O EMPODERAMENTO FAMILIAR A PARTIR DAS HORTAS ORGÂNICAS: O CASO DO ASSENTAMENTO FILHOS DE SEPÉ – VIAMÃO/RS

Autores

  • Alecsandra Santos da Cunha Universidade Federal de Santa Maria
  • José Geraldo Wizniewsky Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Reforma Agrária, Agricultura Familiar, Produção Orgânica.

Resumo

O presente artigo é uma síntese da pesquisa de monografia apresentada à Especialização em Agricultura Familiar Camponesa e Educação do Campo, do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria. A partir da grande concentração de terra e renda no meio rural do país, os movimentos sociais de luta pela terra buscam alternativas que possibilitem a reprodução da agricultura familiar através dos assentamentos de Reforma Agrária. Contudo, as famílias assentadas nem sempre alcançam autonomia suficiente para melhorar sua qualidade de vida. Este trabalho traz, nesse sentido, uma análise acerca da organização produtiva adotada pelas famílias assentadas na busca de empoderamento e sustentabilidade socioambiental. Para tanto, foi construído um referencial teórico e análises dos dados coletados nos trabalhos de campo, além da vivência durante dois anos no tempo-comunidade desta especialização. Percebeu-se que a atividade produtiva das hortas orgânicas, engendradas pela organização produtiva das famílias assentadas, vem contribuindo para o seu empoderamento, possibilitando melhor qualidade de vida e inserção social em diferentes esferas. O trabalho evidencia diferentes perspectivas de organização socioprodutiva familiar, assim como formas de empoderamento diferenciadas.

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Biografia do Autor

Alecsandra Santos da Cunha, Universidade Federal de Santa Maria

Bacharel e licenciada em Geografia (PucMinas/2009), Mestra em Geografia (UFSM/2013), Especialista em Educação Ambiental (UFSM/2014), Especialista em Agricultura Familiar Camponesa e Educação do Campo(UFSM/2015), Doutoranda em Geografia.

José Geraldo Wizniewsky, Universidade Federal de Santa Maria

Professor adjunto III da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Departamento de Educação agrícola e Extensão Rural e do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural.

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Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Artigos