ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO PÉ EQUINOVARO NA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA
Resumo
alteradas do pé equinovaro na marcha hemiparética da criança com paralisia cerebral tipo espástica, enfatizando a análise cinesiológica da musculatura dorsiflexora. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica realizada por meio de consulta a artigos científicos na base de dados eletrônicos MEDLINE, com os seguintes descritores: “electromyographic”, “cerebral palsy”, “spastic hemiplegic” e “clubfoot”, abrangendo publicações na língua inglesa no período entre 2003 e 2013. Resultados: A revisão dos achados eletromiográficos evidencia que as anormalidades na marcha da criança com paralisia cerebral tipo espástica estão focadas nos músculos distais, e a falta de controle entre flexores plantares e dorsais parece ser a primeira causa de ineficiência na marcha. É mais provável a presença do pé equino devido a propriedades neuromusculares dos plantiflexores: a espasticidade impede o crescimento muscular, causando contraturas e a redução do diâmetro da fibra reduz o comprimento muscular. Conclusão: Constata-se que o pé equinovaro é decorrente da associação de fraqueza do tibial anterior e espasticidade de gastrocnêmios. Como as crianças com paralisia cerebral apresentam movimentos e padrões de ativação muscular anormais, acredita-se que a função da musculatura proximal está alterada em decorrência de atitudes compensatórias, e não patológicas. Na análise clínica e observacional da marcha da criança com paralisia cerebral tipo espástica, a identificação de desvios do posicionamento do pé, bem como alterações musculares associadas, auxilia na compreensão da característica da disfunção, no diagnóstico do movimento, no planejamento da intervenção terapêutica e na avaliação de sua eficácia. DESCRITORES Paralisia Cerebral. Pé Equinovaro. Espasticidade Muscular.Downloads
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Publicado
2016-08-04
Como Citar
MÜLLER, A. B., & VALENTINI, N. C. (2016). ANÁLISE CINESIOLÓGICA DO PÉ EQUINOVARO NA CRIANÇA COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 20(3), 253–258. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/19999
Edição
Seção
Revisão (Integrativa, Sistemática, ou de escopo)