ECÚMENOS NARRATIVOS: OS SIGNOS DA LINGUAGEM NA CONSTITUIÇÃO DO SER

Autores

  • Rodrigo Emídio Silva Universidade Federal de Goiás
  • Eguimar Felício Chaveiro Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2024v18n2.71595

Resumo

O texto aborda a relação entre linguagem e espaço, explorando as dimensões universais e singulares do ser humano. Destaca que a palavra possui uma escala que se estende ao infinito do mundo e ao âmago do ser, sendo o meio pelo qual o mundo é refletido. No contexto contemporâneo, a reflexão sobre a ciência geográfica se aproxima da interseção entre o humano e o mundo. A linguagem ocupa um lugar central na vida, o ecúmeno é o ato de habitar o mundo em linguagem e preencher a distância entre o humano e o mundo. A palavra tem o poder de evocar. A escrita é considerada uma dimensão profunda e planejada da linguagem, capaz de criar sentido, devaneio, deformação, tradição e ruptura. O texto influencia a percepção do leitor, forma e deforma imagens captadas, o conduz pelos labirintos dos espelhos e pensamentos. A linguagem é essencial na experiência humana, desde a aquisição da fala até a constituição das ciências e das artes. Narradores, entre eles os geógrafos, utilizam a linguagem para dar sentido ao mundo, transformam experiências em narrativas. O interesse em pensar a escrita na ciência geográfica resgata a criatividade e a flexibilidade narrativa, enfatizando a observação, a sensibilidade e a síntese como perspectivas da geografia contemporânea.

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Publicado

2024-09-28

Edição

Seção

Artigos