Áreas de contato de populações préhistóricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L.

Autores

  • Fábio de Oliveira Freitas

Resumo

Usando-se amostras arqueológicas de milho – Zea mays, com idades entre 620±60 anos e 990±60 A.P., do Vale do Peruaçu, Minas Gerais, Brasil, resgatou-se fragmentos de DNA desta espécie, os quais foram comparados com amostras modernas e dados da literatura. Três padrões genéticos foram observados, sendo que, geograficamente, um padrão ficou mais limitado à região Andina, enquanto os outros dois aparecem na região das Terras Baixas da América do Sul. Os padrões sugerem pelo menos duas levas migratórias do milho a partir da América Central para a do Sul. Ainda sugere um isolamento entre os tipos das Terras Altas e o das Terras Baixas. Em termos de cultura alimentar, as populações humanas que habitavam o vale do Peruaçu tiveram uma influência cultural muito maior da região Norte da América do Sul, mais do que da região andina.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

Freitas, F. de O. (2006). Áreas de contato de populações préhistóricas, observado através do resgate de DNA de amostras arqueológicas de milho - Zea Mays, L. Revista De Arqueologia, 16(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ra/article/view/1456

Edição

Seção

Artigos