Coloração da Superfície Ocular por Rosa Bengala e o Diagnóstico do Olho Seco

Autores

  • ISABELLA BEZERRA WANDERLEY DE QUEIROGA
  • MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO DINIZ

Resumo

RESUMO Desde 1933, quando em um trabalho pioneiro Sjögren descreveu a coloração da zona exposta interpalpebral por rosa bengala como um sinal característico da deficiência lacrimal, sugerindo que eram coradas células mortas ou desvitalizadas, a positividade desse padrão de impregnação pelo corante vem sendo utilizada como um critério diagnóstico para o olho seco. Material e Métodos: A solução de rosa bengala é instilada no saco conjuntival inferior. Depois de 15 segundos, a conjuntiva é examinada utilizando-se iluminação através de um filtro verde. Admite-se que o corante demonstre dano à superfície ocular ao impregnar-se em células mortas e degeneradas. A intensidade de coloração da zona interpalpebral é quantificada em graus que variam de 1 a 3. Aplicação: A utilização da coloração da superfície ocular por rosa bengala como critério diagnóstico para o olho seco requer um melhor estudo dos possíveis padrões que a impregnação por esse corante pode assumir face à diversidade de causas dessa condição clínica, o que só é possível a partir de uma padronização da técnica do exame e da utilização de método de avaliação que considere a superfície ocular em sua totalidade, e não apenas a zona interpalpebral. DESCRITORES Rosa Bengala. Ceratoconjuntivite seca. Diagnóstico.

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Publicado

2010-03-31

Como Citar

QUEIROGA, I. B. W. D., & DINIZ, M. D. F. F. M. (2010). Coloração da Superfície Ocular por Rosa Bengala e o Diagnóstico do Olho Seco. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 12(1), 95–102. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/4339

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa