O Facebook como recurso midiático impulsionando a aprendizagem da língua portuguesa.
DOI:
https://doi.org/10.23179/2317-9082Palavras-chave:
Educação, tecnologias, neologismoResumo
As redes sociais ganharam grande destaque nos últimos anos, entre as mais populares estão facebook, twitter, linkedin, orkut. Com toda a tecnologia disponível, as redes sociais podem ser acessadas de qualquer lugar; a influência delas é tão grande que várias discussões sobre o seu uso estão surgindo no campo educacional. Com base nos conceitos de Moran, dos PCNs e da LDB, entende-se que o uso de tecnologias e em especial das redes sociais nas escolas são possíveis e necessárias, pois permitem que o processo de ensino- aprendizagem ultrapasse os muros da escola, possibilitando aos alunos que saiam do limite da sala de aula, partindo desse pressuposto, o presente artigo, de cunho descritivo, tem por objetivo analisar a utilização das redes sociais para impulsionar o ensino da língua portuguesa. As redes sociais são fenômenos sociais que ocorrem desde o inicio da humanidade e estas permitem que as pessoas se conectem por um interesse em comum, pois são formadas por pessoas com iguais interesses e se utilizadas de forma adequada, pode tornar-se uma ferramenta extraordinária e com múltiplas opções de impulsionar o ensino. O artigo será dividido em cinco partes, onde faremos uma análise acerca das redes sociais e seu uso na educação, destacando os erros mais comuns dos usuários e metodologias onde nós professores poderemos utilizar esse recurso midiático para efetivamente impulsionar o ensino da língua portuguesa, dentro deste estudo abordaremos os efeitos para educação de geração 2.0 que vem crescendo de forma significativa e como a sociabilização via redes sociais pode favorecer o processo educacional Por fim, iremos sugerir atividades, partindo do fato de que devemos adequar as novas linguagens do ambiente digital como aceitáveis e transformá-las em mecanismos colaborativos para incrementar as aulas, pois o público das redes sociais devem estar preparados para o letramento digital, que começa a despontar nas escolas. Como pressupostos teóricos foram utilizados Pierre Levy (1999), Moran (2003), Patrício (2003), os PCN’s e a LDB, dentre outros.
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