A FUNCIONALIDADE DO ESTADO NO PROCESSO DE SUBSUNÇÃO DO TRABALHO CAMPONÊS AO CAPITAL: REFLEXÕES TEÓRICAS
Resumo
O presente artigo compreende um conjunto de reflexões teóricas que procura analisar a funcionalidade mediadora do Estado para o capital nas suas ações e intervenções no processo de formação territorial dos movimentos sociais no campo (com foco no MST – Assentamento Amaralina em Vitória da Conquista – Ba), e as possibilidades de subsunção do trabalho camponês a partir de tal mediação. Constrói a análise buscando compreender a natureza das ações e intervenções do Estado no processo de espacialização e territorialização do assentamento, identificando as formas de mediação do Estado para a subsunção do trabalho camponês ao capital; bem como a relação que a reestruturação produtiva do capital e as metamorfoses no mundo do trabalho estabelecem com o contexto escalar do vaivém do capital em que se situa contemporaneamente o trabalho camponês (e os sujeitos sociais do assentamento em análise). A perspectiva da análise se coloca a partir da clareza que se tem consoante às formas de sociometabolismo do capital no campo contemporaneamente, que afirmam a lógica destrutiva do agronegócio tendo o Estado burguês no contexto como grande aliado dos capitalistas do complexo agro-químico-alimentar, na marcha da subsunção sutil do trabalho camponês ao capital e na alienação do território ao valor de troca.Downloads
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Publicado
2009-05-02
Edição
Seção
Artigos