatre de Dublin, para revelar uma história diferente. Todas as encenações” de Yeats das “peças para dançarinos” nos anos 1920 e 1930 abandonaram o dispositivo da “sala de estar” e utilizaram as <em>screens</em> construídas no Abbey Theatre em 1911 sob a supervisão de Craig. Este fato evidencia como o projeto <em>Scene </em>de Gordon Craig participou crucialmente na suposta invenção de Yeats.</p>Luiz Fernando Ramos
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2024-11-292024-11-29152NO ENQUANTO DA AÇÃO
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<p>O texto apresenta uma reflexão sobre a ação física como fabulação criadora em interlocução entre teoria e prática. A ação física é investigada em experimentações com estímulos e em diálogo com o conceito de obra de arte como bloco de sensações. Esse é o ponto de partida para pensar a ação <em>enquanto</em> fabulação, circunstância qualificada como uma vidência, em que estados afetivos se tornam matéria expressiva. Ao analisar o processo criativo, enfoco as conexões sensoriais e o fluxo orgânico que emerge em uma <em>sítio-ação</em> de experiência, tempo-espaço de produção de singularidades. Esta, por sua vez, é refletida na perspectiva da fabricação de lembranças pelo si-outro afetado pelas potências de realidade, nos regimes do novo possível.</p>Itamar Wagner Schiavo Simões
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2024-11-292024-11-29152PANDICULAR
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<p>Este artigo se ocupa em articular algumas reflexões evocadas a partir de ação performativa, realizada na cidade de São Vicente (SP) em 2022. A escrita é como um convite a compreender o processo de desenvolvimento da ação e das indagações decorrentes do contato entre o corpo e o chão da cidade. Entre experiência e referenciais teóricos, a escrita se mobiliza para discutir e relacionar percepções corporais a análises sociais e políticas, tendo como ponto de partida as ações de espreguiçar e bocejar no espaço público.</p>Rodney CardosoFernanda Raquel
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2024-11-292024-11-29152A SENSIBILIDADE ARTÍSTICA NO CUIDADO
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<p>O artigo foca a arte como forma de expressão e cura. O papel da mulher como cuidadora. Recortes acerca das produções de Maria Knebel, Nise da Silveira e Sabina Spielrein trazem à tona os desafios e obstáculos por elas enfrentados numa sociedade machista e excludente. Em foco, o teatro inclusivo partindo, principalmente, dos estudos de Maria Knebel.</p>Ana Carolina Paes GriloDomingos Sávio Ferreira de Oliveira
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2024-11-292024-11-29152ENCANTADOS NA AMAZÔNIA
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<p>O mundo das encantarias com seus encantados na Amazônia fazem parte do imaginário e religiosidade dos habitantes locais. O estudo objetivou compreender a construção das representações artísticas sobre o tema no boi-bumbá Garantido, de Parintins, Amazonas, Brasil, por meio de pesquisa etnográfica, focando-se no item Figura Típica Regional. O resultado evidencia a importância de visibilizar os saberes ancestrais conservados na região, mostrando, de modo espetacularizado, os curandeiros locais, que se <em>engeram </em>para curar em uma região cuja carência da “medicina oficial” é evidente.</p>Adan Renê Pereira da SilvaDjane da Silva Sena
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2024-11-292024-11-29152O FOMENTO É PARA TODOS?
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<p>O artigo se origina de pesquisa sobre o teatro de grupo na cidade de São Paulo que tem como critério a gestão coletiva dos modos de produção e criação. Na presente abordagem, toma-se a questão da formação de público segundo os estudos (Camargo Costa, Pupo e Romeo, entre outros) que se dedicaram à análise dos resultados da política cultural vigente de 2002 a 2012. Busca-se compreender que tipo de teatro e de pedagogia teatral emergiu com a Lei de Fomento e foi estrangulado com adulteração de sua aplicação.</p>Rosyane Trotta
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2024-11-292024-11-29152O ENSINO DE REPERTÓRIOS DE DANÇA
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<p>Este estudo dançante/educativo tem como objetivo refletir acerca do ensino de repertórios de dança na escola, tendo como norteamento as premissas defendidas pela inspiradora artista-docente Isabel Marques. Em relação com a experiência da pessoa autora como docente em instituições de Educação Básica e no Ensino Superior. Dessa maneira, organizamos o referido escrito em dois ensaios criativos intitulados como: (1)<em> O Ensino de repertórios e a criação de corpos cênicos</em>, e (2)<em> As experiências com repertórios no chão da escola</em>. Com a efetivação desse texto, conseguimos perceber que os repertórios de Dança como um saber histórico e repleto de conhecimento que compõem essa linguagem artística, mas que seus processos de ensino-aprendizagem precisam ocorrer alicerçados no questionamento e problematização.</p>Alexsander Barbozza da Silva Silva
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2024-11-292024-11-29152AS INTERPRETAÇÕES DA BNCC E O ENSINO DE DANÇA
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<p>Este artigo trata sobre as interpretações que professoras de Dança e supervisoras da Educação Básica têm sobre os arranjos curriculares possíveis a partir da BNCC. Apresentam-se questões relativas ao currículo de Dança na Educação Básica. Discutem-se os arranjos curriculares e os modos de oferta do componente Arte na Educação Básica, a partir de uma pesquisa realizada por intermédio de entrevistas semiestruturadas com professoras de Dança e supervisoras da Educação Básica. Apresentam-se as visões das participantes e suas relações com os conteúdos de Dança. Conclui-se com uma reflexão sobre a importância do ensino de Dança frente às precariedades sociais.</p>Gilberto IcleIngrid Araujo da Silva Ferreira Marcelo de Andrade Pereira
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2024-11-292024-11-29152A FORMAÇÃO DO CORPO DO ARTISTA CÊNICO EM UMA PERSPECTIVA INDISCIPLINAR
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<p>Este artigo reafirma a importância da formação do corpo nos cursos de graduação em artes da cena numa perspectiva indisciplinar. Tomando o corpo cênico como categoria comum no teatro e na dança, evoca-se o interesse por um processo investigativo, tendo este vetor de conhecimento empírico alimentado pelos diversos saberes. O artigo apresenta duas experiências realizadas no ensino superior, em que as técnicas e abordagens somáticas fomentam processos investigativos do corpo cênico. Ao defender a contribuição das técnicas e práticas somáticas, porém de maneira crítica, a intenção não é apresentar uma fórmula fechada, mas abrir uma discussão.</p>Eloisa DomeniciIsabelle Rocha
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2024-11-292024-11-29152PERFORMATIVIDADE E CORPO-COGNIÇÃO AFÁSICO
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<p>Este artigo investiga a criação na cena contemporânea a partir de processos artísticos do Programa de Expressão Teatral com atuadoras afásicas desenvolvido no Centro de Convivência de Afásicos, do Instituto de Estudos de Linguagem/UNICAMP. O artigo expõe parte da pesquisa sobre significação verbal/não verbal através do teatro performativo pelo estudo da relação entre linguagem, corpo e cognição na performance <em>O Encenador</em>. Investiga atenção conjunta e <em>coocorrência</em> multimodal de semioses, fala, gesto, olhar, etc., pela interação de diferentes processos semióticos ativos na construção de significados, a fim de propor novas pedagogias de criação artística a partir de corpos afásicos fenomênicos.</p>Juliana Calligaris
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2024-11-292024-11-29152MESTRES E MÉTODOS
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<p>Apresentação do conteúdo desta edição, com dados e comentários a respeito dos textos.</p>A Editoria
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