A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO NA CIDADE DE GOIÂNIA-GO: ESPRAIAMENTO URBANO E SEUS DESDOBRAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2023v17n2.58133Resumo
O histórico fenômeno de periferização das cidades latino-americanas foi agravado na condição contemporânea, onde a superacumulação ampliou as desigualdades e modelos estruturais urbanos “globalizados” tornando a sua estrutura urbana pouco sistêmica, muito fragmentada e espraiada. O que por sua vez, gerou maiores dificuldades à inclusão social, em função da canalização dos investimentos para os subúrbios de alta renda, ocasionando maior escassez nos provimentos à baixa renda. O objetivo do presente artigo é discutir o processo de metropolização da cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás sob a ótica da dicotomia entre centro e periferia, com enfoque no espraiamento do seu tecido urbano. A metodologia consiste em realizar o mapeamento preliminar da produção habitacional goianiense, tanto dos empreendimentos de baixa renda quanto os de alta renda no recorte temporal de 2000-2020. Como resultado desse estudo, verificou-se que a maior concentração de empreendimentos relacionados à habitação de interesse social coincide com a periferia da cidade, já os empreendimentos relacionados às classes de mais alta renda, estão localizados no subúrbio da capital. Conclui-se que o modelo que está sendo adotando não é adequado, pois a estrutura urbana espraiada contribui para a desigualdade e a exclusão social. Goiânia demonstra de forma clara a influência negativa do espraiamento urbano em detrimento das possibilidades concretas de compactação de sua estrutural atual.Downloads
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Publicado
2023-12-31
Edição
Seção
Artigos