SAÚDE DA VOZ DE CORALISTAS SEM ORIENTAÇÃO VOCAL

Autores

  • Sandra Cristina Wanderley Carmo
  • Geová Oliveira de Amorim
  • Wagner Teobaldo Lopes de Andrade

Resumo

Introdução: A execução do canto exige conhecimentos e atitudes para a manutenção da saúde vocal. Muitos corais são formados por coralistas amadores que, por falta de orientação vocal, podem apresentar queixas em relação à voz e hábitos vocais inadequados, que podem prejudicar o desempenho adequado do canto, assim como a qualidade de vida do coralista. Objetivo: Verificar os cuidados vocais adotados por coralistas que nunca foram submetidos a curso de orientação vocal. Materiais e Método: Foram entrevistados 23 coralistas de três empresas da cidade de Recife/PE, que possuíam, no mínimo, um ano de atuação em canto coral. Resultados: A partir dos resultados analisados, percebeu-se que a queixa vocal mais ocorrente referiu-se à falha da voz nas notas agudas (56,52%), enquanto que o abuso vocal mais referido foi o ato de pigarrear (65,22%). Além disso, 30,43% dos coralistas afirmaram fazer uso de pastilhas como paliativo para a disfonia. A respiração foi relatada como inadequada ao canto por 65,21% dos sujeitos. Apenas 34,78% dos coralistas realizam hidratação em quantidade satisfatória. O aquecimento vocal é realizado por 95,65% dos coralistas, todavia, apenas 13,04% realizam o desaquecimento vocal. Conclusão: Foram identificados diversos fatores que dificultam a manutenção da saúde vocal, apesar de haver a realização de cuidados vocais importantes, como o aquecimento vocal. DESCRITORES: Fonoaudiologia. Distúrbios da Voz. Orientação.

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Publicado

2012-05-24

Como Citar

Carmo, S. C. W., Amorim, G. O. de, & Andrade, W. T. L. de. (2012). SAÚDE DA VOZ DE CORALISTAS SEM ORIENTAÇÃO VOCAL. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 16(2), 167–176. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/11673

Edição

Seção

Pesquisa