TY - JOUR AU - Maynardes Dallabona Fariniuk, Tharsila AU - de Moraes Batista Simão, Marcela AU - José Firmino, Rodrigo AU - Helen Krebs Moreira Braga de Mendonça, Juliana PY - 2020/08/25 Y2 - 2024/03/29 TI - O ESTEREÓTIPO SMART CITY NO BRASIL E SUA RELAÇÃO COM O MEIO URBANO JF - Perspectivas em Gestão & Conhecimento JA - Perspectivas em Gestão & Conhecimento VL - 10 IS - 2 SE - Relatos de Pesquisa | Research Articles DO - UR - https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc/article/view/47105 SP - 159-179 AB - <p>No Brasil, o uso do termo <em>smart city</em> tem sido geralmente adotado por projetos patrocinados por empresas estrangeiras ou desenvolvidos a partir de parcerias público-privadas. A utilização do termo nos projetos não possui uma lógica universal, pois o conceito pode denominar ações nas mais diversas áreas, e ser adaptado para servir a diferentes arranjos sociotécnicos. Essa discussão revela que parece existir certa confusão na adoção do termo <em>smart city</em>. Nesse sentido, este artigo pretende contribuir, de maneira exploratória e panorâmica, para a compreensão de possíveis manifestações de projetos de <em>smart cities</em> apropriados por cidades brasileiras, ante as interpretações e veiculações discursivas do conceito, a partir de diagnóstico das iniciativas assim denominadas nas 100 maiores cidades. Metodologicamente, a pesquisa estrutura-se em coleta de dados baseada em pesquisas por palavras-chave e na categorização de dados de acordo com recortes tipológicos, geográficos e temporais.&nbsp; Os resultados mostraram que as iniciativas brasileiras autodenominadas <em>smart city </em>apresentam-se como ações relativas às mais diversas temáticas, refletindo a amálgama conceitual, e que estão voltadas principalmente para a promoção de eventos e feiras, para soluções de mobilidade e de segurança/vigilância, e para a digitalização de processos da administração pública. A pesquisa indica que os projetos estão, em grande parte, associados a um processo de reestruturação e de atualização de práticas com a utilização de novas tecnologias, e não necessariamente envolvidos com mudanças profundas na estrutura urbana ou no planejamento territorial.</p> ER -