IMPORTÂNCIA DAS FONTES DE INFORMAÇÕES EXTERNAS E SUA RELAÇÃO COM ESTRUTURA DA EMPRESA E ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23179/g&a.v6i2.37216

Palavras-chave:

Fontes de informação. Estratégias de inovação. PINTEC

Resumo

Objetiva analisar se a estrutura e a estratégia de inovação influenciam a importância atribuída a cada tipo de parceiro externo na troca de informações para inovar. A estrutura da empresa será analisada em relação ao tamanho da empresa (em número de funcionários). As estratégias de inovação analisadas serão o tipo de inovação (produto, processo, produto e processo) e o grau de novidade da inovação. A base de dados utilizada é a PINTEC, última edição publicada (2014). O artigo analisa os resultados, comparativamente, para os dois principais setores de atividades econômicas: indústria e serviços. Tabelas que apresentam os percentuais de empresas que atribuíram alta importância para as fontes de informação listadas e as relacionam com as variáveis de estrutura da empresa e estratégias de inovação foram utilizadas como os procedimentos de análise da pesquisa. Os resultados indicam que as empresas inovadoras brasileiras na sua maioria inovam em processo e de forma incremental, isto é, inovam com produtos novos para a empresa. Informação proveniente de clientes é considerada muito importante em todos os tamanhos de empresa e nas diversas estratégias, especialmente quando a empresa inova em produto e processo. Informações provenientes de universidades são mais frequentemente consideradas importantes no processo de inovação de grandes empresas que inovam para o mercado (inovação radical) e em produto e processo. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniel Resende Dutra, ECI-PPGCI, UFMG IBGE

Mestre em Administração pelo Departamento de Administração e Economia da UFLA. Doutorando em Ciências da Informação pela Escola de Ciência da Informação da UFMG. Analista em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE.

Marta Araújo Tavares Ferreira, ECI-PPGCI, UFMG

Doutora em Engenharia de Produção pela École Centrale Paris com pós-doutoramento na École de Bibliothéconomie et Sciences de l'Information de l'Université de Montréal. Professora Titular Aposentada da Escola de  Ciência da Informação da UFMG. Professora do Programa de Pós Graduação em Ciência da Informação da UFMG.

Referências

ARUNDEL, Anthony et al. Innovation statistics for the european service sector. Inno Metrics, 2007, p. 1–43, 2007. Disponível em: <http://www.urenio.org/wp-content/uploads/2008/02/2007-innovation_indicators_for_the_european_service_sector.pdf>. Acesso em:

BELDERBOS, René; CARREE, Martin; LOKSHIN, Boris. Cooperative R&D and firm performance. Research Policy, v. 33, n. 10, p. 1477–1492, 2004.

BRUSONI, Stefano; MARSILI, Orietta; SALTER, Ammon. The role of codified sources of knowledge in innovation: Empirical evidence from Dutch manufacturing. Journal of Evolutionary Economics, v. 15, n. 2, p. 211–231, 2005. Disponível em: <http://link.springer.com/article/10.1007/s00191-005-0244-1>. Acesso em:

CARDOSO, Ciro Flamarión Santana; BRIGNOLI, Héctor Pérez. Los métodos de la historia: introducción a los problemas, métodos y técnicas de la historia demogáfica, económica y social. Barcelona: Crítica, 1981.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. The university system: engine of development in the new world economy. In: SALMI, J.; VERSPOOR, A. (Org.). Revitalizing Higher Education, Bingley, UK: Emerald, 2008. p. 14–40.

DAHLANDER, Linus; GANN, David M. How open is innovation? Research Policy, v. 39, n. 6, p. 699–709, 2010. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048733310000272>. Acesso em:

DOSI, Giovanni. Sources, Procedures and Microeconomic Effects of Innovation. Journal of Economic Literature, v. 26, n. 3, p. 1120–1171, 1988.

EVANGELISTA, Rinaldo. Innovation in the European service industries. Science and Public Policy, v. 33, n. 9, p. 653–668, 2006. Disponível em: <http://spp.oxfordjournals.org/content/33/9/653.short>. Acesso em:

FITZSIMMONS, James A.; FITZSIMMONS, Mona J. Service management: Operations, strategy, information technology. 7. ed. Boston: Mc Graw Hill, 2011.

