INTERSETORIALIDADE E ESF: LIMITES E POSSIBILIDADES NO TERRITÓRIO DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Resumo
Objetivo: descrever os fatores que impedem, limitam e facilitam a intersetorialidade no território de quatro Equipes de Saúde da Família do bairro Jardim Veneza, no município de João Pessoa, a partir da percepção do apoiador matricial. Material e Métodos: Foi utilizada a técnica da análise de discurso com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos com a observação participante através do relato de experiência. Resultados: Os trabalhadores têm entendimento sobre a intersetorialidade, sabem ao que ela se propõe, compreendem que o setor saúde não consegue promover a saúde sozinho. Porém, são facilmente desanimados diante da fragmentação das políticas e da falta de diálogo entre os órgãos da administração pública. Conclusões: As equipes estudadas possuem fatores que dificultam a articulação de parcerias, como a falta de perfil dos profissionais e alta demanda de atendimentos. Outros fatores limitantes são as políticas públicas pouco articuladas. Contudo, a realidade existente no cotidiano de trabalho das equipes de saúde da família evidenciam que a intersetorialidade pode ser ampliada quando todos assumirem o interesse público comum como critério de discurso e prática, utilizando as potencialidades locais, sobretudo a partir da micropolítica. DESCRITORES: Programa Saúde da Família. Promoção da Saúde. Políticas Públicas.Downloads
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Publicado
2012-10-05
Como Citar
Sena, L. A. de, Cavalcanti, R. P., Pereira, I. L., & Leite, S. R. R. (2012). INTERSETORIALIDADE E ESF: LIMITES E POSSIBILIDADES NO TERRITÓRIO DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 16(3), 337–342. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/12803
Edição
Seção
Pesquisa