AGRONEGÓCIO DO CAFÉ NO SUL DE MINAS GERAIS: territorialização, mundialização e contradições
Resumo
O Brasil é o maior produtor de café do mundo, e o Sul de Minas produz 24% da produção nacional, estando integrado ao agronegócio do café. Entretanto, o agronegócio do café está marcado por diversas contradições em várias perspectivas, sejam elas econômicas, ambientais, políticas, sociais e territoriais, que vão se acentuando à medida que se estabelece uma mundialização dessa atividade tendo suas repercussões locais-regionais. Dessa forma, a pesquisa tem como objetivos discutir a territorialização do agronegócio do café, em especial, no Sul de Minas Gerais apontando para um análise da situação na maior região produtora de grãos do Brasil, identificando o papel das cooperativas e das multinacionais na monopolização do território, crédito e as relações sociais que são colocadas no sistema cafeeiro, analisando também a contradição fundiária entre agricultor familiar e grande produtor na lógica do agronegócio, além de discutir as relações de trabalho na colheita do café e sua precarização, e por fim, fazer alguns apontamentos da situação cafeeira na última década, tendo em vista o crescimento da procura por essa cultura.
Publicado
2020-08-18
Edição
Seção
Artigos
Direitos Autorais para artigos publicados na revista OKARA: Geografia em Debate são do autor(a), com direitos de primeira publicação para a revista. O trabalho publicado será considerado colaboração não remunerada, uma vez que OKARA: Geografia em Debate tem caráter de divulgação acadêmica e científica, não comercial. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais, sempre que citada a fonte.