GALLOUJ, Faïz; WEINSTEIN, Olivier. Innovation in services. Research Policy, v. 26, 4-5, p. 537–556, 1997.

GASSMANN, Oliver; ENKEL, Ellen. Towards a theory of open innovation: three core process archetypes. In: R&D MANAGEMENT CONFERENCE, 2004, Lissabon. Anais... Lissabon, 2004.

GEMUENDEN, Hans Georg; HEYDEBRECK, Peter; HERDEN, Rainer. Technological interweavement: a means of achieving innovation success. R&D Management, v. 22, n. 4, p. 359–376, 1992.

HARGADON, Andrew; SUTTON, Robert I. Technology brokering and innovation in a product development firm. Administrative Science Quarterly, v. 42, n. 4, p. 716, 1997.

HIPPEL, Eric von. Successful industrial products from customer ideas. The Journal of Marketing, p. 39–49, 1978.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Inovação: 2014. Rio de Janeiro, 2016.

KLINE, Stephen J.; ROSENBERG, Nathan. An overview of innovation. In: LANDAU, R.; ROSENBERG, N. (Org.). The positive sum strategy: Harnessing technology for economic growth. Washington: National Academies Press, 1986. p. 275–306.

MANSFIELD, Edwin; SCHWARTZ, Mark; WAGNER, Samuel. Imitation Costs and Patents: An Empirical Study. The Economic Journal, v. 91, n. 364, p. 907, 1981.

MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MENTION, Anne-Laure. Co-operation and co-opetition as open innovation practices in the service sector: which influence on innovation novelty? Technovation, v. 31, n. 1, p. 44–53, 2011.

MENTION, Anne-Laure; ASIKAINEN, Anna-Leena. Innovation & productivity: investigating effects of openness in services. International Journal of Innovation Management, v. 16, n. 3, 2012.

MINA, Andrea; BASCAVUSOGLU-MOREAU, Elif; HUGHES, Alan. Open service innovation and the firm's search for external knowledge. Research Policy, v. 43, n. 5, p. 853–866, 2014.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Innovative Networks: co-operation in national innovation systems. Paris: OECD Publishing, 2001.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Oslo Manual. 3. ed. Paris: OECD Publishing, 2005.

ROTHWELL, Roy. Towards the fifth‐generation innovation process. International Marketing Review, v. 11, n. 1, p. 7–31, 1994.

TESSARIN, Milene Simone. Cooperação e inovação tecnológica na indústria brasileira: uma análise comparativa entre empresas interativas e não interativas. 2012.139f. Dissertação (Mestrado)- Instituto de Geociência, Campinas, 2012.

TETHER, Bruce S. Do services innovate (differently)?: insights from the european innobarometer survey. Industry & Innovation, v. 12, n. 2, p. 153–184, 2005.

TETHER, Bruce S.; TAJAR, Abdelouahid. Beyond industry–university links: Sourcing knowledge for innovation from consultants, private research organisations and the public science-base. Research Policy, v. 37, 6-7, p. 1079–1095, 2008.

TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.

VIOTTI, Eduardo B.; BAESSA, Adriano Ricardo; KOELLER, Priscila. Perfil da inovação na indústria brasileira: uma comparação internacional. In: NEGRI, João Alberto de; SALERNO, M. S.; Mário Sérgio (Org.). Inovações, padrões tecnológicos e desempenhos das firmas industriais brasileiras. Brasília, 2005, p. 653–687.

Downloads

Publicado

12-04-2018

Como Citar

Dutra, D. R., & Ferreira, M. A. T. (2018). IMPORTÂNCIA DAS FONTES DE INFORMAÇÕES EXTERNAS E SUA RELAÇÃO COM ESTRUTURA DA EMPRESA E ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO. Gestão &Amp; Aprendizagem, 6(2), 57–68. https://doi.org/10.23179/g&a.v6i2.37216

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa